Depois de mais uma semana sem episódio novo, saiu o décimo primeiro! E eu estava preocupado por causa da notícia da falência do estúdio Artland, que está produzindo o anime. Antes de tudo, fiquemos calmos: apesar dos atrasos esse episódio onze saiu e o doze irá sair também – apenas no final do mês, infelizmente (sem dúvida porque os atrasos imprevistos fizeram Sin: Nanatsu no Taizai perder o slot horário na grade de transmissão da emissora de televisão e precisaram arranjar outro), mas vai sair. De todo modo, esse anime é uma co-produção com outro estúdio que não me recordo agora, o que sem dúvida ajuda, e o presidente do Artland veio ontem à público dizer que não é verdade que o estúdio esteja falido. As dívidas são enormes, mas estão buscando alternativas. De todo modo, não espere nada novo da Artland por um bom tempo, e considere-se sortudo por Sin: Nanatsu no Taizai ter um destino melhor que Gangsta – que foi simplesmente interrompido, sem finalização e sem lançamento de home-vídeo, quando o estúdio Manglobe, que o produzia, faliu. Ufa!

Eu planejava escrever sobre Belial nesse artigo, mas eu já fiz isso no artigo do episódio nove, Pois é, eu esqueci, mas com a loucura da virada de temporada e o atraso no lançamento desse episódio, eu me perdoo. E agradeço sua paciência. Ao artigo, então?

Belial na verdade é Satanael, um anjo que caiu muito antes de Lúcifer, e porque era Lúcifer a líder das Sete Virtudes Celestiais e foi quem proferiu a condenação, Belial jurou vingança. Mas ora, a coitada não sabia que quem a havia condenado tinha sido o próprio Deus que ela tanto acreditava estar ajudando. Dizer o quê? A vaidade arrogante só pode mesmo se tornar num pecado. E ela dizia antes e agora que só fazia o que todo anjo deveria fazer: conseguir devotos para Deus. O problema é que ela escolheu antes fazer isso do jeito errado, com promessas de milagres fáceis que acabaram transformando os homens em pecadores. Belial condenou muita gente ao Inferno. E ela ainda acha que esteve e está certa. Talvez esteja?

As Sete Pecados se libertam dos castigos nos quais foram lançados por Belial

Quero dizer, Lúcifer faz o oposto de Belial, em praticamente todos os sentidos. Ao invés de tentar agradar a Deus, se opôs a ele quando achou que seus planos para a humanidade eram insensatos. Ao invés de converter almas em troca de presentes divinos, ela busca salvar verdadeiramente as pessoas – mesmo que tenha se tornado um demônio. Quero dizer, à rigor, ela não salva ninguém, mas redime seus pecados e, ao fazer isso, as pessoas tornam-se menos devassas, pervertidas, desviantes. Isso foi visto em vários episódios. E mesmo assim Lúcifer também foi condenada.

Belial derrotada, cercada por Lúcifer, Maria, e as rainhas demoníacas

Daí que Lúcifer esteja convencida de que Deus apenas brinca com os anjos, e daí ela já tê-lo chamado noutro episódio, se não me engano, de criança mimada. É uma forma de explicar esse comportamento errático, de fato. Uma hora quer uma coisa, outra hora quer outra. Faz muito sentido. Acho que isso ainda não é uma explicação satisfatória, porém, a um episódio do final, não acredito que teremos nada muito melhor do que isso. Não estivesse o estúdio à beira da insolvência seria possível sonhar com uma segunda temporada, mas nas circunstâncias que se impõe haver uma boa luta contra Miguel no último episódio já será digno de comemoração.

Agora é esperar até o final do mês, quando sairá o derradeiro episódio doze.

Astaroth apesar de tudo continua se preocupando com Belial

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