Depois de sua estreia com muitas críticas, e após obter uma nota inferior a 5 no MyAnimeList, The Reflection chegou ao seu segundo episódio. Diferente da maioria, o anime está se saindo muito bem para mim, tanto pela sua premissa quanto pelo visual, que se tornou uma das principais reclamações. Mas vamos ao que interessa.

Pra começar, foi revelado que o acontecimento que deu origem aos “refletidos” na verdade impactou o mundo todo. Parecia que a história iria focar apenas em Nova York, porém várias partes de mundo foram mostradas e pode ser que também explorem os heróis de lá. Além disso, tivemos uma nova cena com aquelas garotas japonesas que apareceram também no primeiro episódio. Ou elas também foram atingidas por aquela névoa e vão desenvolver poderes, ou, na verdade, elas são as quatro garotas que cantam o encerramento. Inclusive, eu não tinha comentado no último artigo, mas aquela música destoa totalmente da proposta, então deve estar lá por algum motivo, assim como Sky Show.

E falando no sucesso dos anos 1980 em Los Angeles, eu resolvi pesquisar, já que eu nunca ouvi falar dela. Na verdade, Sky Show não existe na vida real, aparentemente, ela é uma canção original do anime, o que faz bastante sentido. Além disso, o que me chamou mais atenção foi o fato do próprio cantor estar na animação, e logo como um dos heróis. Achei essa ideia genial, pois justifica a escolha da música no primeiro episódio, e, provavelmente, ela será tocada muitas outras vezes.

Ainda sobre o episódio anterior, The Reflection repetiu os mesmos frames para contar as cenas de um ponto de vista diferente, o que ficou bem interessante. Isso também serviu para justificar as ações do personagem, além de incluir agora a dinâmica entre ele e a equipe, que parece ser um ótimo alívio cômico. Também preciso reafirmar aqui a semelhança de I-Guy com Homem de Ferro, assim como sua aparência lembra o Tony Stark.

Isso é muito Homem de Ferro

Outro personagem que me chamou atenção foi X-On, o cara que me lembra os X-Mens e tem o poder de copiar as habilidades dos outros. Isso já havia sido explorado anteriormente, mas agora ficou claro. Mesmo que a relação entre ele e a garota stalker não tenha ficado definida, acredito que os dois ainda podem trabalhar juntos. Ele pode ser o Instituto Xavier que ela precisa, ajudando a controlar seus poderes.

Parece que ele também copiou os poderes do Homem-Aranha

Outra referência aos X-Mens está em uma das primeiras cenas do episódio, com o discurso do personagem em chamas. Ele me pareceu o próprio Magneto falando sobre o preconceito que existe com os mutantes, ou melhor, os refletidos. O anime deve seguir por essa mesma via, com essas pessoas que desenvolveram poderes tramando algum plano para se vingar dos humanos. Ainda não está muito claro o que eles pretendem fazer, mas é interessante como existem apenas dois heróis e todo o resto é vilão. Por conta disso, a garota stalker pode ir para o lado negro da força para aprender a controlar os poderes, já que foi rejeitada.

Tá aí um cara que não precisa de uma mãozinha

Por fim, e não menos importante, tivemos a aparição de Stan Lee como um personagem. O que mais me surpreendeu é que ele não está do lado dos mocinhos. Aposto que ele deve estar envolvido com o evento que deu origem aos refletidos, mas ainda não sei exatamente como. Além disso, se o personagem em chamas é o Magneto, ele é o próprio Professor Xavier, com poder de telepatia e tudo.

Além da crítica em relação ao visual de The Reflection, outra reclamação das pessoas no primeiro episódio foi a falta de carisma dos personagens, pois eles simplesmente apareciam, lutavam e acabava. Acredito que esse problema foi resolvido agora. I-Guy se tornou um personagem bem carismático, X-On é o misterioso que combate ao crime nos becos e a garota stalker é a heroína em ascensão, e vai ser interessante acompanhar o desenvolvimento dela. Eles serão os três pilares desse anime, que está se saindo melhor do que imaginei.

O artigo fica por aqui, nos vemos na próxima semana e Excelsior!

Wraith é um borrão

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