Começo o artigo sobre esse episódio difícil com uma amenidade e um mea-culpa: ontem, dia 30 de março, foi aniversário de Megumi Hayashibara, a veterana dubladora que está fazendo um excelente trabalho como Miyokichi em Rakugo Shinjuu. E eu só descobri isso já durante a madrugada. Tivesse sabido de antemão teria me esforçado mais para que esse artigo tivesse ido ao ar ontem, que é quando ele deveria ter sido publicado de todo modo. Seria uma boa forma de dizer “feliz aniversário”, não seria?

Na correria e no consequente cansaço para escrever o Guia da Temporada de Abril (já leu?) e para assistir Batman vs Superman (tinham mesmo que lançar o filme em uma virada de temporada de animes?), acabei atrasando esse artigo. Desculpe. Outra consequência de eu ter assistido o filme dos heróis da DC foi ter me lembrado de muita coisa daquela editora, incluindo o juramento de um dos meus personagens favoritos, o Lanterna Verde (sou velho e meu preferido é o Hal Jordan) e que quase se encaixa nesse episódio:

“No dia mais claro, na noite mais densa” é seu primeiro verso. E não dá para dizer que esse episódio foi literalmente de seu “dia mais claro” (o Sukeroku voltar ao rakugo) à sua “noite mais densa” (a morte dele e da Miyokichi)? Se o juramento parasse por aí estaria perfeito. Mas lógico que ele não termina assim, ele é um voto heroico de combate incessante ao mal. A própria mensagem positiva já o torna incompatível com o episódio, mas mais do que isso, a dicotomia bem versus mal que é comum em histórias de heróis não faz o menor sentido em uma história tremendamente humana como Rakugo Shinjuu. Não há vilões a quem culpar, nem heróis para nos salvar.

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Uma temporada acaba, outra temporada começa! Gostou da temporada de janeiro? Vai sentir falta de algum anime dela? Ou está ansioso para que ela acabasse logo, por não gostar ou por estar esperando muito por algum anime dessa temporada? De um jeito ou de outro, aqui estamos!

E devo dizer que essa temporada está cheia de slice of life e comédias. E pensar que em outubro do ano passado eu estava desesperado com a falta de animes desses gêneros. Há também várias continuações e spin-offs, alguns muito aguardados, além de um punhado de adaptações e originais que estão criando bastante expectativa.

Se essa é a sua primeira vez aqui no Anime21, seja bem-vindo! Aqui nós publicamos basicamente artigos acompanhando semanalmente alguns animes da temporada, dê uma olhada no histórico do blog. Em começo de temporada espere por artigos de primeiras impressões de vários animes caso esse guia não seja suficiente para te convencer.

Que venha a temporada de abril de 2016!

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Finalmente todas as dúvidas sobre o passado foram respondidas com um extenso flashback sobre Migiwa e Reoko. É uma tragédia comum: uma amizade destruída por desejos egoístas, ainda que bem intencionados. Se alguém ainda achava que a Reoko era uma vilã a essa altura da história, certamente deve ter revisto sua opinião.

Ou não. Ela é um caso de vilã do tipo heroína caída que enlouqueceu e é capaz de jogar no lixo até mesmo seus ideais se for em nome de sua vingança pessoal. De todo modo, mais do que nunca, eu sinto pena dela. Compaixão mesmo.

Restou ainda um bocado de dúvidas sobre a política mundial, o Guy, a Kaoruko, a origem dos burankis e da Ilha do Tesouro, e outras coisas menores. Tudo isso fica para a segunda temporada que ainda não tem data para sair, mas eu aposto que virá em julho. Essa boa primeira temporada foi o treinamento de ferro de Azuma e seus companheiros, cortesia do time Reoko, que roubou a cena em quase todas as ocasiões em que apareceu.

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A história de Phantom World finalmente entrou em um arco! Todos comemoram!!! \o/ E fez isso de uma maneira tão incrível que me arrisco a dizer que esse foi simplesmente um dos episódios mais empolgantes que vi nessa temporada inteira!!! (E juro que tentei, mas não estou conseguindo conter os meus pontos exclamação… desculpa! Hehe). Aconteceu tanta coisa nesse episódio e em nenhum momento elas pareceram intempestivas, pois todas faziam parte de um desejo que eu tinha desde quando comecei a acompanhar esse anime! Como por exemplo: ver um Phantom utilizando seus poderes para propósitos malignos! Todos os Phantons que tínhamos visto até agora, não faziam mal aos humanos e quando suas atitudes colocavam alguém em risco, era geralmente por alguma coincidência, afinal sua intenção inicial sempre possuía um caráter totalmente inocente. Além disso, tivemos uma resposta concreta sobre a utilidade daquele dispositivo misterioso (que vem aparecendo desde o segundo episódio…); houve uma explicação mais completa sobre o que é um Phantom; e ainda uma bela “deixa” para nos estimular a especular sobre a existência da Ruru!

Se você, assim como eu, passou o episódio inteiro repetindo mentalmente: “Isso! Era exatamente isso que eu queria ver!”. Sinto muito estragar o seu momento de emoção, mas devo lembrá-lo que o próximo episódio já é o último. É… eu sei… revoltante, né?! Por que não começaram esse arco pelo menos na metade do anime?! Se não possuíam material suficiente da light novel ainda, por que não deixaram para produzi-lo em outra temporada?! Parece que alguém errou feio no planejamento… Apesar disso, esse episódio mostrou que o anime tinha potencial sim para estar entre os melhores da temporada! Isso se tivesse sido adaptado da maneira correta, é claro. Bom, o que fazer agora? Dizer: “mal feito, feito!” e fingir que os outros episódios vão sumir da memória do público, e então vai todo mundo ajudar a alavancar as vendas e implorar por uma continuação?! Hum… não sei não ein. Só sei que eu não deveria estar me preocupando com isso agora e que temos muita coisa bacana para analisar nesse episódio, então chega de enrolação e vamos ao que interessa!

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Acabou! Finalmente tudo foi resolvido, e tudo significa tudo, e resolvido significa resolvido mesmo! Um episódio com enredo muito bem escrito que sem apelar para a tragédia ou coisa que o valha deu a devida consequência que o anime inteiro vinha sugerindo que seria necessária para quebrar o ciclo de mortes. Redimiu o que me pareceu o pior erro do episódio anterior, transformando-o em estratégia brilhante. Como todo bom mistério entregou um final racional mas ao mesmo tempo o episódio foi bastante emocional.

Boku Dake ga Inai Machi pode não ter sido tão incrível quanto eu achei que seria, o arco do segundo retorno à infância do Satoru me pareceu arrastado demais, mas mesmo assim é, na minha opinião, o segundo melhor anime da temporada, atrás apenas de Rakugo Shinjuu que ainda tem mais um episódio pela frente. O que você achou? Abaixo, o que eu achei:

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O anime cheio de “mistérios” chega ao fim sem revelar alguns de seus próprios mistérios. Sem revelar alguns mistérios levantados nesse próprio último episódio! Mas os mistérios sempre foram instrumentais para o enredo, nunca necessariamente importante em si mesmos – tanto que a maioria deles, sinceramente, é uma porcaria. Alguns além de ser uma porcaria eu sequer me importo com os personagens envolvidos.

E a música? Que música? Bom, esse episódio finalmente brindou a audiência com uma apresentação completa, bonita, mas até chegar aqui era só um detalhe. E quer saber? Nesse episódio foi só um detalhe também. Mas um detalhe importante para agradar a audiência, que esperou o tempo todo para ver isso.

Um anime de mistério cuja audiência esperou doze episódios para assistir uma apresentação musical? Então talvez o anime não fosse nem sobre uma coisa nem sobre a outra…

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Eu não estou. Digo, estou, mas preferiria não estar. Está chato pra caramba. O anime está contando três linhas narrativas ao mesmo tempo, e nenhuma delas é satisfatória. No episódio anterior o núcleo do Tosaki pelo menos parecia interessante, houve uma pista de que poderia ter algo mais ali. Mas nesse episódio…

O Satou está fazendo o que se espera do Satou, e ainda não fez nada de verdade, está esse tempo todo “planejando”. Tá legal pra caramba ver ele e seus comparsas ajins dentro de um galpão entre uma mesa e um furgão falando sobre como eles querem explodir a coisa toda.

E o Kei? Ele obteve sucesso em inutilizar o personagem com mais potencial que o anime introduziu depois dos eventos iniciais. E o que ele próprio faz é se fingir de bom menino pra enganar um bando de velhos em um vilarejo no interior, do qual ele não tem a menor intenção de ir embora. Você lê o mangá? A adaptação está sendo fiel? Se estiver me avise por favor, que daí eu já sei que não vou comprá-lo.

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Esse episódio teve duas partes completamente distintas entre si, sendo uma delas interlúdio da outra e uma forma muito boa de resolver o último conflito da Mary sem desperdiçar um inimigo muito poderoso e formidável para o grupo inteiro. Embora tenham sido partes distintas elas são tão bem relacionadas e bem desenvolvidas que não achei isso prejudicial ao enredo como um todo. Funcionou.

E aproveito para comentar o quão burro eu sou. Só nesse episódio eu entendi porque eles descem para níveis maiores: é uma mina, afinal de contas, é subterrânea pois, os níveis crescem de cima para baixo. Mas mantenho o que disse no artigo anterior: esse mundo tem uma mecânica quebrada. Como assim em uma mina com mais de dez níveis o chefe aparece logo no quarto? Se Grimgar for um jogo, é um jogo muito ruim. Contra todas as evidências, sou forçado a acreditar que Grimgar não é um jogo. Ou é um jogo em modo nightmare.

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Cowboy Bebop é um dos meus animes favoritos desde que eu o assisti pela primeira vez. E eu assisti pela primeira vez o filme, no cinema (ele passou no cinema!), a série para TV eu só assisti alguns anos depois. O Shinichiro Watanabe é um diretor incrível. Quem me acompanha deve se lembrar que eu assisti Samurai Champloo, também do Watanabe, no começo do ano e escrevi um artigo sobre ele. Só elogios. Já me estendi demais!

A Nave Bebop é um blog sobre muito mais do que apenas Cowboy Bebop ou as obras do Shinichiro Watanabe, hehe. E é um excelente blog que eu já recomendava a quem me perguntasse antes mesmo de formalizar uma parceria – e é uma honra para mim criar essa parceria agora. A Thais, sua autora, escreve muito bem e tem uma bagagem cultural muito boa que ela compartilha com seus leitores em seus artigos. E ela jura que é muito legal – não a conheço pessoalmente, mas pelo blog não tenho porque duvidar.

De todo modo, esse artigo é um teste: se ela for legal mesmo aposto que nem vai se importar de eu ter encontrado essa ilustração do Milo Manara que ela está usando atualmente de cabeçalho em seu blog (e que eu nem sabia que era do Manara) e remontado ela apenas para ficar melhor no meu cabeçalho de artigo!

Vá visitá-la logo, space cowboy!