Olá, pessoal! Aqui estou eu, mais uma vez, trazendo mais um artigo de Uchouten Kazoku para a Sessão Vintage! Embora seja um anime que não é lá muito conhecido, faço os artigos com todo o esmero possível!

Bom, chegamos ao quinto episódio, e quem assistiu sabe que Yasaburou corre um certo perigo nas mãos do Clube da Sexta-feira! Como Benten e os outros “deuses da sorte” seguem a tradição de comer tanukis toda sexta-feira no fim do ano, o protagonista arteiro tem certa ideia do que pode acontecer com ele e sua família, até porque quem foi o culpado de estraçalhar a câmara interna, perder o leque e ainda fugir da assustadora Benten, não é mesmo?

E não temos só isso. Houve o encontro de Yasaburou com a sua “noiva”, a mesma que gosta de Yajirou, seu irmão, e além das sete transformações do tanuki, também houve a história de Hotei contando sobre uma tanuki que tinha medo de trovão. Como ela havia dito para o seu filho, “foi graças ao Yodogawa você ter vindo a este mundo”.

Bom, e como quem viu os episódios anteriores sabe, a família Shimogamo passa por sérios problemas. A eleição do próximo Nise-emon está chegando e os conflitos internos só estão aumentando. A família Ebisugawa não larga do pé deles, muito menos o Yasaburou deixa a Benten e o Akadama-sensei de lado, trazendo mais encrenca. Apesar dos apelos de sua mãe para não se aproximar deles, ele acaba não desistindo, se metendo em mais problemas, como o do Cedro Demoníaco que causou o problema na coluna de um dos mais influentes tengus, impossibilitando-o de voar, e ser responsável pela aniquilação da câmara interna, além da perda do leque da Benten. Bom, as coisas nem eram dela para começo de conversa, mas como Akadama quer sempre agradá-la, acaba presenteando-a com o que ele acha que ela irá gostar. Mas vamos deixar isso para outra hora, certo?

Bem, e aí, mesmo tentando fugir, se esconder e transformando-se em daruma(um daqueles bonecos vermelhos que usamos para fazer pedidos, pintando-se um dos olhos para fazê-lo e pintando o outro como forma de agradecimento. Para mais detalhes, clique aqui), Benten o descobriu através de algumas dicas dos irmãos Ebisugawa, embora a Kaisei estivesse com ele e não soubesse de nada. Ela sabia que Yasaburou tinha corrido de medo de ser pego, e foi o que aconteceu. Com tantos tengus de preto em volta e uma mulher assustadora a comando de um grupo de seis assalariados que comem cozido tanukis, é impossível não ter medo.

E não é que a apresentação do Yasaburou fez um sucesso entre os colegas da Sexta-feira? Depois de uma incrível luta por um pedaço de carne entre ele e Hotei, ainda teve esse ponto a mais, e o professor Yodogawa ainda contou uma história sobre ter salvo ninguém mais, ninguém menos que sua mãe. Por isso que ela havia dito que foi graças a ele que teve a oportunidade de nascer, e deveria estar incrivelmente grato. Mas não tem apenas isso. Apesar de ser convidado para ir outro dia comer com o Clube, também disse que come tanukis alegremente por os acharem fofinhos. Ao final de tudo isso, Benten ainda disse que gosta muito de Yasaburou, repetiu que gosta tanto que poderia até comê-lo, mas que, se comesse, ele desapareceria(o que é óbvio). O que acontecerá daqui para frente?


SESSÃO DOS SETE DEUSES DA SORTE!

Bom, a primeira deusa, a Benten, eu já expliquei no primeiro post. Agora vamos com muito mais!

O primeiro deus citado foi Jurojin, que no Clube da Sexta-feira é um agiota. Ele é o deus da felicidade, da longevidade e da boa sorte. Ele é o Deus da sabedoria e é comumente apresentado como um homem velho com um chapéu com uma longa barba branca segurando um cajado.

O segundo deus é Fukurokuju. Tanto ele quanto o Jurojin não foram apresentados. Ele é o deus a longevidade e da sabedoria. Seu nome é composto pelos ideogramas fuku (felicidade, sorte), roku (riqueza) e ju (vida longa). É mostrado com uma testa muito elevada. Ele é representado com uma longa barba branca, trazendo na mão um cetro (saku) sagrado ou um bastão onde esta pendurado um pergaminho (makimono) contendo as escritas da sabedoria mundial. É também considerado um deus da ecologia, porque geralmente é retratado junto de uma garça tipo grou (tsuru), uma tartaruga ou um veado. Esses animais são na verdade símbolos de longa vida.

O terceiro é o Ebisu. No Clube ele trabalha na alta administração de um banco em Osaka. Ele é o deus da sinceridade. Representa honestidade e trabalho. Ele é o protetor dos pescadores, navegantes, comerciantes e da saúde das crianças.

O quarto é o Bishamon, que no Clube é o presidente de um hotel. Ele é  um dos quatro guardiões do budismo, usa trajes de guerra e segura uma lança em sua mão, às vezes com uma roda do fogo (halo). A esse deus chinês muitas funções são atribuídas, mas na maior parte apresenta-se como um deus da guerra, distribuidor da riqueza. O tesouro nesse caso são os ensinamentos de Buda. Ele é o promotor dos missionários das palavras de Buda e nesse sentido tem atribuição de guerreiro. Protege contra os demônios e contra as doenças. É o guardião do ponto cardeal Norte.

O quinto é o Daikoku, que no Clube é um proprietário de um restaurante de Kyoto. Ele é o protetor das colheitas, além de ser representado por uma figura alegre. Também é representado como um homem gordo que traz prosperidade, riqueza, fartura e da produção; sendo patrono dos fazendeiros. Aparece em pé, sobre sacos de arroz, sorrindo, e traz na mão um martelo de madeira (a cada batida faz surgir moedas de ouro). Simbolicamente a martelada representa trabalho.

E o sexto deus apresentado é o Hotei, que no Clube da Sexta-feira é um professor universitário, além de ter sido a mesma pessoa que salvou a mãe de Yasaburou. Hotei é o senhor da magnanimidade, da generosidade humana. Vive rindo, sempre de bom humor, e por isso mesmo, traz saúde e felicidade, pois está sempre satisfeito com o que tem. Geralmente é representado com uma enorme barriga e roupa caindo pelos ombros. Seu abdômen avantajado não simboliza a gula, pelo contrário, é símbolo da satisfação.


Agradeço a todos que estão acompanhando os meus artigos para a Sessão Vintage! Até o próximo post!

Comentários