Oeeee, pessoinhas! Ok, vamos abster o blá blá blá de “Êêê, ela finalmente voltou, onde diabos essa guria tinha se enfiado?”, porque ninguém quer saber disso. Querem resenha de anime que que eu sei. Então, vamos à resenha de anime! Ainda mais desse que desde o começo se tornou um dos meus favoritos porque, convenhamos, um suspense original (ou seja, spoilers free)? QUERO.

Começando pelo começo, esses jovens queriam começar uma vida nova. Do zero. E conseguiram…tão fácil que antes de clicar no play já dava pra adivinhar que boa coisa não sairia daí. Agora eles estão todos presos numa vila que não existe, supostamente mortos (já que todos deixaram cartas de suicídio, menos o protagonista porque enfim, ele precisa ser o diferentão sempre e me arrisco a dizer que o fato de ele só supostamente ser dado como desaparecido pode ser de grande ajuda pra que eles sejam resgatados no fim.), envoltos com um mistério do tipo que não vemos desde o fim de Lost. O que pode sair de bom disso tudo? Quem disse “nada” favor suba no palco e venha buscar o seu biscoito de prêmio.

Contem quantos personagens existem. E vamos ver quantos sobrarão ao fim da jornada.

Contem quantos personagens existem. E vamos ver quantos sobrarão ao fim da jornada.

Tudo o que está acontecendo até agora é tão conveniente que chega a ser suspeito…de não ser suspeito. Ora, o acidente de ônibus até podia passar batido, era um caminho desconhecido e acidentado e os ânimos estavam alterados…mas a partir daí a coisa descambou bonito. Mas confesso que achei interessante o conflito com o motorista, que passou de um suporte sem importância no primeiro episódio a mediador de causas circunstancias e por fim se juntou ao grupo. É, meus jovens, se vocês estão cansados de sua vida, imagine um adulto assalariado com uma rotina tediosa…ele deixou pra lá. Mesmo pegando o dinheiro que ofereceram, deixou pra trás a chance de voltar pra também recomeçar com a desculpa nada convincente de “ser o adulto responsável dali”. Ah, tá. Bem, eles tentam não se abalar e vão a pé pra vila mesmo – aliás, a descoberta desse lugar e a existência de um tour até lá…suspeito as hell, aquele alarme na mente de cada um gritando “É cilada, Bino!” devia estar a todo vapor na cabeça deles. Mas não. Será que todos tinham mesmo vidas tão ruins que arriscar tudo nessa jornada sem nenhuma garantia valia mesmo a pena? Pelo visto…

Enfim, eles chegam. E até eu notei antes deles que tudo estava errado…quieto demais. Mas a vila parecia em boas condições, pra uma cidade fantasma. A suposição é de que esteja abandonada há pelo menos um ano…e as teorias surgem. Mortes por doença, por autoridades, migração voluntária…ah, guardem estas informações que isso vai ser ainda mais importante à frente. Bem, o fato é que eles estão por si só…e o motorista, que nessa hora aparece querendo ficar também. Lovepon logo mostra a que veio e pede a execução dele (?), ainda bem que ninguém liga pra ela. Nanko (minha favorita, admito) é a primeira a achar inconsistências na situação toda, e os demais vão seguindo o seu raciocínio, o comportamento de bando ficando mais e mais forte a cada momento que passa. Como piorar o clima? Desaparecendo com dois membros do grupo, claro. Yey.

Yottsun tinha puxado Masaki prum cantinho com óbvias segundas intenções, como chegaram a falar depois. Mas ele desapareceu, e ela foi encontrada sozinha, encolhida em condições suspeitas. Primeiro chute é ele tê-la forçado a algo, mas a própria garota desmente a história. E daí em diante as coisas realmente ficam meio Lost. Sinais de urso por todos os lados (são bem comuns no Japão) geram medo, e comportamentos mais agressivos como o da Lovepon e do Jack, que ataca um dos homens com uma enxada – tá, ele teve seus motivos, mas ainda assim – não ajudam em nada. A histeria começa a piorar. Querem julgamento e até execução, em especial quando descobrem que o garoto supostamente já esteve preso por agressão! Eita, olha no que dá não investigar os companheiros… e tudo fica ainda mais estranho quando a sentença dele é passar uma noite preso e sozinho. Numa cela. Ok, se fosse uma cela comum tipo uma pequena delegacia, normal. Mas é uma subterrânea…me digam se celas subterrâneas são comuns em vilas secretas no Japão moderno, porque isso sinceramente foi deveras esquisito. Só quero ver qual vai ser a punição pra histérica que tentou matar o Mitsumune por nada…

Deve ter sol, lua, ascendente e júpiter em libra pra ser tão defensor da justiça assim...

Deve ter sol, lua, ascendente e júpiter em libra pra ser tão defensor da justiça assim…

Enquanto alguns surtam, coisas estranhas aparecem e cada resposta gera mais dúvidas, eles tentam seguir a vida. Acham até uma plantação que usam pra se reabastecer de alimento. Novamente, nada incomum…se ela não parecesse estar demasiado bem cuidada pra uma vila abandonada tem mais de ano. E eles, novamente, ignoram isso. Admito que eu estaria bastante paranoica nessa situação, buscando informações, pistas, incoerências e se possível um rota de fuga. Vamos ver como todos reagem à primeira morte do grupo? Suponho que a pobre, inocente e traumatizada Masaki será indiciada por assassinato. Só ela estava lá, e não há provas de que realmente tenha falado a verdade. Não confio nela, nem em seu relato, mas duvido que ela tenha causado a morte do rapaz mesmo que de forma acidental, mas convencer essa galera do mesmo…difícil. Boa sorte, advogado de defesa Mitsumune!

Ok, agora vamos aos palpites. A primeira suspeita, que meu caro Fábio me contou antes que eu tivesse a chance de dizer que pensei nisso também e tomar a ideia como minha (Brinks) é que alguém do próprio grupo tenha enviado as coordenadas do vilarejo pra guia, com o objetivo de reunir todo mundo ali. Com que objetivo? Vai saber. Matar, torturar, criar jogos psicológicos, se divertir às custas deles fazendo com que se matem sozinhos…é uma longa lista. Ou só queria fugir mesmo e o resto são situações criadas por eles mesmos. Meu outro chute seria todo o contexto ser um grande experimento científico, o que é bem improvável mas muito legal, vamo lá…e tem a óbvia alternativa de ser um anime sobrenatural, com criaturas devoradoras de gente, mas rejeito essa hipótese com força. A morte dos moradores por doença e/ou ataques de animais selvagens também não explica tudo… Fora isso, vou pensando em mais explicações sobre a situação. Aceito palpites também, claro! Até lá, um conselho: não confiem em ninguém. Não sejam ingênuos como o nosso garotinho ali. Parafraseando a genial advogada Annaelise, da série How To Get Away With Murder, “Todo mundo é violento se tiver a oportunidade.”.

Máoque pelos deuses xintoístas é isso???

Máoque pelos deuses xintoístas é isso???

  1. Fábio "Mexicano" Godoy

    A Lovepon é louca de pedra. O Jack era um assassino em potencial, mas ele não tenta defender o assassinato como bom e justo, pelo contrário, ele até aceitou numa boa ser preso pela tentativa de assassinato dele. Já a Lovepon é outro nível. E ela é só a primeira biruta realmente perigosa que se revela. O Jack não era perigoso, o mané lá que provocou ele. A Lovepon ainda vai querer matar alguém por não lavar a mão antes de comer. Tenho certeza que ela tem os motivos dela, e na verdade espero que tenha mesmo, seria muito chato se não tivesse, mas o que importa é o que ela é. Vai ser legal ver isso daí.

    • Uma boa melhorada nesses 2 episodios, , no primeiro episodio , sequer conseguir assistir o anime de tão chato que tava, dropei o episodio ( n sei se perdi muito , acho até que não )
      O Anime ta evoluindo, mostrando seu drama , foco e talz, e a historia está se desenvolvendo bem, vamos ver no que vai dar ^^

      • Fábio "Mexicano" Godoy

        Já eu achei o primeiro episódio muito bom! Ele foi lento, mas ele tinha que ser lento. Foi uma apresentação rápida dos personagens (são 32 deles!) e do clima do anime, para a história de verdade poder começar à todo vapor já no episódio seguinte, o 2.

Deixe uma resposta para Bell Dheyol Cancelar resposta