Hanano Sumire é uma garota extremamente sincera e tudo o que quer é ficar bonita e conseguir namorados da forma mais rápida possível, não importa como. Ela simplesmente, a primeira vista, não dá nada por karuta, apenas vai atrás de Taichi.

Porém, ao se fechar para coisas novas, ela parece muito arrogante para certas pessoas. Além disso, a sinceridade dela machuca de uma forma que não tem noção de nada. Tem vezes que tudo o que Sumire fala sai sem querer e não tem mais controle de suas ações.

Esta temporada de Chihayafuru começa com novos membros para o Clube de Karuta, e também com calouros muito difíceis. Com esta constatação, inicio aqui mais uma Sessão Vintage de Chihayafuru.

A primeira temporada terminou com uma missão quase que impossível: conseguir mais cinco membros para o Clube de Karuta, pois assim não seriam obrigados a mudar de sala, principalmente para uma que não tivesse como ser a prova de som.

Pode parecer impossível para um clube que conseguiu 5 membros, sendo um esporte que “pessoas normais” não aceitam muito bem, e que ninguém põe fé em nada. Até mesmo a atual professora responsável não apostava nem um centavo que tudo daria certo e que estavam almejando as Nacionais.

Isso também inclui muitos professores e alunos que torcem o nariz para karuta. Para muitos, assim como Sumire, o esporte é apenas um monte de poemas de amor lidos onde você precisa conseguir a segunda parte do poema que é escrita em cartas muito sem graça.

Lá vem Chihaya assustando várias calouras.

Além disso, Sumire não aceita muito bem de início certas regras que teve resistência de mudar, como cortar as unhas, não retocar a maquiagem durante os jogos, não se distrair com outras bobagens… e isso ela teve que ir aprendendo aos poucos para que não atrapalhasse seu desempenho.

Para não escrever que ninguém estava interessado por karuta, vinte alunos novos apareceram para fazer parte do clube… mas pelo motivo errado. Como a maioria era menina, a razão principal para tudo aquilo era tudo e nada mais que Taichi, o cara bonitão que sempre fica em primeiro em tudo.

Esta tinha sido a primeira vez que Sumire chorou porque sentiu que o poema foi feito para ela.

Ichimura Mitsuki, que também resolveu se tornar membro do Clube de Karuta, além de ter tido contato com as cartas, só que de formato e maneira diferente, também admitiu que gosta de pessoas atraentes, assim como o Taichi. Apesar dele ser de Classe B, e não de A, assim como Yuusei e Chihaya, Mashima era bonito o suficiente para ensiná-lo.

Ele pode não ter dito com todas as palavras que prefere o Taichi porque é atraente, mas demonstrou com ações.

Acredito que houve vários motivos para Sumire continuar a tentar frequentar o Clube de Karuta: procurar respostas do porquê ser um esporte que talvez lhe agrade tanto (ela mesma admitiu que estava com medo de não ter mais assunto enquanto estivesse com as amigas, então participar de um clube é um bom passo para ampliar os horizontes), ter pessoas com quem possa se abrir verdadeiramente, além de poder fazer coisas sem sentir todo o preconceito que sentia antes.

O começo de algumas mudanças.

Kanade abriu os olhos de Sumire para que ela não ligasse tanto para a aparência, além de poder lhe explicar mais como funcionam aqueles poemas, que são muito mais que o amor entre duas pessoas, seja ele correspondido ou não. Ela ainda tem muito o que aprender, e acredito que o Clube de Karuta está mais que aberto para novos membros que precisem de algo a mais nas suas vidas.

Obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo! o/

Comentários