Malevolência é o que eu emano depois de assistir esses episódios. Não, a história continua boa, mas em algum momento eu achei que o estúdio Ufotable tivesse superado sua incapacidade em escrever roteiros. Que nada. Só parecia assim porque a história era boa mesmo. Mas veja só: teve um episódio só de epílogo; dois episódios do Berseria, que serviu como um background muito distante para o anime; um episódio inteiro nos esgotos ensinando o Sorey a usar seus poderes recém-adquiridos como Pastor. E por aí vai. A maioria dos episódios foi bastante fechada, e assim a história progrediu de forma mais ou menos linear, com escala crescente de conflitos (e com o Berseria socado no meio).

Então em apenas dois episódios aconteceu tudo isso o que aconteceu: a guerra está começando e a princesa Alisha decidiu intervir (teve até toda uma cena de sala de guerra dela reunida com uma personagem conhecida, uma recém-apresentada e um monte de anônimos planejando tudo isso), a Alisha e a Rose tiveram um combate meia-boca e a Rose passou de assassina a seguidora da princesa, descobrimos que existe uma forma anterior ao dragão, chamada Draco (da dublagem eu escutava algo mais parecido com “dragon papi”, mas isso é ridículo demais), e que um desses era o responsável pela epidemia em Marlind – resolvida com o Sorey derrotando-o e depois purificando o lugar todo o tanto que pôde, existe um tipo de serafim chamado normin, e eles são mais fracos mas têm o poder de fortalecer os serafins normais (e são bichinhos fofinhos), e estou esquecendo de citar alguma coisa? É claro que estou.

Aconteceu mais coisa em dois episódios do que nos oito anteriores. O velho problema de ritmo do Ufotable. O lado positivo é que a história é boa.

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