A primeira queda foi na temporada anterior, né? Quando ela perdeu os poderes concedidos pelos deuses. Isso é mencionado nesse episódio inclusive – diz Joana que perdeu os poderes quando matou um deus. Ela matou um deus? Minha memória da primeira temporada está confusa, confesso, não me lembro disso. Lembro dela tentando usar sua arma divina e ela não funcionando porque os deuses não são estúpidos e não dão para os humanos armas que possam lhes fazer mal. Mas nem lembro se foi nesse momento que ela perdeu os poderes. Enfim, não importa.

Esse episódio e esse artigo são sobre a segunda queda da Santa Cavaleira.

Como esperado, todos os problemas dela começaram com a ascensão de Charioce ao trono. Ou seria mais correto dizer o coroamento de Chris como Charioce XVII? Desde que nos entendamos, tanto faz, suponho. E desde o começo, Charioce prometeu livrar a humanidade do jugo de deuses e demônios. Analisando apenas o contexto e o significado do que ele disse, quem poderia discordar? Passara-se apenas três anos do desastre do quase despertar do Bahamut. Os demônios o urdiram e os deuses foram incompetentes para impedi-los a tempo. Se eu vivesse em Anatae, se eu fosse um humano naquele mundo, eu com certeza concordaria 100% com o discurso de coroamento do rei. Mas isso já é algo mais do que sabido no anime a essa altura; o problema não é o bom discurso de Charioce, mas seus métodos.

E os métodos do rei já estavam bem definidos desde o começo. Charioce atacava os deuses quando Joana ainda era a capitã dos Cavaleiros de Órleans, para o desgosto dela e apesar de todas as suas queixas. A resposta do rei? Ou está comigo, ou está fora. Joana preferiu sair. Foi nesse momento que Kaisar, pobre Kaisar, assumiu. Não vou dizer algo como “se nem Joana pode fazer algo …” porque isso seria supor que ela tivesse algum poder. Não tinha. Charioce não estava disposto a conceder sequer um centímetro, como aliás ele é até hoje, com o agravante que Joana já não tinha mais o controle pleno sequer sobre sua Ordem. De fato, ela poderia ser muito forte e talentosa, mas sem os poderes divinos estava longe de ser a mais poderosa ali. Manteve-se na liderança porque tinha alguns apoios importantes e era respeitada por alguns, mas não todos. Mesmo sem a intervenção do rei talvez ela não tivesse durado muito em seu cargo – a diferença é que não necessariamente seria expulsa da tropa. Kaisar, por outro lado, até onde viu-se pelo menos conta com o respeito de seus homens, coisa que só começou a perder recentemente com o caso do “demônio esfarrapado”. Então havia algum motivo, ainda que minúsculo, para Joana acreditar que a Ordem estaria melhor sem ela.

Fora da Ordem dos Cavaleiros de Órleans, Joana tornou-se uma camponesa. Ela deve ter sido camponesa antes de se tornar cavaleira também, porque não basta ter força para saber cultivar a terra, há uma série de conhecimentos específicos que ou você sabe, ou alguém te ensina, ou você morre de fome porque não tem a menor ideia do que fazer. É apenas coerente, não é? Que a Joana D’Arc de Bahamut fosse uma camponesa, assim como a do mundo real de quem ela empresta o nome. Tenho a vaga impressão que talvez tenham dito isso dela na primeira temporada inclusive. Enfim. Ela já tinha o hábito de orar aos deuses (ou mais especificamente, a um deles, Miguel) naquela época. Quero dizer, claro que sempre teve, não é? Mas poderia ter desistido em algum momento e retomado. Não foi o caso. E foi em um momento de oração que a virgem (acredito que ela fosse virgem) engravidou. Na verdade, parece que ela não engravidou, mas simplesmente deu à luz ali mesmo. Mágica. Depois disso, ela ficou feliz como nunca havia sido. Joana, talvez pela primeira vez em muitos anos, não se via como portadora de uma missão que é muito maior do que si mesma.

Joana D’Arc era apenas uma mãe. Vivia feliz com seu filho, ignorando que talvez houvesse um propósito maior na existência daquela criança. Ela não queria nem saber. O pequeno El era apenas o filho dela, e ela era apenas a mãe dele. Enquanto isso o rei continuava com suas reinações, e numa dessas ocasiões Sofiel acabou indo parar na casa de Joana, fugida dos cavaleiros negros de Charioce. Joana reconheceu imediatamente a divindade assim que a viu e tentou protegê-la, apenas para ser subjugada e salva pelo seu filho. E aí sim as coisas ficaram bem ruins. Já havia sido dito que ela entregara seu filho para a escravidão para escondê-lo, e esse episódio mostra como.

Joana D’Arc corta as asas do próprio filho para protegê-lo

Quão doloroso deve ter sido para Joana separar-se de El! Quão doloroso deve ter sido cortar as asas do próprio filho! O olhar compreensivo da criança, seu esforço para sorrir depois de tudo feito e acabado, devem ter partido ainda mais o coração da mãe. E depois de ouvir toda essa história é claro que a bobalhona da Nina caiu em prantos. Sempre positiva, quando uma guarda faz chacota dela dizendo que nunca ninguém escapou daquela masmorra, ela nem percebe a malícia que lhe fora dirigida e apenas comenta como ela e Joana serão as primeiras! E o episódio acabou aí. Chega logo, Rita!

  1. Este episódio, foi um autêntico trem dos sentimentos. Eu sempre gostei da Joana, desde a primeira temporada, mesmo quando ela ficou com o típico papel de mulher vulnerável na fase final de Bahamut. Vê-la a ter esta segunda queda, a meu ver bem pior que a primeira, deu até pena da personagem. Antes de falar mesmo do episódio, vou responder às tuas questões em aberto que deixaste em aberto no parágrafo introdutório. A Joana não matou um deus, pelo menos directamente, ela no penúltimo episódio da primeira temporada, quando ela estava transformada em um demónio (tal como o Favaro estava), o deus Micael, protector dela, tentou salvá-la como o antídoto que a Rita tinha feito. Mas só que aqui, a Joana ainda estava fora de si e esfaqueia o Micael com uma espada demoníaca, matando-o sem querer. Mas o Micael antes de morrer perdoou-a e ainda lhe pediu desculpas, por não a ter ajudado quando aquel Rei porco a condenou à fogueira. O Micael morreu feliz, pois conseguiu salvar a sua maior devota e mulher que amava. E se formos a ver bem, a Joana quando foi abandonada pelos deuses e foi condenada à fogueira, já não tinha as bênçãos divinas que a ajudavam a combater os demónios.
    Mas passando ao episódio, aquele rei Charioce é desprezível, a forma como ele se auto coroa na cerimónia de coroação já demonstrou um pouco do verdadeiro Charioce. Além que ele já na cerimónia de coroação já parecia estar entediado com a vida. Eu acho que ele nunca gostou da Joana, durante a cerimónia de coroação, a Cavaleira Joana foi a única que não demonstrou medo, tanto que o olhar dele se cruzou com o dela umas duas vezes e a Joana nunca demonstrou medo nem obediência. Se um súbdito (neste caso a Joana) não estava de acordo com o rei, o rei iria fazer de tudo para lhe estragar a vida, neste caso o Charioce fez pior, ao expulsar a Joana do comando dos Cavaleiros de Orleans e da capital, deixou esta na miséria (algo vergonhoso de se fazer a uma heroína do povo). E não bastando isso, o Charioce sente prazer em provocar sofrimento na ex-santa Joana D´Arc, tudo porque esta, não abdicou das suas crenças religiosas, em prol do desejo de extermínio dos deuses e demónios do Charioce.
    A Joana D´Arc na primeira temporada sofreu muito, principalmente quando um certo demónio faz a cabeça do Rei de Anatae contra a Joana e este a condenou à morte na fogueira por heresia. Esse mesmo Rei, era tão porco e fraco, que não quis ouvir as palavras da Joana, nem do próprio povo que sabia que a Santa Joana era inocente, ao ponto de matar os civis que estavam do lado da Santa Joana. Foi compreensível que ela tenha cedido às palavras do demónio que a incriminou, afinal ela estava a ser condenada de um crime que não tinha cometido, além de estar a sofrer por estar a ser queimada viva. Esta foi a primeira queda da Joana, mas este episódio 10 mostrou a segunda queda da Joana (o teu titulo do artigo condiz perfeitamente com o que se viu neste episódio). Já se sabia que a força da Joana e sua habilidade de usar a espada e a lança advinha das armas divinas que possuía mais o apoio divino dos deuses. No preciso momento em que os deuses a abanaram, ela ficou mais fraca, mas ainda capaz de lutar. E isso viu-se neste episódio, aquela parte em que os cavaleiros de Orleans com a Joana na dianteira foram ajudar um vilarejo que estava a ser atacado por demónios e a Joana e seus cavaleiros supostamente terem matado todos os demónios, uma garota vai ter com a capitã Joana e lhe oferece umas flores. Esta cena foi muito bonita, por tudo o que representa, mas como se sabe, naquele mundo nem tudo parece o que é, um mostro que estava escondido nas ruínas de uma casa ataca a Joana. A Joana por pouco não foi morta nesta parte, sorte dela de estar com o elmo na cabeça, mas a pobre garota não escapou. A Joana depois de passado um tempo depois de ter levado um golpe de demónio na cabeça, acorda e ainda se lembra dos últimos momentos daquela pobre criança que lhe ofereceu flores. Mesmo com o Kaisar a confortá-la e tal, acho que ela nunca se perdoou- por ter sido incapaz de salvar aquela criança. Nesta fase já tudo estava mal para o lado dela, mas depois de ela ter ouvido a conversa daqueles três cavaleiros que estavam a zombar das capacidades dela como líder dos cavaleiros de Orleans, ela percebeu que já não estava em plena capacidade de exercer aquele cargo. Aquele cavaleiro de óculos, foi cobarde por ter exigido um duelo com a Joana, pois sabia que ela ainda estava a se recuperar. E esse cavaleiro foi maldoso com a Joana, pois quando viu uma brecha na defesa da Joana, atingiu-a com a espada no mesmo local onde o demónio a tinha atingido, fazendo com que ela caísse. Mas o Kaisar e o Diaz, os únicos fieis à Joana perceberam as intenções desse cavaleiro e o Diaz convidou-o a duelar com ele. Pelos visto esse cavaleiro de óculos não era tão forte, como se fez parecer quando lutou de forma desigual contra a sua capitã, já que ele mal conseguia defender os golpes do Diaz.
    Mas quando as coisas começam a correr mal, começa tudo a correr pior, o rei Charioce convoca a Joana para exigir a esta que se una à sua causa ou então ela seria expulsa daquele reino. A Joana sempre foi devota dos deuses, fez muitos milagres e salvou o povo daquele reino, grande parte por causa dos poderes que os deuses lhe concederam. Ela não estava de acordo com as acções do seu, rei,principalmente a parte de de destruir e saquear os templos dos deuses, ela própria chegou a dizer isso na cara do rei. Mas como o Charioce estava pouco se lixando para aquilo que ela pensava, ele deu-lhe duas escolhas, ou ela ajudava-o a derrotar os deuses ou seria deposta do seu cargo e seria expulsa daquele reino. Claro que a Santa Joana, nunca iria contra os seus ideais, afinal ela mesmo não tendo a força de antigamente, ainda se considerava uma cavaleira e acima de tudo uma devota. Tive muita pena dela, quando ela foi expulsa da cidade, como se fosse menos que um humano, depois de tudo o que ela tinha feito por aquele reino. O próprio Kaisar e o Diaz estavam revoltados com aquela situação. A verdadeira Joana D´Arc, era camponesa, devota fervorosa, ao ponto de fugir dos campos para ir à igreja da sua cidade. Por isso achei bem normal, a Joana do anime, saber cultivar e trabalhar a terra. Notou-se que a vida do campo era bastante pesada, mas ainda assim a Joana não perdeu a sua fé. Eu já desconfiava que a gravidez da Joana seria uma gravidez imaculada (ela devia ser virgem, só assim para ela dar à luz um ser divino), bem dito bem feito. Aquela criança, foi a última prova de amor, que o Micael deu para ela. O El já nasceu num estado bem avançado de crescimento, mas não me admira ele próprio nasceu de forma divina. A cara da Joana, quando olhou aquela criança que saiu da barriga dela, foi bem marcante. Parecia aquela cara que as mães, fazem quando vêm os seus filhos depois de nascerem. Ela criou aquela criança, como uma verdadeira mãe, ela tratava de forma excelente o El, a tal ponto do El adorar a sua mãe. Mas mais uma vez, na vida da Joana, nada corre bem, durante muito tempo, ela teve o infortúnio de uma anjo caída, ter chegado à sua porta. E esta anjo era nada mais, nada menos que a Sophiel, que estava a fugir dos cavaleiros negros. Dai se começar a perceber, a atenção e carinho que o ela tem pelo El. A Joana devota como é, nunca iria deixar uma divindade desamparada, mas ela ao fazer isto, comprometeu o seu esconderijo e a sua vida e a vida do seu filho. A forma como os cavaleiros negros, atacaram a Joana, ao ponto de um destes lhe dar um murro, só prova que aquele rei Charioce é podre, ele quer obter o poder e o controle das pessoas pela força. Mas como o episódio todo, tinha sido só sofrimento a parte dos feels ainda estava por chegar. A parte em que a Joana, se esconde dos cavaleiros negros, num edifício de venda de escravos, e a única forma que vê de salvar o seu filho, é profanar os corpos dos demónios mortos que lá estava, para camuflar o seu filho, foi de partir o coração. O estômago que ela teve nesta situação, mas os feels estavam longe de acabar, a Joana corta as asas do seu filho,e o El olha para ela e sorri, como sinal de compreensão de tudo o que a sua mãe estava a fazer por ele. Acho que esse sorriso e olhar de compreensão devem ter deixado marcas dolorosas na Joana. O El deve ter ficado traumatizado, já que ele nunca mais falou depois deste acontecimento.
    A Nina, como coração puro e bobo, ficou emocionada coma a história da Joana e decidiu-se que ia ajudá-la ao ponto de fritar que elas iam fugir daquela prisão. Aquela guarda foi má, a coita da Nina, não percebeu a malícia das palavras daquela guarda lhe tinha dirigido. Mas como ela é positiva e não percebeu a maldade naquelas palavras, disse que elas seriam as primeiras.
    Ansioso para o próximo episódio, quero ver a Rita com mais tempo de tela.
    Como sempre, mais um excelente artigo de Bahamut Fábio.

    • Fábio "Mexicano" Godoy

      Esse episódio é muito pesado com a Joana. E o inferno dela ainda não acabou, não é? Mesmo depois de reencontrar seu filho no Céu. Quanta ironia.

      O que será que se sucedeu do cavaleiro que a maltratou durante o treinamento? Não me lembro de jamais tê-lo visto além desse episódio. Terá apenas se retirado ou sido expulso? Fico realmente curioso. Mas acho que ele nem chegou a ter um nome, então não deve ser importante.

      Charioce já era quem era quando chegou ao trono e já tinha o plano que tem, isso era previsível. Eu continuo morto de curiosidade para saber o que o tornou assim – e o que exatamente é “assim”. O que explica a força dele? Como ele chegou ao poder? Qual a origem dos Cavaleiros de Ônix? Como ele descobriu sobre os planos para o Dromo? Por que odeia tanto demônios e deuses? Quero dizer, vá lá, odiar os demônios é compreensível, mas os deuses? Não que a Gabriel ajude, mas tanto assim?

      A essa altura só estou torcendo para a Joana não precisar cortar mais uma vez as asas do filho…

      E feliz aniversário =)

      • Sim, este episódio de Bahamut deixou-me sem palavras. A Joana de Bahmut, tal como a verdadeira Joana da nossa história, parece ter nascido para sofrer. Ela desde que se tornou devota dos deuses a sua vida, tem sido uma jornada de longo e duro inferno. Mesmo agora,que ela reencontrou o seu filho no céu, o inferno está longe de terminar. A ironia do destino é cruel quando quer.
        Esse cavaleiro que maltratou a Joana durante o treinamento, deve ter sido morto, numa das guerras do Charioce ou então foi expulso da ordem dos cavaleiros de Orleans pelo DIaz, que não gostou nada, como ele se comportou com a capitã da ordem.
        O Charioce é o típico filho bastardo do rei, ele sente revolta pela forma como o seu pai, o tratou a si e à sua mãe. E se bem de lembras na primeira temporada, aquele rei era podre, execrável, só sabia desdenhar dos deuses, fornicar e viver a chorar e a pedir socorro ao retrato da sua mãe. Claro que esse rei, deve ter tido rebanhos de bastardos, o Charioce foi apenas mais um para ele. Mas o Charioce deve ter ganho um ódio mortal pelo seu pai, quando este deve ter matado a sua mãe, afinal na nossa história houveram réis que mandavam matar as esposas, concubinas e amantes em geral, quando estas tinham muitos filhos bastardos (o exemplo mais famoso é o de Henrique VIII de Inglaterra, que mandava decapitar as esposas, tudo porque o Papa não lhe passava o divórcio, mas isto é outra história).
        Eu compreendo o ódio do Charioce pelos deuses, não nos podemos esquecer que estes, ajudavam o rei de Anatae na primeira temporada, com armas místicas e tecnologia avançada (como os gigantes de pedra e os dragões). Tudo isto, para os humanos, fazerem o seu trabalho, na terra (que neste caso era combater os demónios). Os deuses não queriam saber dos humanos para nada (excepto o Micael), ao ponto de fazerem vista grossa, às barbaridades que aquele rei porco fazia, sendo o pior o acto de tentar queimar a protegida dos deuses na fogueira, por motivos fúteis como a inveja.
        O Charioce deve ter chegado ao poder, através da eliminação dos outros filhos bastardos do seu pai e com isto deve ter começado a planear uma estratégia para roubar tecnologia proibida aos deuses. Ele deve ter começado a agir, quando os deuses se estavam a reorganizar depois de terem combatido o Bahamut. O Charioce aproveitou-se disso e começou atacar os templos dos deuses.
        O Dromo parece-me muito como tecnologia perdida de um povo bem mais avançado, que os deuses provavelmente devem ter eliminado, já que eles não gostam de concorrência. O Dromo e a tecnologia das armaduras dos cavaleiros de Onix é muito perigosa já que consome a vida os seus usuários. O Charioce odeia os demónios, pois eram estes que na primeira temporada, estavam sempre a atacar a cidade de Anatae e gerando terror nas pessoas.
        Mesmo assim espero que o Charioce morra, mas antes de morrer se redima de tudo o que fez de mal no seu reinado.
        A Gabriel é uma loba debaixo de uma pele de cordeiro. Ela é má e cínica, ela é completamente o oposto do Micael que fazia de tudo para manter uma relação harmoniosa entre deuses e humanos.
        A Joana ainda tem um longo caminho, para percorrer e com a sorte dela, vai ser bem sofrido.
        Mais uma vez obrigado.

      • Fábio "Mexicano" Godoy

        Agora a Joana só pode confiar na Nina pra cuidar do El, pelo menos por enquanto.

        Do Charioce não sabemos a história, será que ele se importava mesmo com o rei anterior? Com sua mãe? Até agora a única pessoa com quem ele quase se importa, me parece, é o capitão dos Cavaleiros de Ônix. O passado dos dois parece ter algo em comum.

        E eu também certamente entendo porque alguém se revoltaria contra os deuses nesse mundo. Por um lado eles ajudavam sim, é verdade, mas por outro não se importavam tanto quanto queriam fazer parecer, e dependendo de como se interprete, dá pra considerar que na verdade estavam apenas usando os humanos em sua guerra pessoal contra os demônios. Uma aliança com desequilíbrio de poder muito grande entre as partes é sempre complicada.

        Sobre o Dromo, a Gabriel disse, não foi? Que é tecnologia de um outro povo que existiu antes dos humanos existirem. Capaz mesmo de terem sido aniquilados pelos deuses (ou pelos demônios, ou por ambos, ou pelo Bahamut…).

        Não quero que o Charioce morra não! Ele tem que pagar pelos crimes dele em vida. Uma vida de penitência e arrependimento, no qual seu único consolo será, provavelmente, a companhia da Nina, que no fundo é uma garota simples e não se importará com uma vida desse tipo. Seria um final bonito e a protagonista ficaria feliz.

        O que será que a Joana ainda pode fazer além de caras tristes, hein? O próprio filho já saiu de baixo da asa dela. El está muito novo para entrar na fase rebelde, mas provavelmente podemos agradecer os escravistas e a Gabriel por isso.

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