[sc:review nota=5]

Yurikuma pode ter um enredo confuso, não linear cheio de flashbacks que complementam a história na hora que eles são necessários, com simbolismo visual abundante que embora diga respeito à história, no mais das vezes serve de despiste e não de revelação, mas com a transformação de Kureha nesse último episódio eu percebi um padrão no desenvolvimento da forma como as três principais personagens mudaram sua maneira de amar. Todas eram no começo egoístas e por alguma razão se transformaram em altruístas. Lulu passou por esse processo no passado, Ginko passou por isso bem no meio do anime, e a Kureha completou sua jornada de transformação nesse último episódio. Achei isso tão notável que pensei “deve haver quem já tenha estudado isso antes, algo como a Jornada do Herói, só que para amantes, não para heróis”. Daí o título. Não encontrei exatamente o que eu esperava, ou encontrei mas foi muito pouco tempo para uma informação densa demais para eu conseguir usá-la agora (não se aprende física nuclear em um fim de semana), então vou apenas tecer minhas considerações em torno desse tema “Jornada do Amante”, sem no entanto desenvolvê-la de fato. Quem sabe um dia eu a desenvolva ou descubra uma teoria mais sólida do que ela.

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[sc:review nota=5]

Nunca havia dado muita atenção a isso, mas Yurikuma trata muito de amor e de morte. A mãe da Kureha morreu, o irmão da Lulu morreu, e isso foi fundamental para fazer delas quem elas são. Ginko foi salva da morte por Kureha, e da mesma forma isso a mudou para sempre. Tudo é colocado em movimento no primeiro episódio com a morte de Sumika. Não só isso, mas as mortes estão sempre associadas com o tema principal do anime, que é o amor. De novo: Reia foi morta por Yurika, que a amava, em um ataque de ciúmes. O irmão de Lulu morreu após ela rejeitar seu amor. O momento em que Ginko é salva por Kureha é o momento em que a garota declara seu amor (amizade, no caso) pela primeira vez, o que seria retribuído pela ursa. Sumika era a amiga amada de Kureha e Ginko se sente culpada pela morte dela porque, por ciúmes, não evitou sua morte iminente. Há um padrão muito claro aí: a falta de amor (ataques de ursos e o caso do irmão da Lulu) ou a sua perversão (ciúmes, e de novo a indiferença de Lulu) é a causa das mortes. É esse o contexto do qual emerge esse décimo primeiro episódio.

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[sc:review nota=4]

Esse foi um episódio bastante objetivo, e analisando Yurikuma em retrospecto a história sempre foi relativamente direta. Há sim muito simbolismo, mas é na forma de metáfora visual. A história é o que é: amor entre garotas. Ou entre garota e ursa. Claro que o enredo em si é uma metáfora, mas dentro dele as coisas se desenrolam de forma relativamente objetiva. O que torna o entendimento mais complexo não é o excesso de significados ocultos, mas meramente a narrativa não linear, com enorme quantidade de flashbacks. Agora que já assisti flashbacks suficientes nada mais parece segredo para mim.

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[sc:review nota=4]

Eu queria ser mais inteligente. De verdade. Acho que em termos gerais estou entendendo esse anime. Certamente estou entendendo sua história, e consigo mais ou menos compreender o que ela quer dizer. Mas é isso mesmo? Adoro Yurikuma, mas o esforço intelectual que estou dedicando à análise de seus episódios e seu enredo em geral vem sendo grande e não sei dizer se está sendo suficiente. Talvez eu tenha sido arrogante demais ao escolher escrever sobre esse anime. Com isso nem quero dizer que ele seja muito complexo ou muito inteligente, mas sim que ele é suficientemente fora do comum para eu não conseguir dizer sequer se ele é muito complexo ou muito inteligente. Sobre esse episódio, a linha geral eu entendi: o último conflito pré-clímax foi resolvido e as duas protagonistas foram colocadas em posição para o grande final. A história em si foi simples também, e a resumirei noutro parágrafo. Tenho algumas digressões a fazer sobre algumas coisas, mas o mais importante eu não sei dizer se entendi: sobre o que se trata Yurikuma Arashi? Não é só uma história de amor, obviamente. Tenho quase certeza que é uma crítica à forma como a sociedade trata mulheres e sua sexualidade. Mais sobre isso noutro parágrafo também. Mas não estou convencido, ainda acho que estou deixando escapar algo fundamental. Imploro para que faça qualquer comentário que achar pertinente nesse artigo. Eu realmente estou buscando entender, talvez você possa me ajudar.

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[sc:review nota=5]

Ô qual é a desse suspense sobre o “crime” que a Ginko cometeu com a Sumiko, hein? Admito que já estou quase arrancando meus cabelos para descobrir. Esse episódio é continuação direta do anterior, retomando-o desde seu final. Kureha se lembrou de Ginko, que pelo visto ainda não sabe como reagir. Então Kureha se aproxima e encontra o colar que foi de sua mãe, e que a diretora Yurika a havia alertado que estaria com o urso que a matou. Ela pergunta, frustrada, porque Ginko tem aquele colar, mas não obtém resposta. Ginko e Lulu desaparecem no dia seguinte, e Kureha está dividida entre dois sentimentos fortes e conflitantes.

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[sc:review nota=4]

Um episódio de ligação. Ou seja, um episódio com algumas informações e acontecimentos que têm lá sua importância na trama, certamente não é descartável, mas está entre dois arcos e não pertence exatamente a nenhum deles. Se bem que Yurikuma Arashi é tão confuso em termos de visual e de roteiro que talvez seja possível dizer que esse episódio faz parte do arco anterior sim, sendo sua conclusão. Ah, bem, a função estrutural do episódio importa pouco. É um episódio bonitinho onde a Kureha finalmente se relembra de Ginko, e onde é explicado que sim, o livro d’A Garota da Lua e a Garota da Floresta foi baseado nas duas quando crianças. Nesse sentido é significativo que ele esteja incompleto. Mas fico curioso por mais detalhes sobre o relacionamento que as duas tiveram no passado.

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[sc:review nota=5]

Em apenas um episódio Ginko se transformou. Bom, talvez seja só o começo de um processo de transformação, mas foi um bom começo. Como não poderia deixar de ser, parece que a Kureha vai mudar também. Tudo isso embalado em flashbacks da Sumika que, assim como Lulu, ou talvez até mais do que a ursa castanha, representa a amante altruísta e epitomiza o próprio conceito de altruísmo no amor. Há ainda um pequeno fragmento da história da mãe da Kureha, uma fábula que representa o relacionamento impossível e a história que serve de suporte para tudo isso começa a me parecer mais insondável do que antes.

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[sc:review nota=5]

Um punhado de coisas aconteceram nesse episódio que focou na Ginko. Não foi um episódio inteiro de flashback como o anterior foi para a Lulu, mas há um pouco de flashback da Ginko nesse episódio, e também tentativas incessantes dela de se aproximar da Kureha, seus sonhos acordados com ela, e sua dedicação em proteger Kureha que culmina com sua captura no final do episódio. Sobre isso não vou falar muito porque não tenho a menor ideia do que possa acontecer agora: ela será presa? morta? exposta? Kureha irá descobrir a verdade? Não dá para saber. Dedico esse artigo a tratar da forma obsessiva e egoísta de amor que a Ginko, mas não só ela, demonstra nessa série. E mais um comentário ou outro conforme for pertinente.

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[sc:review nota=4]

Não se importe com o tom prepotente do título. Estou só sendo prepotente mesmo, mas foi só um pouquinho, ok? Na verdade acho que isso é inevitável para qualquer um que tente achar sentido em obras do Kunihiko Ikuhara. E não é uma coisa ruim, exercitar a mente é sempre bom. Basta tomar cuidado para não acreditar demais em si próprio, e isso eu faço. Escrevo essa introdução complicada por considerá-la adequada num artigo para esse episódio, onde finalmente a história começou a fazer menos sentido. Eu fiquei um bom tempo tentando compreender tudo o que vi, mas francamente não creio que seja possível. Concluí que simplesmente não há informações suficientes ainda. A história sobre o passado da Lulu não foi uma história, mas uma grande alegoria que eu acredito estar incompleta. Dá para ver o óbvio, mas não acho que Yurikuma irá se limitar ao óbvio. Nesse artigo tento listar o que eu vi no episódio (incluindo o óbvio) e fazer ligações com os demais episódios, se possível.

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[sc:review nota=5]

É o terceiro episódio e há uma porção de coisas que dá para ter certeza. Acima de tudo, tenho certeza que essas coisas são apenas o cenário, a história de verdade talvez ainda esteja por vir, ou talvez já esteja se insinuando de formas sutis demais para a minha sensibilidade perceber. Falando em coisas que eu não percebo, já li mais de uma pessoa dizer ter visto referências a elementos de filmes de terror japoneses nos primeiros episódios. Eu não conheço nada sobre filmes de terror japoneses, então é normal que eu não tenha identificado nenhum desses elementos, mas também não percebi nenhuma atmosfera de terror em momento algum. Falha minha? Vou discutir um pouco sobre isso.

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