A tão esperada nova temporada de Ataque dos Titãs (Shingeki no Kyojin/Attack on Titan) está muito próxima, e para celebrarmos sua volta, eu resolvi fazer este artigo, que é uma espécie de “aquecimento” enquanto não sai as primeiras impressões e os comentários semanais a respeito da segunda temporada.

A cena que eu irei comentar brevemente é muito forte e ocorre no final do primeiro episódio, que é a morte da mãe do protagonista Eren. Tal cena causou muito impacto prendendo o expectador, que ao ver essa parte é instigado a continuar a ver a história para saber qual será o destino daquele pobre garoto que teve sua vida arruinada por uma tragédia.

As pessoas comiam, bebiam, se divertiam, trabalhavam, ou seja, levavam uma vida pacífica mesmo sabendo que fora das muralhas o perigo existia, entretanto, num dia aparentemente comum, um acontecimento apocalíptico ocorre pondo em risco a existência da humanidade.

A mãe do Eren foi apenas uma das centenas de vidas que foram ceifadas com a invasão daqueles seres bestiais chamados de titãs, mas para a história significou o início da saga do protagonista na sua luta contra aqueles monstros. O Eren já tinha em mente a ideia de fazer parte do exército a fim de matar os titãs, e tragédia com a sua mãe foi o gatilho para ele tomar tal decisão, e claro, ficar com mais ódio deles.

Não tem como não se comover com Eren tentando salvar a sua mãe dos escombros enquanto a cidade estava mergulhada no caos, e para piorar a situação ainda aparece um titã. Nessa cena uma coisa importante que acontece é que um soldado aparece para ajudar mas fica apavorado diante da criatura, reconhecendo-se como um ser fraco que vivia de forma despreocupada antes da invasão dos titãs. No fim Eren reage de forma perplexa àquela situação desesperadora em que sua vida foi arruinada diante de seus olhos, ao ver sua mãe ser brutalmente devorada por um titã. Enfim, a cena que ocorreu no fim do episódio foi apenas o começo da saga de Eren contra aquelas criaturas sanguinárias.

Por mais que as pessoas chamem o Eren de irritante, ele sabia que as muralhas não eram a garantia de sobrevivência da humanidade, e de certa forma ele tinha razão em questionar os guardas de agirem de forma relaxada como se nenhum mal fosse ocorrer, pois embora existisse um clima de aparente paz, existia uma grande ameaça ao redor das muralhas.

Espero que tenham gostado do artigo e até a próxima!

  1. Excelente artigo Flávio. Eu concordo com a maioria das coisas que escreveste, como é bom encontrar alguém que partilha a mesma opinião que eu no que toca ao Eren. O Eren tinha razão, quando afirmava em plenos pulmões, que as muralhas não iam manter a segurança das pessoas que viviam naquela cidade, para sempre. Que a maneira despreocupada, que os responsáveis pela segurança viviam e agiam, afinal mesmo um soldado de guarnição tem que estar preparado, para todas as situações e não passar o tempo todo a beber e a jogar às cartas. O Eren já tinha o desejo de se tornar um soldado, muito antes, daquele ataque dos titãs no episódio 1. Mas aquilo que se seguiu dai, foi puro cliché, como hei-de de dizer, aquilo que outrora eram motivações sérias, passaram a ser motivações clichés de nível de animes shounen. O Eren depois da morte da sua mãe, ficou chato, irritante, a mania de ele gritar a toda a hora, chegou ao ponto de ele se tornar insuportável. A mania de gritar dele é uma característica genérica de protagonistas de shounens, O Eren chegou a um certo ponto, eu já o via, como um tumor a ser removido do anime. Ele não faz lá falta, o anime já tem outros personagens com motivações mais complexas, como a sua irmã Mikasa e o Levi. Eren perto destes dois, é um livro aberto.

  2. Ah miserável! rsrs…
    Flávio, bom artigo mano e obrigado por me apresentar esse anime.
    Acompanhando a 2 temporada, e ligado em algum post por aqui.
    Fica na paz!

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