Sim, é verdade! Passarei a cobrir Myriad Colors Phantom World semanalmente aqui no blog a partir de agora. Gostaria de ter começado a escrever antes, mas eu realmente precisei usar a regra dos três episódios nesse anime. Não exatamente para decidir se continuaria assistindo (eu faria isso de qualquer jeito), mas sim para saber se realmente teria algo para falar sobre ele.

Assim como o Fábio disse no artigo de primeiras impressões, Phantom World está longe de ser o que de melhor a KyoAni já fez. Porém, tem sido divertido acompanhá-lo, especialmente pelo evidente esforço em preencher seus episódios com altas doses de “nonsense”. Uma das coisas que me agradaram muito, além do nonsense, foi a estrutura que os seus episódios possuem: no início, sempre são apresentadas “pesquisas” ou “conceitos científicos” que serão utilizados para embasar os acontecimentos que veremos no desenrolar do respectivo episódio; depois vemos isso ser adaptado ou até mesmo desconstruído para causar o efeito cômico desejado. Eu já havia lido algumas pesquisas semelhantes às citadas (aparentemente, gosto de “conhecimento inútil” tanto quanto o Haruhiko…), mas é claro que elas são apenas uma base para o anime (e no sentido mais descompromissado possível da palavra).

Em suma, o que eles fazem especificamente é apenas explicar um conceito e depois usar muitas drogas teorias misturadas, para tentar deixar o público meio pirado mesmo. Então é melhor a gente evitar questionar a parte “científica”, por enquanto, e partir para o que de fato aconteceu nesse mundo psicodélico estranho até agora. Vamos lá?

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O humor do grupo e as relações entre eles melhoram ou pioram conforme eles conseguem dinheiro pra passar mais um dia vivos. Faz sentido, é assim na vida real – quando começa a faltar dinheiro famílias se desestruturam e melhores amigos que moram juntos saltam no pescoço uns dos outros. É tão lugar-comum que é usado como mero dispositivo de enredo em diversas histórias. Em Grimgar, pelo menos até agora, isso não é apenas um truque mas parte importante do que faz a história (junto com a questão moral, que comentei no artigo anterior, e com a amnésia dos personagens, da qual falei já nas primeiras impressões).

Os garotos estão tentando viver juntos, sem lembrar de onde vieram e encarando uma perspectiva de futuro moralmente questionável. Isso resume Grimgar – pode ir lá falar pro seu amigo que ainda não está convencido a assistir para ver se isso o tira da inércia. Sobre o tema principal desse episódio e desse artigo, já há uma boa quantidade de desafios para famílias ou para melhores amigos viverem juntos, como nos exemplos que eu dei. E completos desconhecidos então?

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