Essa semana tá difícil. Não falo do meu ritmo de publicações ou da minha disponibilidade para realizar minhas tarefas em geral, não que estejam muito melhores, mas sim dos animes mesmo. Já esculhambei Tales of Zestiria por problemas graves de ritmo narrativo. Surpresa: Alderamin não foi muito melhor. Quero dizer, para ser justo acho que o ritmo foi sim bem melhor, mas a história, por outro lado, não convence e não engaja como Zestiria, e aí os dois terminam empatados. Também assisti 91 Days e, embora ainda decente, acho que o episódio 9 foi o pior desde o começo do anime – mas reservo esses detalhes para quando for publicar o artigo de 91 Days.

Quem se salvou, inesperadamente, foi Re: Zero, aquele anime que eu mais critico do que elogio desde o seu começo, no já longínquo mês de abril. Dos que estou acompanhando ainda falta assistir Amanchu, que é um anime que se por um lado é difícil errar na fórmula, por outro é muito fácil escrever uma história bastante entediante. Até agora evitaram isso com sucesso, mas vai quê, né? Essa semana tá difícil, afinal.

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Antes do artigo, uma preocupação séria. A dubladora da Yatri, Risa Taneda, tirou um tempo do trabalho para se tratar de uma doença não revelada para a qual ela já vinha tentando se tratar enquanto continuava trabalhando mas não apresentou melhora. Ela já foi substituída em um papel que interpretaria em um anime da temporada que vem, WWW.Working. Se Alderamin for acabar só com 13 episódios talvez ela já tenha todo o seu trabalho gravado, senão corremos o risco de testemunhar uma substituição no meio do anime. Depois da morte da Miyu Matsuki (dubladora da Anna, de Shimoneta) no ano passado em situação assustadoramente parecida, isso não é assunto para se brincar.

Agora voltando à Alderamin, vou tirar a poeira desse anime que deixei acumular três episódios antes de assistir (agosto foi um mês complicado). A religião Aldera, para a qual eu mal dava bola, se tornou mais relevante nesses episódios, ajudando a revelar mais um aspecto das estruturas tradicionais da sociedade katvarniana, principalmente ao compará-la com as tradições de um povo que vive dentro do território do reino mas que não compartilha de suas tradições. A tentação é forte para simplesmente criticar e condenar qualquer forma de “tradição” ou “religião”, mas vamos com calma aqui!

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Esse anime não tem nenhuma sutileza. Poderia ser pressa mas já estamos no sexto episódio e não só eu continuo a não saber onde o anime pretende chegar (ou sequer por onde pretende ir) como além disso ele ainda está dedicando episódios inteiros para desenvolver personagens. Esse episódio foi o episódio da Yatri, principalmente, e contou parte importante da história do Ikuta. Alderamin não divulgou até onde eu saiba quantos episódios terá, e é tentador imaginar que terá pelo menos 2 cour, talvez divididos. Não é pressa, mas mesmo assim o anime achou por bem logo após um episódio com um brevíssimo flashback da infância de Ikuta e Yatri transmitir outro com esse flashback inteiro. Isso não é nada sutil e já está beirando a previsibilidade.

Sei mais um pouco sobre o passado, mas o futuro ainda é um mistério. Para adicionar uma camada extra de mistério, desde o primeiro episódio há momentos de narração, ora da Yatri, ora da princesa Chamille, que dão a entender que elas estão narrando fatos do passado, ou seja, o que estou assistindo ainda não é o “presente”. Permanecem havendo duas opções: ou o anime será sobre como o Ikuta irá chegar a esse presente que suas companheiras narram, ou sobre o que irá acontecer depois, com tudo isso que veio antes sendo uma longa e (espero) importante caracterização de cenário e personagens.

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O título desse artigo não se refere à Berserk, cujo anime mais recente o Iwan está cobrindo aqui no Anime21, hehe. Falo dos históricos guerreiros germânicos que lutavam em fúria frenética, ou sobre o conceito que se criou a partir deles. Se você assistiu o episódio você sabe a que me refiro. E eu sempre assumo que quem lê meus artigos de episódio ou assistiu o episódio ou não se importa de não entender nada ou de ser bombardeado por spoilers, mas fica a dica: se ainda não assistiu, faça isso. É um bom episódio.

Não obstante, o episódio foi em grande parte sobre como o Ikuta sabe, como eu já disse, executar o básico muito bem e sobre como seu adversário é orgulhosamente patético.

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Edição de número 21 da coluna Meu Anime no OtakuPT! Um número especial e mágico simplesmente porque um dia decidi que o blog seria 21 também! O que será que esse número significa, hein? Não é nada importante, te garanto!

Algumas pessoas reclamam de protagonistas que sempre vencem contra todas as chances, que são incríveis por qualquer razão inexplicável além de serem protagonistas, ou que genericamente são imbatíveis naquilo que fazem. É algo tão generalizado e comentado que ganhou até um nome: poder do protagonismo.

O Ikuta é um protagonista imbatível e ele derrota todos os seus oponentes suave e facilmente nesses dois episódios, mas há algo de diferente no caso dele: ele não é o escolhido, o líder, nada assim. Ele apenas é alguém que realmente estudou muito desde muito cedo. E é bastante inteligente também, mas até agora ele não fez muito mais do que usar o básico com maestria, ou seja, fez coisas teoricamente ao alcance de qualquer um que se esforce para aprender como ele. Será isso também “poder do protagonismo” ou será que deixa de ser porque faz parte da construção do personagem ao invés de ser apenas um recurso de enredo para que a história siga em frente?

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Vigésima edição da coluna Meu Anime! É para comemorar! Número redondo, bonito. Mas fora isso, bem, o artigo está atrasado e não assisti tantos animes quanto eu gostaria. Enfim. Nem tudo é perfeito, não é mesmo? Mas números redondos sempre são bonitos!

Nessa edição da coluna eu publico as minhas primeiras impressões sobre a temporada … que bom, é a mesma coisa que quem é meu leitor aqui já viu, mas tem algumas coisinhas a mais: minhas impressões sobre os animes que não fui eu quem escreveu aqui, por exemplo. Também tem novidade e uma surpresinha no final do artigo, então acho que vale a pena a leitura para todo mundo ?

Meu segundo artigo de primeiras impressões, com mais três animes! Um anime de máfia ambientado em cenário semelhante aos EUA durante a Lei Seca, uma fantasia em cenário semelhante à Europa do final do século 19, e um sei lá com lolis e mechas. Incluindo o meu artigo e os da Tamao-chan e do Iwan, essas foram todas as primeiras impressões até agora:

Além desses, a Tamao-chan escreveu também um artigo sobre ReLIFE, o anime da temporada que foi lançado inteiro de uma vez só. Sem mais enrolação, continue lendo para saber o que achei de 91 Days, Alderamin on the Sky e Regalia: The Three Sacred Stars!

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A próxima temporada sofre do que resolvi chamar de “Efeito Berserk”. Explico: quando soube que haveria Berserk, achei que ela seria incrível! Bom, Berserk certamente será incrível. Mas o conjunto da temporada? Essa é uma das temporadas mais fracas que eu já assisti desde que comecei a acompanhar animes por temporada, o que foi alguns anos antes de criar o blog. Está mais fraco que qualquer temporada de janeiro que eu consiga me lembrar, e as temporadas de janeiro são famosas por serem fracas.

O que não quer dizer que, assim como Berserk, não hajam outras pérolas nessa temporada. E podem haver gemas ocultas também, quem sabe? No final das contas o que importa é o seu gosto, eu aqui estou apenas dizendo o que vai passar e dando a minha opinião. Talvez você tenha uma opinião muito mais positiva do que eu e se divirta à valer!

Se não é uma temporada especial pelos títulos, certamente o é pelas novidades em formas de transmissão: ReLIFE já foi transmitido inteiro pela plataforma eletrônica mobile na qual foi lançado no Japão, e quando chegar ao Crunchyroll será do mesmo modo. Danganronpa 3 vai transmitir dois animes da franquia ao mesmo tempo. Pode não ser uma temporada muito boa, mas está bem curiosa pelo menos, não é?

Agora uma palavrinha dos dois novos redatores do Anime21:

Tamao-chan (Mariana): Bom, esta temporada eu não sei o que dizer. A maioria, como sempre, vou passar longe. Mas não me entendam mal. Não é porque eu odiei ou algo do tipo. É que não fazem o meu estilo mesmo. O que me animou foram algumas adaptações de mangás que leio, animes de esporte e alguns mais ou menos, como vocês vão ver. Mas no geral, achei a temporada meio mé mesmo. Desculpa, mas é verdade.

Iwan (David): Essa temporada na verdade me surpreendeu, normalmente escolho poucos animes antes de assisti-los já que gosto muito de priorizar minhas escolhas (ninguém têm tempo pra tanto anime…) mas dessa vez só de olhar o título eu já me decidi em mais de 10 animes. Embora isso possa dar a entender que a season é extremamente forte isso só quer dizer que as continuações e promessas para essa season são diversas, sim, a palavra pra essa temporada, ao invés de “alta qualidade em nicho”, é “alta quantia de animes perfeitamente válidos para assistir e se divertir”. Não penso nessa como a season do anime do ano #hashtagForeverRakugo, mas definitivamente vejo ela como a season mais vasta e proveitosa do ano.

E agora, os animes da temporada e as nossas expectativas sobre eles!

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