Olá, pessoas! Aqui é a Tamao-chan! Como vão?

Estou aqui para dar mais ênfase àquela aposta que havia feito há duas semanas, sobre Amaama to Inazuma! O anime é a adaptação do mangá com o mesmo nome, o qual história e arte são feitas pela autora Amagakure Gido. Ele é um seinen que está sendo publicado na revista good! Afternoon desde fevereiro de 2013, e conta a história de um professor chamado Inuzuka Kouhei e que cuida sozinho de sua pequena filha, Tsumugi, de cinco anos, após a morte de sua esposa. A adaptação deste primeiro episódio foi muito bem feita, o que dá vontade de ver mais de uma vez. Animação muito fluida e bonita, e os traços da autora se destacam na obra. Maravilhoso.

O episódio se inicia com a Tsumugi acordando, enquanto Kouhei dormia debruçado em sua mesa. Ela até tenta alegrar o dia de seu pai, mas acaba pisando em algumas provas e teve que sair rapidamente dali. O pai, atencioso e fofo, cuidou da filha da maneira que podia, para levá-la ao jardim de infância, até mesmo deixa a Tsumugi ver Garotas Mágicas (Magi Girl no mangá, que é cópia de Precure), mas aí nós vemos um problema: ele não sabe cozinhar nada. Naaaaaada. Nadica de nada. Todos os dias eles se alimentavam de comidas prontas, inclusive o professor Inuzuka usa essas refeições rápidas para fazer o obentou da filha.

O episódio no início mostra também o quão Kohei é ocupado, tendo que conciliar os cuidados com Tsumugi e seu trabalho, e até mesmo mostrou uma foto de quando tentou fazer comida para a filha e ela detestou. E, mais para o meio do episódio, nós temos as flores de cerejeira que foram mostradas em um jornal qualquer lá do anime. Os dois resolveram ir juntos, já que o evento de vê-las desabrochando não é muito comum. Chegando lá, e tentando procurar um lugar para assistir, e até mesmo para relaxar, os dois encontram Iida Kotori.

Ela estava comendo onigiris enquanto chorava, dizendo que o gosto estava muito bom mas, na verdade, era porque a mãe tinha combinado de encontrá-la ali e não conseguiu chegar a tempo por causa de suas obrigações. Tsumugi foi muito atenciosa nesta parte, pois toda criança pergunta para as pessoas o porquê delas chorarem, e inventam de fazer várias perguntas, principalmente se a comida estava gostosa de montão (\o/), e o pai dela correu preocupado, achando que ia incomodar a menina. Kotori, vendo que Tsumugi queria comer algo muito gostoso, ofereceu o cartão do restaurante da sua mãe, para eles irem a qualquer hora.

Na volta para casa, Kouhei diz que precisa comprar mais comidas prontas para eles comerem, tanto à noite, quanto no dia seguinte, e a filha fica hesitante em dizer que queria um tipo de comida diferente quando ele pergunta. Voltando para casa, no dia seguinte,  ele percebeu, com tristeza, que a filha só comia aquele tipo de comida, já que ele não sabia cozinhar nada. Então, decidiu ligar para o telefone que estava no cartão que a Kotori lhe entregara e resolveu ir correndo para lá, sem deixar a menina terminar de dizer o que queria. Essa cena foi tão boa, que até mesmo o professor decidiu ir cantando com a filha a música das Garotas Mágicas.

Chegando lá, a Kotori falou que o restaurante estava fechado, pois sua mãe estava ocupada. Vendo a tristeza na cara dos dois, ela resolve fazer por si própria pelo menos uma tigela de arroz (essa parte achei meio tensa, tanto no anime, quanto no mangá, porque, pô, pensa bem, arroz puro! Só. Arroz. Puro. Purinho. Sem nada mais. -q). E ela ainda é tão inexperiente que pede dicas para a sua mãe por mensagem de celular, porque ela não ia fazer um arroz em uma panela qualquer, e sim em uma de barro! E, Inuzuka vendo que podia haver algo de errado, foi checar o que estava acontecendo. E percebeu isso mesmo: a dificuldade de fazê-los ficar ficar satisfeitos com sua comida.

 

 

No fim, Kotori (que estuda no colégio onde o professor dá aula) conseguiu fazer o bendito arroz e todos ficaram satisfeitos. Inclusive Kouhei, que quase chorou quando viu a filha comendo algo que não era da loja de conveniências (que foi uma cena emocionante mesmo, já que ele fazia tempo que ele havia visto aquilo depois da morte de sua mulher). Por fim, Kotori os convida para ir comer com ela mais vezes porque, na maior parte das vezes, fica sozinha no restaurante.

O anime foi muito bom, e espero que continue no mesmo passo que está. Adorei a abertura e o encerramento. Pena que só terá 13 episódios, não conseguirá cobrir tudo o que está acontecendo até agora, e estou torcendo para que tenha uma segunda temporada, mas acho difícil, já que o mangá ainda está em produção, e precisa dar mais espaço para a produção de mais capítulos. Mas é isso aí, gente. Espero que tenham gostado da matéria e do episódio, e até a próxima. o/

  1. Este primeiro episódio de Amaama to Inazuma, conquistou-me completamente, eu pelo trailer e da tua outra matéria que fizeste sobre a adaptação deste anime, eu já sabia que ia gostar, mas nunca pensei que fosse gostar tanto (um montão como diz a Tsumugi sobre o sabor da comida). Este anime junto com Re-life, na minha sincera opinião são os melhores até agora, mas se Amaama to Inazuma continuar a ter episódios tão bem feitos como foi este primeiro episódio, vou segui-lo religiosamente todas as semanas e possivelmente irei ler o mangá. Agora quanto ao primeiro episódio, gostei de tudo, desde da introdução da Tsumugi no inicio do episódio e do seu pai até à introdução dos outros personagens ao longo do episódio, eu não estava enganado sobre o que tinha dito sobre os seyuus envolvidos neste anime, só no primeiro episódio provaram ser excelentes, um anime só fica completo quando tem seyuus decentes. Quanto à animação não tenho muito a dizer, não é acima da média, mas também não é uma animação nível lixo (basta reparar na fluidez nos movimentos da Tsumugi que ficaram muito bem feitos e as expressões faciais também). Gostei da opening e da ending, mas aquilo que mais gostei deste anime foi a demonstração de carinho entre pai e filho (quem não babou arco íris, quando a Tsumugi quando acaba o seu obento e vai ter com o seu pai que está a dobrar a roupa e ela lhe dá um beijo para o animar, já que ele parecia triste), gostei bastante da cena onde o pai da Tsumugi vê o seu rebento a comer comida caseira e emocionar-se foi uma cena muito bonita.
    Se bem, que ninguém merece comer arroz puro, sem acompanhamento nem nada, arroz sozinho não enche a barriga.
    Como sempre uma excelente matéria Tamao-chan.

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