Olá leitores! Aqui estou eu a comentar mais um episódio de Sakura Quest.

À medida que a Koharu se conforma com a ideia de trabalhar por um ano como rainha, ela começa a se adaptar à rotina e aos moradores daquela pacata cidadezinha do interior. A protagonista pode até ter sido um pouquinho teimosa ao não se conformar com o fato de ter que cumprir o contrato de um ano como rainha a fim de revitalizar uma pequena cidade, mas ela descobriu que pode contar com as pessoas locais, especialmente quatro mulheres jovens, que fizeram amizade rapidamente com Koharu.

No episódio 2 foram apresentadas as outras mulheres que irão receber destaque junto da Yoshino neste anime. No episódio de estreia, além da protagonista, conhecemos um pouquinho da Shiori, que trabalha no departamento de turismo da pequena cidade de Manoyama. Ela é uma pessoa positiva que sempre está com um sorriso no rosto e ama sua cidade natal.

As outras garotas são:

  • Sanae Kouzuki: ela foi procurada por Koharu e Shiori para fazer um site a fim de venderem mil caixas de manju (um doce popular no Japão). Ela se mudou para Manoyama antes de Yoshino, e no final do terceiro episódio ela é nomeada pela rainha como “ministra do TI” (tecnologia da informação).
  • Maki Midorikawa: ela foi atriz e participou de uma série de TV, mas ela não gosta quando falam a respeito desse assunto. Ela está sempre disposta a ajudar e sabe fazer várias tarefas e também tem um irmão.
  • Ririko Oribe: Ririko ou Riri-chan é uma garota tímida e com dificuldades de comunicação. Ela parece viver trancada no quarto e gosta de coisas relacionadas ao oculto. Ela tem intimidade com Shiori.

Yoshino se depara com alguns questionamentos como: se realmente vale a pena voltar para Toquio, ou se a cidade grande é mesmo um lugar com grandes oportunidades. Ela, como boa parte dos jovens, tem o fascínio pela cidade grande achando que lá é o paraíso das oportunidades, onde qualquer sonho pode se realizar. Mas a realidade não é bem essa. A própria Yoshino se mudou para a cidade grande devido ao marasmo do interior e mesmo assim não conseguiu emprego em Tóquio.

Como rainha de um reino fictício, que tem como propósito reerguer o turismo de uma cidadezinha, Yoshino teve que aprender mais sobre os moradores daquele local e saber o que eles pensam sobre a cidade. Ela pode ser apenas uma forasteira mas se ela se sentir parte daquele local, ela pode fazer a parte dela que está no contrato e contribuir para a revitalização daquele lugar.

Finalmente a protagonista decide ficar na cidade e com a ajuda do povo ela irá não só descobrir o quão importante é Manoyama para os seus moradores, mas também irá conhecer mais a si mesma e descobrir que não é só nas grandes cidades que se encontram oportunidades e que uma vida num lugar simples, como o interior, não é tão ruim como ela pensa.

Por fim, nesse dois episódios comentados vimos os primeiros desafios que a “rainha” Koharu enfrentou, como ter que vender uma quantidade absurda de manjus (que acabou fracassando) e se apresentar num festival de mascotes. Certamente muitos desafios aparecerão e ela contará com a ajuda das outras garotas e com as pessoas locais.

Manju delicioso

Obrigado a todos que leram este artigo e até a próxima!

  1. Estes dois episódios de Sakura Quest, não me desapontaram em nada. O anime está a cumprir aquilo que prometeu e isso para mim, é um factor bastante bom e positivo. Vou começar pelo episódio 2,que é aquele que tem mais coisas para falar. Que ideia foi aquela do velho fanático por chupacabras, de comprar mil manjus com um aspecto horrível. A pobre da Yoshino, desesperada para sair daquele fim de mundo, caiu da cilada do velho, quando esta apostou com ele que conseguiria vender aqueles manjus todos em uma semana. Claro que numa cidade rural, isso seria impossível, mas ao menos, vimos a nossa protagonista pouco motivada se uniu ás outras garotas, para tentar vencer a aposta. Eu gostei da programadora, o estúdio P.A Works costuma deixar as personagens de óculos bem bonitas. Aquela garota que tinha feito papel de detective de um programa de tv, é bem mais simpática e colaborativa do que eu imaginava. Aquela garota, filha da casa de doces, também é bastante amiga e ajudou bastante a Yoshino. A Shiory nem é preciso dizer nada, ela é um doce e gosta bastante da Yoshino. No final a protagonista, não conseguiu vender os manjus todos, mas ao menos ganhou novas amigas, além que parece que já se conformou que terá que viver um ano no campo.
    Já o terceiro episódio, também foi interessante, mas não teve nada de especial. Dou destaque aquele discurso sincero que a Yoshino fez sobre aquela cidade, de que é rainha. Eu acho que a Yoshino está a mudar de opinião aos poucos e agora que arranjou amigas, tal tarefa de ficar um ano no campo, não parece tão má. Além que a Yoshino teve um acontecimento feliz no passado naquela cidade. Aquele personagem do ónibus é muito engraçado, nuns momentos é músico, noutro já é pintor. São estas coisas que deixam Sakura Quest tão agradável de assistir. ´
    Como sempre, mais um excelente artigo Flávio. Vai ser uma honra acompanhar os teus artigos deste anime, durante ps próximos 6 meses.

    • Primeiramente obrigado pela participação! Vender manjus com aquela aparência feia de Chupacabra é uma péssima estratégia de marketing, outro detalhe interessante é que o velho encomendou os doces tendo em vista que uma famosa idol, já falecida, fosse a garota-propaganda, ou melhor dizendo a rainha daquele reino fictício a fim de revitalizar a cidadezinha. As personagens femininas da história são simpáticas, o que no gênero slice of life, conta muito.

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