Oie pessoal, espero que todos estejam bem como a pessoa aqui. Mais uma vez eu, Bruna, estou presente com mais uma indicação. “Bruna, você só tem feito indicações, não está na hora de mudar?”, a resposta para essa pergunta é simples: NÃO ESTÁ NÃO, PORQUE ESTOU NA VIBE DE LEITURAS PARCIALMENTE INCOMPLETAS QUE PRECISO COMPARTILHAR ANTES DA MOTIVAÇÃO ACABAR.

Pois bem, descobri por um acaso-não-tão-acaso-assim o mangá Ao no Flag, uma obra de Kaito (não tenho ideia se deveria tratá-lo como moço ou moça, logo, nós seguiremos o baile até eu descobrir) que me fez ter boas impressões até onde li/foi publicado. Não é de hoje meu amor por coisas relacionadas às escolhas e reflexões sobre ações cotidianas, então, quando me deparei com esta história pensei que poderia ser um tanto quanto agradável de se ler, algo que de fato aconteceu.

Por se tratar de uma narrativa colegial tendo totalmente, até então, foco no terceiro ano do ensino médio, eu me lembrei do meu último ano na escola e pelos capítulos publicados observei que existiam 3 Cs tanto na vida dos estudantes quanto na minha, são eles: criar memórias; compartilhar experiências; cultivar amigos.

Estou dizendo isso pelo simples fato da história ter me feito devanear sobre as questões do nosso último ano na escola, quem já passou por ele talvez me entenda melhor do que o restante, mas de qualquer forma o 3° do ensino médio pode ser cruel ou não, muitos têm boas lembranças quanto outros o repudiam totalmente. O caso do nosso protagonista estava se encaminhando para a última opção até um certo ponto e acabou/está virando a primeira escolha.

O mangá retrata três estudantes – Taichi Ichinose, Touma Mita e Kuze Fubata – que estão no seu último ano escolar. Preocupados com o futuro e com tudo aquilo os cercando, a história apresenta o crescimento de um “amor puro” entre os três, no qual envolve dias agradáveis, dolorosos e apaixonantes nesta amizade entrelaçada.

Assim que comecei a ler Ao no Flag, uma sensação boa e quase nostálgica me atingiu, isso aconteceu pelo fato de já ter gostado do jeito Taichi Ichinose, ele tem um ar descomplicado e tinha pensamentos interessantes sobre aquilo que deveria ter aos 17 anos. Graças a este ponto, lembrei dos três Cs implícitos no ensino médio (principalmente no terceiro ano), no qual criam-se memórias com as pessoas da sua sala, compartilham-se experiências entre seu grupo colegas e cultivam-se amigos para a vida.

Os protagonistas

Gostando ou não, estar no último ano escolar gera uma pressão sobre diversos assuntos, e ter boas memórias sobre experiências que teve junto com seus amigos é algo que fará muita gente sorrir e sentir saudades desta época. MAS, não é sempre assim e nós sabemos disso. O ponto que eu quero chegar é sobre a forma como isto é apresentado no mangá por meio dos três protagonistas; minhas impressões sobre os capítulos publicados dentro de dois volumes são muito boas.

Talvez eu esteja enganada, mas a história me parece promissora apesar de ser um tanto quanto comum, novamente temos o caso de uma garota apaixonada pelo rapaz mais popular enquanto o amigo deste tenta ajudá-la a conquistá-lo. Porém, apesar disso, simpatizei bastante com os personagens e a forma como eles estão sendo desenvolvidos; acredito que a personalidade descomplicada do Taichi misturada com a vivacidade de Touma e a inocência de Kuze tragam bons frutos para a narrativa.

Arte do segundo volume

Resolvi “falar” dos três Cs pelo simples fato de ter tido leves vislumbres de como era a vida de Ichinose, parece que a chegada do último ano acompanhado das responsabilidades futuras fazem-no pensar sobre ter um melhor amigo e um amor para contar, mesmo ele não tendo nenhuma destas coisas até então; é notável como Mita se apresenta como alguém que ele pode ver como amigo e Fubata como um possível amor.

Talvez eu esteja enganada, mas acredito que a história não focará num possível relacionamento de Kuze e Taichi, mas sim no tempo que os três passarão juntos, nas memórias criadas, nas experiências compartilhas e no desenvolvimento de uma amizade sem cobranças. Quando olhei para os protagonistas e percebi suas personalidades e a forma como lidam com seus problemas, vi um grande potencial para uma história simples sem grandes reviravoltas, algo tranquilo mas que nos fará pensar, algo descomplicado e bonito de acompanhar.

Vamos esperar por mais capítulos e torcer para Kaito criar algo realmente bom.

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