[sc:review nota=3]

Outro episódio de ligação. Já estou até acostumado. O episódio se passa no final do inverno, com a neve já derretendo, e no final começa a primavera e Ronja volta a saltitar feliz na floresta. Lá ela reencontra Birk e o episódio acaba. Se eu fosse falar sobre o que objetivamente aconteceu nesse episódio um parágrafo seria suficiente. Mas vou fazer como eu faço com frequência e usar o que vi nesse episódio como um gancho para um tema maior que o anime pode estar explorando propositalmente ou não. Assistindo esse episódio, não pude me livrar da sensação de que Ronja, embora tão forte (ela carrega pedras!) e corajosa quanto o Birk, um garoto de sua idade, está cada vez mais executando funções femininas. E sendo um anime infantil com uma criança como protagonista e seu crescimento como tema principal, não posso evitar ligar uma coisa com a outra: Ronja está crescendo para ocupar invariavelmente um lugar já reservado para ela desde que nasceu mulher.

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[sc:review nota=4]

É curioso como crianças podem mudar de opinião e atitude tão rápido, não é? Em contraste, não é nada engraçado como eu demorei a retomar os artigos diários de acompanhamento de episódios dos animes, mas prometo que agora tudo ficará bem. Voltando à Ronja, antes ela odiava as vísceras de Birk, agora sente sua falta e gosta dele o suficiente para saber que está afrontando diretamente a vontade de seu pai mas não se importar e agir escondida por causa disso. Parece óbvio à primeira vista que ela tenha mudado de opinião já que o ódio que ela tinha era completamente infundado, induzido a ela pelos mais velhos, mas não é tão simples assim. Adultos, ou mesmo adolescentes, já somos presos demais as nossas concepções de mundo pré-estabelecidas e com frequência nos recusamos a mudar mesmo diante de evidências de que estamos completamente errados. Crianças, no entanto, não têm essa dificuldade. Em um anime infantil essa é uma mensagem bastante adulta.

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[sc:review nota=3]

O episódio anterior terminou com a Ronja ardendo de febre. Isso tinha bastante potencial para drama, mas além do pai dela berrando feito o maluco que ele é não teve nenhum drama a mais. Ela ficou curada e pronto. Então, só então, começou o enredo desse episódio. Olha só: dado que foi algo tão inconsequente não teria sido muito melhor simplesmente ela nunca ter ficado doente para o anime ganhar tempo para explorar melhor o arco anterior, onde ela ficou presa na neve, e também para o arco atual, que começa nesse episódio? Os últimos episódios de Ronja começam no meio de alguma coisa e terminam no meio de outra coisa. Fica uma sensação esquisita de que nada nunca é resolvido. A história é boa quando analisado o conjunto, mas esse conjunto é feito de episódios, e se os episódios não forem individualmente bons a série estará perdendo muito potencial (e audiência).

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[sc:review nota=4]

Se não fosse a prévia ao final do episódio anterior mostrando que o Birk iria encontrar Ronja, eu teria ficar realmente preocupado durante esse episódio, sentado na ponta da cadeira e roendo as unhas. Para ajudar até colocaram antes da situação ficar tensa de verdade uma cena que a Ronja imaginou que aconteceria se ela não conseguisse sair dali: seu pai aparece correndo procurando-a mas já é tarde demais, tudo o que ele encontra é o esqui fincado na neve e ele começa a chorar e gritar desesperadamente. Aliás, eu não entendi que isso fosse a imaginação de Ronja, achei que ele realmente iria procurá-la sem saber que ela já havia sido salva. Só depois do final que eu voltei e assisti aquela cena de novo e aí entendi do que se tratava. Enfim, esse episódio junto com o anterior mostrou como a edição é tão importante quanto uma boa história. Boa história o Ghibli tem, mas a edição nesses dois últimos episódios foi um fracasso. Pelo menos esse episódio não foi um tédio, foi bom até. Mas poderia ter sido muito melhor.

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[sc:review nota=2]

Depois de uma boa sequência de episódios, incluindo o incrível episódio 6, houve esse episódio. Me senti tão incomodado com esse quanto com o primeiro episódio, mas uma série de coisas tornam esse pior, na comparação: o primeiro eu ainda não tinha entendido a que havia vindo, ele foi duplo, então o tédio foi potencializado pelo tempo, e ele foi o primeiro episódio, de um jeito ou de outro era necessário fazer uma apresentação do cenário. Nesse episódio não aconteceu quase nada, não houve mensagem nenhuma, e a sensação de que tudo poderia ter sido mais rápido é inevitável em praticamente todas as cenas. Por quê esse episódio foi feito, afinal?

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[sc:review nota=4]

Depois do excelente episódio da semana passada esse daqui passou a sensação de ser apenas enrolação. Claro, há uma ou duas coisas importantes acontecendo, mas elas não precisam de um episódio inteiro para serem transmitidas. Talvez seja mesmo enrolação porque segundo o MyAnimeList esse anime terá 26 episódios, se extendendo na próxima temporada. Será que ainda escreverei sobre Ronja a partir de janeiro? Cedo para dizer, muito cedo para dizer. Da mesma forma que na semana passada esse episódio foi claramente dividido em dois temas, a diferença é que nessa semana os temas se desenvolveram ao mesmo tempo, intercalando cenas, ao invés de um ocorrer inteiramente após o outro. E é assim porque ao contrário da semana passada apenas um dos temas envolvia pessoalmente a Ronja.

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[sc:review nota=5]

Esse episódio está com muita cara de estúdio Ghibli! Se preferir, muita cara de Hayao Miyazaki, mas prefiro não dizer isso pois Goro, seu filho e diretor de Ronja, já disse que não tem a pretensão de ser como o pai. O que estou querendo dizer? É um episódio que crianças e adultos podem assistir, nem uns nem outros estarão perdendo nada ou se sentindo deslocados, menosprezados ou ficarão confusos o assistindo. Não obstante, ou talvez exatamente por causa disso, a mensagem que alguém capta desse episódio depende da sua idade. Crianças assistirão e entenderão uma coisa, adultos entenderão outra (sem deixar de perceber o que crianças entenderiam, caso prestem atenção). Ótimo episódio, o melhor de Ronja até agora, e se houvesse uma competição de melhor episódio independente de qual anime dessa temporada, ele estaria concorrendo com grandes chances.

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[sc:review nota=4]

Episódio dedicado ao choque de nervos entre os bandos de Mattis e de Borka, com Ronja totalmente dentro do clima e Birk, filho de Borka, sendo uma incógnita. E acho que faz sentido que seja assim, se a intenção é mostrar o processo de mudança da protagonista. É até previsível, creio que em algum momento, com ajuda externa ou não, Ronja irá questionar porque ela detesta tanto alguém que ela sequer conhece e quê, quanto mais o conhece, menos entende porque deveria detestá-lo, então eles se tornarão amigos e isso irá desencadear conflitos entre os clãs e finalmente irão solucioná-los com todos se tornando amigos para sempre. Contarei como o episódio foi, em linhas gerais, e adicionarei meus comentários no meio do texto.

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[sc:review nota=4]

Não, Mattis não teve relações extra-conjugais, o garoto que apareceu no episódio anterior é filho de outro ladrão. Ele é Birk, filho de Borka, o líder do outro bando de ladrões, aquele que sempre é tratado como rival pelos ladrões de Mattis, e que no episódio passado comentava-se estaria sendo caçado por soldados. A bem da verdade, nada disso deve ter surpreendido ninguém e sequer essa foi a intenção. Ainda assim, esse foi o melhor episódio de Sanzoku no Musume Ronja até agora. Continua infantil, e eu vou estranhar e achar ruim é se mudar isso, mas agora foi introduzido o conflito que deve ser o motor da série por um bom tempo, quiçá até o final. Nada mais de episódios lentos da Ronja andando pela floresta!

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[sc:review nota=4]

Ronja aprendeu a ser corajosa e também está sendo mais cuidadosa. Ela foge de harpias e espanta anões cinzentos. E está fazendo coisas perigosas, como escalar paredões rochosos sozinha e com as mãos nuas ou querer saltar a Fenda do Inferno. O pai de Ronja, Mattis, e todos os ladrões do bando continuam sendo um monte de chorões que se orgulham da menina e a mãe dela, Lovis, continua parecendo ser a única pessoa sensata do lugar. Bom, acho que aos olhos da maioria das crianças as mães é que parecem pessoas normais, para o bem ou para o mal, e os pais parecem ou super-heróis ou criançonas crescidas. Com frequência, alternam entre uma impressão e outra.

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