Charlotte é um anime produzido em 2015, pelo P.A works. A história se passa em uma realidade alternativa onde uma pequena porcentagem de crianças, ao atingir a puberdade, começa a manifestar estranhos poderes. O enredo gira em torno dos membros do conselho estudantil da Academia Hoshinoumi, encarregados de encontrar os adolescentes que, assim como eles, despertaram poderes.

O personagem principal, Otosaka Yuu, era um desses jovens com poderes, que os usava para se sair bem na sua vida acadêmica/social. Isso muda quando Tomori Nao aparece, e ela e seu companheiro de escola convencem Yuu a entrar na Academia Hoshinoumi.

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[sc:review nota=3]

Nem todas as histórias são escritas pelo sentido literal que elas têm. E não é como se isso fosse uma novidade: a humanidade transmite histórias sem pé nem cabeça (mitos, fábulas) oralmente desde que aprendeu a falar. O que importa não é a história em si, seu enredo e personagens, mas a mensagem que ela passa. Mesmo em ficção onde a história importa, quase sempre há um significado que a permeia e no fundo independe dela. Mas Charlotte é do tipo que a história não faz sentido, então não se preocupe com isso e se foque apenas no que você pode aprender com Charlotte.

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[sc:review nota=3]

Não é possível. Eles acabaram de perder um membro importante (tecnica e emocionalmente), outras duas pessoas foram parar no hospital, tudo por causa de um plano ruim que eles sabem que foi ruim, e como respondem a isso? Com um plano ainda pior! Muitas vezes pior! Cretino! Irrealizável! O Cebolinha deve fazer parte do braço brasileiro da organização do Shun e ele ocupa o cargo de “bolador de planos”. Ou isso ou o seu Manual dos Planos Infalíveis foi distribuído para todos os membros e eles o usam como referência.

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[sc:review nota=2]

Andei escrevendo em vários artigos sobre Charlotte que eu não sabia o que esperar do episódio seguinte, não por haver um grande mistério, suspense, ou várias possibilidades empolgantes ou pelo menos interessantes, mas porque não havia nada mesmo. Todos os elementos do enredo costumam estar razoavelmente resolvidos ao final de cada episódio, e eu sempre fico com aquela sensação de “tá… e agora?”. E sei que não sou o único, tanto já conversei sobre isso com outras pessoas quanto já li outros artigos dizendo essencialmente o mesmo: ainda que não seja exatamente episódico (apenas o primeiro punhado de episódios foi), Charlotte nunca constrói tensão para o episódio seguinte, nunca termina um episódio com uma deixa ou gancho empolgante (ou pelo menos com um gancho chato que seja). E já falei o bastante sobre isso. É ruim, é chato ser assim, Charlotte tem história pra contar (pense retrospectivamente e se lembre de quanta coisa já aconteceu nesse anime!) mas não faz um trabalho decente ao contá-la. Isso gera desengajamento que permite a manifestação de um problema tão grande ou até maior, e é dele que vou falar nesse artigo.

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[sc:review nota=4]

Após o fim do episódio anterior eu já sabia como seria a solução para todos os problemas: o Yuu ia roubar o poder de viajar no tempo de seu irmão Shun e voltaria para salvar a Ayumi. Eu não esperava duas coisas: um flashback contando toda a aventura do Shun (porque eu não me importo com isso) e que um episódio (menos, se descontar o flashback do Shun) fosse suficiente para todos serem felizes de novo. Talvez eu esteja perdendo alguma coisa, e há uma ou duas coisas que ainda não se encaixam direito, mas talvez seja só Charlotte sendo Charlotte e terminando o episódio sem nenhuma deixa e sem nenhum conflito importante ainda esperando para ser resolvido.

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[sc:review nota=4]

Se eu disser que há vários episódios atrás (nos primeiros mesmo) eu já tinha pensado na hipótese de haver alguém com poder de viajar no tempo? Eu sei que é convenientemente demais eu dizer isso só agora, então não acredite em mim se não quiser. O anime teve dois momentos distintos: uma sequência de episódios fechados, meio cotidianos, do “adolescente poderoso da vez”, e depois a grande tragédia da Ayumi. Eu sempre tive mais o que falar e não quis correr o risco de pagar de bobo por lançar uma especulação com fundamento tão frágil. Por isso agora eu pago de bobo por não ter falado nada antes. Oh, bem.

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[sc:review nota=5]

Dessa vez foi Yuu quem salvou o dia. Aliás, ele salvou muito mais do que o dia. Ele salvou o irmão da Tomori, e a própria, de um círculo do inferno que já durava anos em suas vidas. Bem menos dramático, ele também salvou, de certa forma, a cantora Sara Shane. Pode não ter sido grande coisa, mas tenho certeza que além de ter se divertido aquele dia teve um significado especial para uma artista como ela. E mais importante, ele salvou a si mesmo.

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[sc:review nota=4]

Yuu faz uma jornada até a porta do inferno mas é resgatado antes de atravessar. Ele esteve sob controle desde que entrou no colégio Hoshinoume, mas nunca deixou de ser a pessoa horrível do primeiro episódio. Talvez eu esteja sendo severo demais com ele, não sei ainda se o acho uma má pessoa ou se ele apenas é imaturo demais e tende a tomar decisões péssimas quando deixado à própria sorte (antes de ser abordado pela Tomori, ele descobriu seus poderes sozinho e assim sozinho decidiu o uso que daria a eles). Sendo Charlotte um anime adolescente, tendo a acreditar na rota da imaturidade. Já a Tomori … ah, a Tomori é bastante diferente.

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[sc:review nota=2]

O episódio inteiro construiu cuidadosamente a tensão. Talvez nem todo mundo tenha percebido, mas eu percebi, e quem acompanha meus artigos sobre Charlotte e me leva à sério também percebeu: esse episódio era a hora da virada. Esse era o episódio que a irmãzinha do Yuu ia deixar de ser apenas a pirralha super alegre irritante que adora molho de pizza para ser parte do enredo central do anime. As pistas, na verdade, vinham desde o episódio anterior, então mesmo antes do primeiro minuto de Charlotte eu já estava tenso. E como esse episódio continuou exatamente de onde o anterior parou, e no mesmo tom, eu não consegui me acalmar por um instante sequer. O resultado foi chocante, e não digo isso de uma forma positiva.

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[sc:review nota=3]

Um cara tinha o poder de voar e gostava muito disso. Eu totalmente consigo me identificar: também adoro voar. Em sonhos, quero dizer. Nunca voou em sonhos? É super divertido. Uma vez tive um sonho lúcido e a única coisa que fiquei fazendo nos poucos minutos que ele durou foi ficar voando. É, eu sei, voar é legal e tudo mais mas como deus temporário de um mundo onírico eu poderia ter feito várias coisas muito mais legais, mas a coisa de sonhos lúcidos (pelo menos os meus) é que eles ainda são muito mais “sonhos” do que “lúcidos”. Então se eu já sou burro quando estou lúcido de verdade, imagine quando estou “lúcido” em um sonho. E nossa, isso tudo absolutamente não importa. Enfim, o episódio foi sobre um x-man que tem o poder de voar. E ele nem é burro como eu, pois procurava um lugar remoto e isolado para voar como um pássaro – eu, se subitamente descobrisse ser capaz de voar, sairia flutuando exatamente daqui onde estou, e provavelmente subiria alto no céu até morrer congelado ou sufocado por causa da altitude. Ou no pára-brisa de um avião. E aqui estou eu tergiversando de novo, mas bem, o que posso fazer? A história do mutante voador é absolutamente não importante. Outras coisas que aconteceram em detalhes do episódio é que merecem atenção.

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