A Nina está tentando inventar a bomba atômica. Em que pese ser curioso que ela ainda não tenha sido inventada (na verdade parece que sequer técnicas de refino de urânio em escala suficiente para uma bomba foram inventadas), não é nenhum espanto que, caso uma dessas venha a surgir no anime, seja através do gênio de inimigos do Japão. A única ironia é que pelo menos parte do processo de desenvolvimento se dê em solo japonês ocupado.

Mas fugi do tema que eu próprio me propus e que observei nesses dois episódios. Coletivismo e individualismo. E sim, eu escrevi ocidental mesmo que no anime a oposição ao Japão venha de Britannia, mas é porque Britannia não existe e está lá apenas como um substituto para uma potência estrangeira ocidental genérica. A Inglaterra é apenas um dos bons candidatos para isso e foi a escolhida como molde. E não vá me dizer que não concorda que em maior ou menor grau a valorização da individualidade, da ação individual e do mérito individual não é disseminada por todo o ocidente?

Só não consegui descobrir ainda se Code Geass critica o Japão, o ocidente, ou se tentou propôr um caminho intermediário. O que você acha?

Ler o artigo →