Depois de ter sido vergonhosamente derrotado, Clayman ainda tinha esperança de que iria sobreviver para contar a história. Porém, ele não contava com a fúria de um mero Slime que poderia muito bem acabar com a luz no fim do túnel..

Sem contar que depois de tudo o que fez, falou e tentou, Clayman não era muito querido por ninguém ali. Além disso, como já era esperado, sua força estava bem abaixo de seus inimigos. Juntando tudo, a posição de Clayman era extremamente complicada em todos os sentidos.

Claro, mesmo o Rimuru sendo um ser bacana e gentil, ele jamais deixaria de lado tudo o que passou. A morte era um destino inevitável para Clayman e mesmo em seus momentos finais, frente a uma morte certa, ele foi tolo.

Algo que chamou a minha atenção foram os momentos em que Clayman confessou que havia sido tolo. Ele deveria ter ouvido seu companheiro, deveria ter evitado deixar o poder subir a cabeça e precisava ter sido mais cauteloso. Não foi e ignorou os avisos.

A morte que Rimuru lhe proporcionou foi na medida. Dolorosa, impossível de escapar e sendo uma medida de vingança, mas também de justiça. Clayman era um problema que precisava ser extinto, sem chance de retratação.

Sua morte era a confirmação de muitas coisas, mas a mais importante delas é de que um mal havia sido subjugado. Era um problema a menos para se pensar agora, ainda que por trás dele inimigos mais complicados estejam à espreita.

Fora isso, o desenrolar do restante da reunião foi uma mistura de diversão com realizações. São acontecimentos/informações que até podem ter alguma utilidade no futuro, mas agora é simplesmente inútil, ainda que legal.

Rimuru agora é um Lorde Demônio reconhecido e uma nova organização foi criada: o Octagrama. Além disso, Carion e Frey deixaram de ser Lordes Demônio para servir a Millim, que deve ter mais trabalho pela frente.

Eu estou realmente curioso para saber como será a dinâmica em torno da Milim, afinal, ter dois seres extremamente fortes sob seu comando não é algo muito normal. Além disso, temos os territórios que cada um lidera, além do próprio território dela.

Não espero nenhum tipo de evolução por parte da Milim, pois creio que a ideia é manter a personagem assim, mas seria legal ver ela se tornando mais responsável ou como a Frey disse, “menos manhosa”.

Aliás, também achei interessante essa decisão tomada pelos dois. É bem fácil de entender as razões de cada um, porém, esperava que talvez o Carrion iria querer se submeter ao Rimuru, considerando todos os fatores que diferenciam ele e a Milim.

Por fim, também tivemos momentos interessantes envolvendo a Lorde Demônio vampira. Eu nem vou comentar sobre a Milim e o Veldora que estragaram o disfarce dela (se é que alguém ali não sabia) porque a parte realmente interessante veio lá do final do episódio.

A morte do servo da Lorde Demônio para o Laplace foi realmente surpreendente, considerando que não tínhamos uma boa noção sobre seu nível de poder e o servo dela era relativamente forte.

E até acho bom que isso tenha acontecido, pois entre tantas vitórias, alguma baixa deveria acontecer. Por outro lado, também liga um alerta para todos: os palhaços e seu cliente não estão para brincadeira.

Por fim, a temporada termina com um saldo bem positivo. Fechou praticamente tudo o que foi apresentado e mostrou uma qualidade bem bacana em todos os sentidos. Faltou encerrar essa questão do Yuki, mas isso fica pra depois.

Fica uma menção honrosa para a abertura que é cantada por uma youtuber, a Minda Ryn, que fez muito cover de anime até chegar nesse ponto.

  1. Acompanhei suas análises e vou sentir falta do Rimuru e companhia: dos tantos animes isekais que temos nestes últimos anos, “Tensei Shitara Slime Datta Ken” me conquistou pela construção de mundo, variedade de criaturas e seres, carisma dos personagens e outros pontos que ganharam minha atenção.

    Segunda temporada, num geral, focou em dar uma direção para a trama como um todo e foi muito bem. Fiquei animada com a reta final e sim, Clayman mereceu ser humilhado aos extremos e ser morto pelo Rimuru. E o nosso querido slime continua bom em dar nomes, apesar de ter tido uma “pressão” do Gy pra fazer isso e bem, foi a melhor ideia e entrar de vez no grupo dos Lordes Demônios.

    Falando de músicas, não foi a única música de anime da Mynda Rin: ela cantou o encerramento de “Kami-tachi ni Hirowareta Otoko”, outro anime isekai, simpático o anime e a música bem simpática. Descobri essa ao entrar no canal dela, olhando o nome da música. E tivemos o retorno do Takuma Terashima, que cantou as duas aberturas da primeira temporada de Slime; fiquei estatelada por saber que foi a voz por trás do “Ultraman Taiga”, inclusive, cantando a abertura do tokusatsu, foi meio por acaso vi o nome das capas das singles do Slime e não deu outra, ganhou meu respeito.

  2. Nossa, eu não sabia que ela havia cantado outra música de anime. Acompanho ela faz uns bons anos e sempre torci para que ela (e outros) tivessem esse tipo de oportunidade.

    Sobre o anime, eu também vou sentir, principalmente porque nem o mangá vai conseguir me salvar dessa vez hahaha

    A reta final foi bem interessante e acho que conseguiu fechar muito bem o que foi proposto. Inclusive essa cena do Gy eu achei que teria uma provocação a mais por parte dele rs.

    E acho que você destacou perfeitamente os diferenciais de Slime. É um isekai que é muito bem construído em todas as vertentes. Ao meu ver ele não foge de alguns estereótipos, mas lida de maneira bem interessante quando necessário.

    Agora resta esperar pelo retorno dele (espero que não demore, inclusive)

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