Demorou um pouco para que o Andrew aparecesse novamente, porém eu não gostei tanto dele quanto da primeira vez. O episódio foi bem legal, cheio de cenas engraças protagonizadas pela Akko, mas no fundo acho que me decepcionei um pouco com a história.

Tudo está indo bem lentamente, mas uma coisa que não vai mudar nunca é o fato de que a protagonista de Little Witch Academia não vai se cansar nunca de se enfiar no meio de uma confusão.

Logo de cara, quando falaram da abelha, eu já imaginei o que iria acontecer. Fazia tempo que o Andrew não aparecia e não era de se surpreender que justamente ele fosse picado pela abelha cupido. É bem clichê, eu sei, mas esse anime acabou ficando um pouco assim no geral. Eu particularmente gosto, porque é algo leve de assistir, mesmo que às vezes eu me sinta um pouco frustrada pelas coisas estarem indo em um ritmo totalmente lento.

Pena que não foi uma declaração real.

Quando reclamo disso, do fato de estar lento, estou me referindo ao fato de que, mesmo estando no décimo episódio, não aconteceram muitas coisas realmente importantes. Acabamos tendo um monte de histórias bobinhas sobre as aventuras desastrosas da Akko em busca de seu sonho, de se tornar uma Shiny Chartiot.

Será que ela consegue?

Eu sei que o anime ainda tem muita coisa para nos mostrar, porque simplesmente ainda tem muitas informações que, ao meu ver, precisam ser explicadas com mais calma.

Acredito que ainda vamos ter bastante episódios assim, iguais a esse, mas penso que aos poucos a ‘história principal’ vai se resolvendo. Lá no fundo eu passo cada semana torcendo para que a Akko melhore quanto as questões mágicas e consiga se tornar uma boa bruxa, porque seria totalmente frustrante que o anime terminasse sem que ela conseguisse chegar pelo menos perto do seu sonho.

A vida é cheia dessas coisas…

Enfim, claro que ela se meteu em mais uma confusão, mas quem não gostaria de ir em uma festa como aquela? Todo mundo gosta de comida gostosa, e parece que isso não faltou por lá, sem contar que eu ia adorar ver o Andrew de perto, pelo menos um pouquinho. Além de que toda aquela ideia de ser uma Cinderella por algumas horas é, de certa forma, até engraçado.

Voltando ao ponto sobre eu ter me decepcionado, Andrew parecia ser um cara legal em sua primeira aparição, porém nesse episódio ele só pareceu um cara idiota, muito semelhante a Diana. Talvez seja um mal de pessoas influentes, de famílias tradicionais, apenas para manter a pose, porém meu ‘amor’ por ele, que tinha nascido no outro episódio, diminuiu consideravelmente.

Ele definitivamente é um bobo seguindo e acatando tudo o que o pai diz, mesmo que isso tenha um pouco de sentido. Acabar com as bruxas não é uma ideia muito sensata, penso, inclusive, que é meio exagerada.

Por ser algo que se passa de geração em geração, eu não acredito que vá ser algo que alguém simplesmente consiga exterminar. Se ele não começar a mostrar suas opiniões de verdade para o seu pai, vai acabar se tornando exatamente como ele, apenas por achar que é o que o pai quer. As pessoas não precisam ser tão extremistas como o pai dele deseja. É possível sim ser bem sucedido e ter hobbies bobos, mesmo que eu ache que tocar piano não seja uma coisa tão boba assim.

A Sucy foi quem ferrou com tudo.

No final, acho que a culpa foi da Sucy. Ela gosta de ver tudo dando errado, por isso acabou soltando a abelha cupido. O pior é que ela sempre sai por cima de tudo. Imagina se ela fosse inimiga das meninas, o que poderia acontecer? Eu não iria querer nem chegar perto dela.

Pelo menos a Lotte acabou tendo um admirador, mesmo que ela tenha recusado o encontro. Acho que isso ainda vai virar algo maior, e talvez o Andrew assuma ter algum sentimento pela Akko também, apesar de que no momento considero ele um cara idiota. Ela merece coisa melhor, mas todo mundo sabe que a chance do anime acabar com esse clichê é enorme.

Ela é uma gracinha.

No mais, só espero que não fique naquela enrolação que muito animes ficam quando tem um casal, deles se gostarem e se odiarem e acabarem nunca assumindo nada. Ficar até o final para não acontecer literalmente nada é um saco. Por favor, que Little Witch Academia não termine assim.

Até semana que vem!

  1. OLha, eu não tinha grandes expectativas sobre este anime (que é mais voltado para um público mais jovem pré-adolescente) mas estoua adorar (por variados motivos que demoraria algum tempo a esplanar). Seja como for, o intuito da série, alem de ser passar um bom bocado de forma leve e engrçada, não é desenvover uma história de amor ou fazer com que a Akko se torne na melhor feiticeira de todos os tempos. A série aproveita essas ideias para ir, ao longo dos episódios, ensinando valores importantes na formação do carácter das pessoas. Talvez por isso não pareça que a “trama” se desenvolva rapidamente.
    Neste episódio 10, o pretexto da festa na mansão do príncipe, menino rico de filhas abastdas e influentes, serve mais uma vez para sublinhar a importância de seguirmos os nossos sonhos e de acreditarmos que são possíveis, independentemente da classe social a que se pertença. O Andrew é o exemplo típico do filho vítima das ambições dos pais e dos sonhos que os pais têem para os filhos (em vez de deixarem que sejam os filhos a descobrirem os seus próprios sonhos) e reflecte o que acontece amiúde nas nossas sociedades. É compreensível que, desta forma, sob pressão e tentando agradar ao pai, o Andrew se proteja sob uma capa arrogante, petulante e fria. O veneno da abelha-cupido serviu para abrir uma porta de esperança, permitindo que a maluquice saudável e esperançosa da Akko contaminassem Andrew. Gostei particularmente desse aspecto, dessa pequena semente que ficou a germinar lá no fundo do Andrew.
    Bem sei que a série é de 2017 e que este comentário é tardio, mas poderá ser uma boa oportunidade para revê-la sob um novo prisma. Para mim, o melhor episódio foi o 9º, que se passa maioritariamente no interior da Sucy (uma das duas amigas da Akko), a ideia de que uma pessoa tem várias facetas diferentes que se podem até revelar contraditórias (as várias Sucys diferentes dentro da Sucy) é desenvolvida de forma brilhante e muito divertida.

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