[sc:review nota=3]

 

 

Gente, que cama de gato armaram dessa vez! Fico até chateada em notar que as pessoas mais determinadas em conquistar o seu amor são justamente aquelas que não os conquistarão. Ageha e Tsubasa são mais proativos em meio episódio do que Rokudou e Sakura, juntos, o anime todo. Tá certo que só agora ela começou a notar que gosta dele e ainda não fez nada a respeito além de ficar ciumenta, mas tenha dó gente! Se depender dela, as coisas vão ficar nesse vou-não-vou por um longo tempo, sem nem dar um passo adiante e nem querer escutar o que Rokudou tem a dizer. Melhor exemplo de anti-heroína da temporada.

Desta vez, temos dois casos simultâneos: uma garota que assombra um parque aquático, e garotos perdendo o juízo em uma casa mal assombrada. O primeiro é assumido por Sakura e Tsubasa de forma acidental (exceto pelo fato de ele ter se oferecido), e o segundo foi um contrato recebido formalmente por Rokudou à qual Ageha se meteu, tentando transformar tudo num encontro. Eu acho uma pena que o ruivinho esteja caído pela protagonista kuudere, pelo contrário ela seria uma namorada perfeita pra ele. Pena que não posso dizer o mesmo da outra dupla, já que as chances de um garoto empolgado como Tsubasa ter alguma chance de conquistar Sakura são bem pequenas. As duas histórias poderiam ter se desenrolado sem complicações, não fosse pelo fato de os dois locais serem um ao lado do outro – e os protagonistas terem descoberto a respeito do “encontro” um do outro. Os sentimentos negativos acabam afetando a ambos os trabalhos, principalmente o de Rokudou, já que mais e mais garotos são afetados pelo local a medida que o tempo passa. Pior pra ele, que perderá dinheiro. As coisas só melhoram quando uma enciumada Agera ativa um item especial que separa os cinco (Rokumon incluso), mas seu amado e sua rival acabam se encontrando de uma forma ou de outra.

 

Pobre apaixonado iludido.

Pobre apaixonado iludido.

 

O esquema da casa de horrores é simples e inteligente: dão um desconto atrativo pra casais, os caras entram cheios de segundas intenções e, quando as garotas os agarram assustadas, eles se enchem de pensamentos sujos a ponto de suas almas saírem dos corpos. Nesse momento, são puxados por damashigamis (claro), deixando seus corpos vazios e permanentemente com uma cara estúpida. Os próprios Tsubasa e Ageha quase são sequestrados, ao se abraçarem por acidente. O protocolo de sempre, a solução de sempre. O problema é que eles não sabiam que tudo começara com a alma de um garoto perdido, que morrera sem nunca ter um encontro e se divertia perturbando caras na casa assombrada. Claro que ele era inofensivo, mas os damashigamis que o enganaram pra usar seu sistema de pesca de almas não eram. Um problema resolvido, falta o outro.

O fantasma do parque era uma idol que morreu antes de sua estreia, então ela age como se fosse famosa e todos a adorassem. Ela aparece em todas as fotos tiradas no local, por exemplo. Quando descobre que, na real, a galera dali nem sabe quem ela é, a garota surta. Nada que uma missãozinha de cupido não resolva: eles dão a ela uma tarde de idol com os espíritos dos garotos sequestrados, e depois a apresentam ao cara que controlava a casa mal assombrada. Final feliz? Pra Tsubasa e Ageha, sem dúvidas, mesmo que a felicidade deles seja mais falsa do que moeda de 30 centavos. Pros protagonistas, os rolos sentimentais só pioram a cada dia, sem perspectivas de melhorarem por hora.

 

Outra noite mal dormida, Rinne-sama?

Outra noite mal dormida, Rinne-sama?

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