Quatro de cinco estrelas é minha nota para esse episódio final. Para o anime inteiro, que apesar de seus problemas de ritmo em alguns arcos conseguiu ser divertido no final das contas e ainda deu respostas o suficiente para satisfazer mesmo alguém chato como eu, a nota final é 3,5 de 5, ou, em notas do MyAnimeList, que é com o que a internet se importa, 7 de 10.

Foi um longo caminho até aqui, não foi? Teve momentos em que eu queria esganar, não os personagens do anime (bom, um pouco talvez), mas os produtores. E teve alguns genuínos momentos de pura catarse. Vai deixar saudade? Para mim, não muita. É um pouquinho inovador na questão da viagem no tempo, mas viagem no tempo já não é mais tão inovadora hoje em dia, não é? E logo deixa de ser o foco do anime também, se tornando mero instrumento de enredo. O que pode incomodar mais, no final das contas, é o final do anime no meio da história.

Será que incomoda mesmo? Te incomoda? Está curioso com a continuação da história? Eu estaria mais incomodado se muita coisa tivesse ficado em aberto. Algumas coisas incomodam, mas acho que os temas gerais mais importantes foram bem fechados, então realmente não me importo que o anime tenha acabado agora. Assim, em minha análise desse último episódio me dedicarei mais ao que ele representou, e o que o anime inteiro representou, e evitarei especular sobre o que está por vir ainda. Preparado para o último artigo de episódio de Re: Zero Kara Hajimeru Isekai Seikatsu? Vamos lá!

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Estava quase tudo entrando nos eixos aqui no blog e eis que resolvi atrasar meus artigos tudo de novo! Mas bom, dessa vez pelo menos está sendo por uma boa causa, eu juro. Não digo o que é ainda, mas bem, a próxima temporada logo começa, né? Fica a dica.

E também enrolei para assistir o episódio 23 porque a internet inundou-se de spoilers (como sempre) logo após o episódio e isso me deixou sem ânimo para assisti-lo logo. Não me aprofundei nos spoilers então não sabia o que realmente havia acontecido, mas tive uma ideia (felizmente bem errada) do que fosse e fiquei completamente frustrado em antecipação. Veem como spoilers são ruins? Diga não aos spoilers.

O episódio 23 foi muito bom. Não tinha nada a ver com o que eu tinha pensado ao ver os spoilers, ao mesmo tempo em que tinha tudo a ver com o que eu vinha pensando assistindo o anime. É isso que eu chamo de recompensar o espectador: atender positivamente as expectativas da sua audiência mais atenta, permitindo-a antecipar fatos ou comportamentos. Isso é muito importante principalmente no gênero do mistério e em histórias que possuem mistérios e suspenses como elementos centrais. É o caso de Re: Zero, e é em grande parte porque eu acho o anime manco: ele apresenta mil elementos mas nada têm consequência. Em parte é falta de tempo, o original é bem mais longo que o anime afinal, mas tem muito a ver com as escolhas narrativas do autor também. Enfim, o episódio 23 foi muito bom e o 24 foi continuação direta dele. E abaixo estão os meus comentários sobre eles.

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Como se uma caça à baleia não fosse apologia ao crime suficiente, o episódio 21 deu um passo além. O que é um pouco de desmatamento, não é mesmo? E no 22 os heróis destruíram cavernas naturais, sem a menor preocupação pelo bioma que talvez as habitasse ou quem sabe por seu valor arqueológico. Poxa vida Japão, e eu que sempre achei que você fosse um país mais preocupado com preservação…

Obviamente estou brincando, ok? Não que esses episódios não tenham sido um pouco chocantes, mas certamente não foi por essa razão.

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Artigo mais do que atrasado sobre o episódio 19, e adiantado sobre o episódio 20 (meu dia programado é quinta, mas faz tempo que não consigo cumprir essa data). Não é problema ou culpa de ninguém além de mim mesmo, então não vou pedir desculpa, vou apenas agradecer por estar aqui lendo. A verdade é que estou com uma dor de garganta horrorosa desde quinta-feira passada (dia 11) e não tenho conseguido sequer assistir animes direito, quanto mais escrever sobre eles. A única coisa para a qual reuni toda minha força de vontade foi a pesquisa e o artigo sobre a história do gênero garotas mágicas, que caso você ainda não tenha lido eu recomendo, ficou bem legal! Para além desse artigo, o Anime21 foi mantido ativo graças à minha dedicada equipe. Obrigado a vocês também!

Agora sobre Re: Zero propriamente dito: metade do orçamento da temporada foi pro episódio 20 né? Apesar de não ser a melhor animação que já vi em uma batalha, foi bastante movimentada, competente e divertida. Fora isso, os dois episódios não foram além do esperado após a Rem curar o desespero do Subaru espremendo a cabeça dele contra seus seios. No episódio 19 ele fez toda a negociação certinho e no episódio 20 ocorreu a batalha propriamente dita. Só para o final que o anime reservou uma surpresa. Mas dá para dizer que é esperado que hajam surpresas nesse tipo de situação também, não é?

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Me sinto profundamente enganado após assistir esse episódio. Tudo bem, em parte isso é culpa minha. Quando saíram as notícias semana passada de que esse episódio seria mais longo, eu achei que ele seria seriamente mais longo. Eu deveria ter lido com atenção. Eu li “25 minutos” e logo entendi mais 25 minutos, o que faria desse um episódio duplo, mas na verdade era só 25 minutos mesmo, ao contrário dos tradicionais 24 minutos. O episódio 18 de Re: Zero precisava do tempo das aberturas, encerramento, e ainda mais um minuto para contar sua grandiosa história.

Que foi dividida em dois atos bastante verborrágicos que poderiam muito bem ter sido reduzidos – pelo menos em um minuto, não é? Quero dizer, a culpa é minha sim por não ter dado a atenção devida ao noticiário, mas quem foi que achou que era uma necessário fazer propaganda sobre o episódio ter um mísero minuto a mais? Dica: não fui eu. Então tem isso, né.

No episódio não aconteceu (quase) nada mas eu tenho muito o que falar. Me acompanhe!

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Escrevo esse artigo escutando Blood and Thunder, do Mastodon. Sludge metal, recomendo para qualquer um que goste de gêneros de heavy metal mais extremos (e pra você que gosta de sertanejo também, sei lá, escuta aí, vai que curte). Mas por que tudo isso? Bom, essa música (na verdade todo o álbum que ela encabeça) e o título desse artigo são inspirados pelo clássico Moby Dick. Aquele da baleia branca, sabe? Sim, a ligação é só essa.

Ou será que tem mais alguma ligação? Quero dizer, até existe alguma tradição bizarra de baleias voadoras em fantasia, mas a de Re: Zero precisava ser especificamente branca? Então vou especular um pouco aqui nessa introdução. O conflito entre o capitão obcecado e a cachalote gigante no livro de Herman Melville pode ser interpretada, hmm, um parêntese aqui. Eu não li o livro, e sim, me envergonho disso. Conheço a história em linhas bem gerais e assisti um filme antigo quando eu não me importava, do qual lembro bem pouco. Esse é meu domínio sobre Moby Dico. Fecha parêntese.

O conflito no livro pode ser interpretado como uma história de vingança (talvez eu devesse tê-lo citado no meu último artigo de 91 Days? hehe), como uma luta impossível entre o Homem e uma força da natureza, ou como a loucura que faz um homem empreender uma busca sem sentido como essa – esse é o sentido de Blood and Thunder, daí a comparação com o Cálice Sagrado na letra da música. Será que a baleia branca em Re: Zero está lá só porque é “legal” ou será que ela carrega consigo algum desses significados?

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Transtorno de Personalidade Antissocial, mais conhecido como sociopatia, é uma perturbação de personalidade na qual o indivíduo afetado é impulsivo e demonstra desprezo ou indiferença à regras, normas sociais e sentimentos de terceiros (falta de empatia). Frequentemente envolve também o desprezo, indiferença ou mesmo incapacidade de compreensão de valores morais.

E eu digo que o Subaru é “bem-intencionado” mas isso é um chiste, ou uma provocação se preferir. Como a Crusch bem percebeu, em momento algum o Subaru disse que queria salvar a Emilia. Isso pode parecer pedantismo contra o protagonista, afinal ele estava nervoso, travando uma discussão acalorada na qual ele tinha plena consciência de que estava em posição inferior, mas basta se lembrar de quando ele discutiu com a própria Emilia alguns episódios atrás para concluir, uma vez mais, que ele se dedica mais ao conceito de Emilia na cabeça dele do que à Emilia de carne e osso que ele diz proteger – bastou a Emilia divergir da sua versão idealizada para ele dizer barbaridades para ela.

Ainda assim, de um ponto de vista utilitarista ele é bem intencionado no sentido em que o que pretende fazer irá, caso ele tenha sucesso e apesar de quaisquer que sejam suas motivações, redundar no bem para terceiros. Estou escrevendo difícil nesse artigo, hein? Dilemas morais fazem isso comigo.

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Já estou condenado a gostar do que a maioria dos fãs de Re: Zero aparentemente não gosta, e a não gostar tanto assim do que eles gostam. Já me acostumei com isso. Se você não concorda com a maioria provavelmente está fazendo o certo ao acompanhar meus artigos sobre os episódios do anime. Se você concorda com a maioria, você faz mais certo ainda ao me acompanhar! Quero dizer, você pode discordar de mim, mas eu estou falando de coisas que a maioria das pessoas não fala, coisas que você talvez não tenha pensado, e quem sabe não tire uma ou duas coisas úteis?

Nesse episódio o Subaru continuou sua queda no precipício mental. É uma queda inercial agora, o desenvolvimento dos últimos episódios cessou. Por outro lado, foi um episódio forte no enredo, feito na medida para empurrar a história para frente. E conseguiu. Deu umas pistas a mais sobre o que raios está acontecendo sem que tudo deixe de ser um grande mistério insondável, mas é o suficiente para eu começar a ter minhas teorias. Será que você já pensou no que eu escrevi abaixo?

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Mais um artigo sobre dois episódios. Não é preguiça não, só tive tempo de assisti-los na noite passada mesmo. A semana qua passou foi tensa em falta de tempo. E sendo um artigo de dois episódios, especialmente esses dois episódios, considero importante detalhar a nota: eu gostei do episódio 13. Gostei de verdade. E vinha gostando do 14 também no que ele era continuação e consequência do 13. Mas por motivos que logo ficarão claros no texto achei que o final foi covarde e menosprezou o que o próprio anime havia acabado de construir, dando uma saída fácil para o problema em que o protagonista estava se metendo, ainda que apenas parcialmente.

É, vou voltar a falar do Subaru, especificamente de seu desenvolvimento como personagem. Eu havia meio que desistido disso alguns episódios atrás mas Re: Zero colocou as falhas do protagonista em evidência ao levar o roteiro por um caminho inesperado, então sinto que ainda vou ter muito a falar sobre o humano perdido em outro mundo. Começando agora!

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E o anime está chegando ao final da temporada, mas bem longe de ser o final do anime que vai ainda continuar. E aí acontece o que já aconteceu com outros animes antes e sou obrigado a tomar uma decisão chata: continuar escrevendo sobre o anime ou largá-lo para pegar um anime novo? Não é como se eu pudesse escrever sobre tudo o que eu assisto afinal de contas. Os constantes atrasos em que tenho incorrido dão uma ideia de como nem os animes que me comprometo a escrever tenho conseguido, hehe. Não à toa esse artigo é sobre os episódios 11 e 12, dois episódios que não têm nada a ver um com outro: fim de um arco e começo de outro completamente diferente, respectivamente.

Mas então, vou continuar escrevendo sobre Re: Zero? Ainda não sei. Por enquanto sim, mas vai depender dos animes que estrearem. Se você é fã do anime pode ficar um pouco animado porque a próxima temporada tem algumas coisas muito boas, mas não parece ter assim tantas coisas boas. Só que eu tenho obrigação de mandar a real: Re: Zero está me incomodando. E não é só porque nesse mundo é etiqueta padrão garotas de alta classe, concorrentes ao trono, se vestirem como crianças no parquinho.

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