[sc:review nota=4]

Lembra da cena final do episódio anterior, com um homem e uma mulher nus, prontos para fazer sexo? Pois é, eles eram mesmo parasitas. E a mulher engravidou! De um bebê totalmente humano, como eu aventei em uma de minhas hipóteses. Faz sentido, o DNA de seus órgãos reprodutores continua sendo humano, já que eles só tomaram o lugar do cérebro. Dito isso, esse episódio é o primeiro da série que não tem conclusão (termina em aberto, só no próximo saberemos o que vai acontecer), o que indica que agora a série vai engrenar em sua história. E sua história é sobre o que, exatamente? Não é sobre parasitas que devoram seres humanos. Eles são parte central da história, mas ela não é sobre isso. Apesar do medo estar se espalhando, não é como se eles estivessem exterminando a humanidade: no episódio é citada a contagem de corpos encontrados esquartejados, e é de apenas 84. Claro que isso não esgota o total de vítimas, pois está ignorando os desaparecidos por terem sido devorados inteiros, os parasitados, os que morreram de outras formas que não esquartejamento (é perfeitamente possível), enfim, mas mesmo assim o número total deve ser razoavelmente pequeno. Como o Migi disse, eles só estão comendo. Não estão aqui realmente para exterminar a humanidade – eles precisam de nós, afinal, como hospedeiros e como comida, pelo menos. Então se a história não é sobre extermínio da humanidade, é sobre o quê?

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