Como já havia comentado no artigo sobre o episódio anterior, Rimuru seus companheiros estão a todo vapor num plano de firmar sua nação como uma soberania reconhecida por outros países. Nisso, um grande passo está sendo tomado ao se aliar ao país das bestas, Yuurazania. A parceria logo de cara parece ser muito mais proveitosa do que era imaginado, mas será que esse avanço será realmente benéfico?

A comitiva do país das bestas já veio com um objetivo bem simples: testar seus potenciais aliados. Considerando sua natureza, é fácil de entender esse ponto de vista, afinal, partindo do pressuposto que eles seguem o mais forte, todo aquele que quiser algum tipo de relação com sua nação terá que provar sua força. E como era de se esperar, Rimuru e cia passaram no teste e com louvor, tendo Rimuru como cereja do bolo.

No momento nós sabemos que o Rimuru não é forte o bastante para enfrentar os grandes lordes demônio. Eles são muito fortes e para se tornar um, há um alto custo. Obviamente isso não é exatamente uma preocupação para Rimuru, mas é notório que eventualmente ele será forçado a evoluir em prol de seu povo. É aquela velha história: quanto mais notoriedade eles conseguirem, mais atenção vão receber e nem sempre isso é bom.

Com isso, ter um lorde demônio como aliado, além da poderosa nação dos anões torna Tempest numa nação cada vez mais respeitada, ainda que não impeça alguém de tentar algo. Ainda não sabemos o poder de Yuurazania, mas se considerar apenas o lorde demônio em si, dá para imaginar que ao menos um estrago é possível. Já no caso do reino dos anões, bom, é uma força muito bem preparada e organizada, por isso, ainda que seja mais fraca, conseguirá ser um ótimo suporte (como já foi no passado).

Mas talvez o que mais chamou a minha atenção nessa história toda foi em relação a troca que as nações vão fazer. Inicialmente Tempest está ganhando apenas reconhecimento e fornecendo conhecimento que fará com que Yuurazania cresça tecnologicamente, melhorando a qualidade de vida de seu povo. Felizmente já foi provado que Yuurazania tem conhecimento para oferecer, além de produtos que Tempest tem um certo déficit para produzir e com isso, parece que esse é o início de algo extremamente proveitoso.

E isso tudo é bem legal pois dá uma profundidade para a história. Não temos apenas as aventuras de Rimuru ou batalhas sem fim. As negociações estão sendo o grande foco desse início e é bom pois conhecemos um pouco mais sobre os país que fazem parte desse mundo, incluindo Tempest. Eu mesmo já me peguei pensando sobre Tempest, pois eles tem um espaço limitado para crescer, além de ter a questão da floresta que tem sua importância para certas espécies e por isso, não teria como desmatar.

Eu realmente gostaria de ver mais um pouco sobre essa parte mais estratégica, nem que fosse algo superficial. A verdade é que o crescimento de Tempest está intimamente ligado à trajetória de Rimuru e por isso, nem teria como ser ignorado. E o melhor disso tudo é que a obra consegue conciliar as batalhas com essa parte mais política e econômica, tendo uma harmonia bem interessante.

Já a visita de Rimuru para o reino dos anões parece ser algo além de uma mera visita. Após os acontecimentos onde Tempest teve que enfrentar Charybdis, Dwargon foi uma ajuda e tanto no pós batalha. Com isso, agradecer (e visitar aquele respeitável estabelecimento) é estritamente necessário para manter a relação entre as duas nações e claro, firmar enfim a aliança entre os povos.

No mais, vimos que Rimuru terá alguns problemas pela frente. Ainda não sabemos exatamente o que vai acontecer, mas de qualquer forma, sabemos que daqui para frente ele não terá descanso, ainda mais com um país em plena expansão.

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