[sc:review nota=3]

Ainda não entendi se os trens são tradicionais, com rodas, ou levitam de alguma forma. De todo modo, pela via parecem ser monotrilhos, mas pelo trem não parecem nada. E em um momento os vilões estão na cabine de comando do trem, mas em outro toda a frente do trem se abre para os passageiros saírem, demonstrando que ele não tem cabine nenhuma. Não faria sentido ter cabine de todo modo já que a condução é remota, então acho que o erro foi ter aparecido uma cabine em primeiro lugar. Consistência é isso aí. Há problemas gritantes também na conexão entre as dominators e Sybil. É tudo futuro, a tecnologia pode ser diferente? Claro, espero que seja. Mas vejo no anime problemas que nunca existiram ou já foram resolvidos pela tecnologia hoje, e certamente não espero que tenham surgido ou ressurgido em um futuro distópico onde a sociedade é regida pela tecnologia. Estou sendo mesquinho, apontando detalhes do cenário ao invés de considerar tudo isso liberdade criativa na condução da história? Estou mesmo. E é um artigo longo sobre isso. Me aguente. Quando a história é boa a gente ignora o som no espaço e a cabeça do protagonista continuar inteira embora ele tenha sido arremessado com tal força contra uma parede que a mesma rachou. Quando ela é ruim, bem, aí todos os defeitos ficam muito mais evidentes. Psycho-Pass 2 pode muito bem ser considerado uma desconstrução do mundo criado pelo próprio Psycho-Pass original, ao levar às raias do absurdo os temas propostos e recursos de narrativa utilizados na primeira temporada. O problema é que isso não parece intencional.

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