Só falta um episódio para Onihei acabar! Bom, na verdade Onihei já acabou, eu que passei a temporada inteira atrasado em uma semana. Talvez eu publique o artigo sobre o último episódio antes da quarta-feira que vem? Não vou prometer nada, mas estou considerando essa possibilidade. Se a correria das estreias me permitir (só assisti duas até agora e estou com algumas acumuladas), quem sabe?

Duas coisas chamam atenção nesse episódio, e pelo menos uma delas tem sido frequente nos episódios mais recentes do anime: o destino cármico e, como o título desse artigo, a responsabilidade.

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Segundo episódio de Onihei em que a Hisae quase morre de preocupação com o sumiço da Ojun! E o Heizou estaria tão preocupado quanto, tenho certeza, se não estivesse viajando. De certa forma havia algo de bom na época em que não existia comunicação instantânea à distância como nos dias de hoje, não é? A ignorância é uma benção nesse caso já que de longe o Heizou nada poderia fazer mesmo a não ser contrair uma úlcera.

Mas justiça seja feita, dessa vez a culpa não foi da Ojun. Ela não fugiu de casa, como da outra vez, mas sim foi sequestrada por armação de um fantasma que voltou do passado para assombrar Hisae no presente.

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Qual é o seu preço? Essa é uma pergunta meio canalha, que assume que qualquer pessoa é capaz de abrir mão de seus valores morais ou de coisas mais substantivas, como relacionamentos ou até mesmo de pessoas (“Por quanto você mataria a sua mãe?”). Assume ainda que dinheiro é naturalmente mal e que portanto corrompe, bastando para isso encontrar a quantia certa para corromper qualquer dada pessoa.

Não acredito que qualquer pessoa seja capaz de atos vis por motivos mesquinhos, bastando para isso que o prêmio compense. É claro que nesse momento estou parado na porta de entrada do salão da discussão sobre a própria natureza da moral e etc. Não vou entrar nesse salão. Mas acredito sim, que dadas as condições adequadas, qualquer um é capaz de cometer vilezas.

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Hahaha, desculpa, mas estou curioso para saber a história da Ojun desde o primeiro episódio! Não posso fazer nada, estou obcecado com isso, tanto mais por ter confundido a cronologia da série e passado tanto tempo achando que o pai dela era alguém que quando a conheceu ela já era uma criança bem grandinha. Esse episódio foi muito bom e na média Onihei tem sido um anime muito bom, mas a essa altura é inevitável: se terminar sem eu saber quem é o pai da Ojun e as circunstâncias em que o Heizou a adotou, vou me frustrar.

Ainda mais que até Onihei assume que essas questões de ordem e família são importantes, não é? Esse episódio foi inteiro sobre isso.

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Não, esse episódio não tem nenhum erro de tradução. Quero dizer, talvez tenha? Na verdade não duvido que tenha, mas não é disso que estou falando. Se você está acompanhando esse anime comigo desde o começo sabe que eu levo a questão da linha do tempo muito a sério – ainda que isso não tenha a menor importância. Pois bem. Ojun nunca foi filha do Kumehachi! E o que me fez acreditar que ela era, e portanto basear toda a minha tese cronológica nisso? Um erro de tradução no primeiro episódio. Bom, isso e minha incompetência em perceber as incongruências disso já no dito primeiro episódio, mas ei, como eu disse, como eu sei, como você sabe, isso não é importante para a experiência de assistir Onihei então eu não percebi e não me dei ao trabalho de tornar ao primeiro episódio para investigar. Fiz isso agora por motivos que estão explicados adiante.

Antes disso, calma. Escrevi sobre esse episódio adiante também, juro! Seria bem estúpido um artigo sobre o episódio no qual eu não teço uma palavra sobre ele, não é? Mas como bons apreciadores de Onihei, eu e você sabemos que esse episódio em particular permite esse tipo de digressão. Não aconteceu nada demais, foi apenas divertido.

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Que maldade Onihei, um episódio depois de eu formular a teoria de que todos os episódios pares são na linha do tempo do Zenpachi e todos os ímpares são na linha do tempo do Kumehachi (em comentário no artigo sobre o episódio anterior) o anime me desmente assim na cara dura? Eu sei o quanto o Vinícius acha isso um exercício de futilidade, mas vou tentar fazer outro chute então: pela prévia, o próximo episódio também será na linha do Zenpachi. Consultando meus arcanos aqui prevejo então que haverá mais um ou dois episódios na linha do Zenpachi para revelar mais algumas informações (incluindo talvez o paradeiro do filho do Heizou, que parece ter sumido) e então o resto do anime será um arco na linha do Kumehachi, revelando finalmente a mãe da Ojun e as circunstâncias em que Heizou acabou por adotar a criança.

É inútil fazer esse tipo de especulação em um anime episódico que é muito mais sobre cada personagem e sobre uma época em si do que uma história com começo, meio e fim. E definitivamente a previsibilidade ou a coesão necessárias para que esse tipo de especulação tenha chance de sucesso em primeiro lugar não importam para determinar a qualidade final desse anime. Não obstante é divertido, não é? Eu gosto.

O tema desse episódio é: como o ambiente molda o destino e o caráter das pessoas. Mais do que isso: a culpa que sentimos por não conseguirmos evitar a corrupção de cada alma que escolhe o mau caminho. Como expiarmos não propriamente a culpa pelos pecados que cometemos, mas aquela advinda dos pecados que outros cometeram supostamente por culpa da nossa inação?

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O Chugo pareceu mais velho nesse episódio do que no quinto, não pareceu? Acho que foi só impressão minha, mas se for verdade iria bagunçar bastante a linha do tempo de Onihei, porque o Kumehachi aparece no quinto episódio. Quero dizer, não necessariamente bagunça “bastante”, os eventos desse episódio podem ser poucos dias após o episódio 5, que podem ser poucos dias após o episódio 1, quando Heizou conheceu e recrutou Kumehachi. E mesmo se houver distância de anos entre alguns desses episódios não muda nada. Por tudo o que se sabe até agora, que diferença faz o Onihei ter conhecido o Zenpachi ou o Kumehachi primeiro? Embora eu acredite que ele tenha conhecido o Kumehachi primeiro mesmo, porque foi ao recrutamento dele que seus subordinados reagiram. Depois de já ter um ex-ladrão como espião, qualquer extra é detalhe.

Mas que se note: Kumehachi está ausente no episódio da Omasa, no qual o Zenpachi apareceu. Então talvez hajam sim alguns anos de diferença aí e o Kumehachi já tenha morrido (não me lembro se a Ojun apareceu naquele episódio, mas acho que não). Que, de novo, diferença nenhuma faz para o andamento do anime. É só uma curiosidade. Está tentando decifrar a linha do tempo de Onihei também, leitor?

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Estou hoje meio acabrunhado, macambúzio, sorumbático mesmo. Já passo dos 30 e ainda não sei se passarei todo o resto de minha vida sozinho. Ao contrário de Omasa, eu não estou preparado para isso. Mas é verdade que a situação dela é diferente da minha: ambos estamos sozinhos, mas ela ama alguém – Heizou. Eu sou apenas vazio. Ela não pode ficar com ele porque ele já é casado e porque provavelmente nunca teve interesse mesmo. Por precisão, devo dizer que creio que, se ele quisesse, ele poderia sim tomá-la como sua concubina. Assim eram as coisas naquela época. Um homem que pudesse sustentar, poderia ter várias. Os tempos mudaram. Eu só queria uma de todo modo…

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Nota: Me confundi na hora de assistir os episódios (o formato episódico de Onihei colaborou para isso) e sem perceber assisti o episódio 5 achando que fosse o 4. Só percebi quando o Kondou me alertou, precisei inclusive corrigir o título e o conteúdo do artigo. Semana que vem sai resenha do episódio 4 de verdade e depois o blog volta ao eixo. Obrigado pela compreensão.

Ninguém aqui vai discordar que esse é o episódio mais leve de Onihei até agora. Até porque foi o primeiro e único episódio leve. Não que tenha faltado uma pontada de humor nos demais episódios (e não que eu me lembre de pontada nenhuma, só estou dizendo que teve porque tenho a vaga impressão de que teve e para não me comprometer demais), mas todos foram episódios sem sombra de dúvida sérios. E trágicos, muitos diriam – menos o Vinícius, o Vinícius deve tê-los achado todos positivos de uma forma ou de outra; e eu confesso que normalmente os acharia trágicos, mas depois das intervenções do meu colega blogueiro escolhi refrear-me de tomar uma posição definitiva a não ser que eu consiga pensar em algum argumento novo e melhor.

Da mesma forma, nesse episódio leve, engraçado, há uma pontada de seriedade que não se pode ignorar. Claro que me refiro a máxima proferida pelo bandido e pelo policial:

“Às vezes enquanto nos engajamos no mal fazemos o bem, e às vezes quando nos engajamos no bem fazemos o mal. Assim é a vida.”

Quem questionará a validade desse dito? Tenho certeza que o Vinícius sabe umas 20 formas diferentes de fazer isso. Mas tirando o Vinícius, quem questionaria a veracidade dessa proposição? Em Onihei como na vida, mais vezes do que nunca observa-se que o mundo não é plano, o que é só outra forma menos direta de dizer a mesma coisa.

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Cá estou eu tendo que lidar com assassinos por dois dias seguidos! Felizmente apenas no sentido literário, não no literal. Quero dizer, se já é difícil para um profissional como Heizou, o Diabo, que dirá para mim! E fico mais feliz ainda que seja um caso razoavelmente diverso (mas não muito) do de ontem, quando escrevi sobre a Rose de Tales of Zestiria.

Tanto Kaneko, o assassino desse episódio, quanto Rose, estão em busca de vingança pela morte de seus respectivos pais. Ambos não conseguem continuar suas vidas sem por um fim nesse assunto. Ambos trabalham como assassinos enquanto procuram por quem matou seus pais. Ambos não são, em essência, maus. Existem vários outros paralelos, entre os óbvios e os que demandam um pouco mais de “interpretação livre”, mas paro por aqui porque esse não é um artigo de análise comparada e as duas obras não tem absolutamente nada a ver. Se você assiste ambos, como eu, e estiver interessado, sem dúvida conseguirá pensar em várias outras semelhanças ou nem tanto assim. Se não assiste ambos eu só estou te perturbando com essas comparações. Então a partir de agora é só Onihei.

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