Depois de batalhas complicadas e negociações cansativas, Souma ainda precisava finalizar os assuntos referentes aos eventos que ocorreram recentemente.

Com Amidonia e o Império tudo foi resolvido, na teoria, é claro. Porém, ainda é necessário arrumar a casa para poder continuar o avanço que está sendo feito no Reino.

Só que muitas vezes arrumar a casa é ainda mais trabalhoso do que resolver os problemas externos. Para Souma, decisões difíceis terão de ser tomadas e a partir delas, ele vai ter que resolver sérios problemas.

Como ele destacou em sua conversa com Carmine, perder pessoas valiosas é uma das piores coisas que se pode acontecer numa organização desse nível. Recursos valiosos sempre serão o ponto chave para qualquer nação e dentre esses recursos, o mais importante é o “humano” (que nesse caso envolve raças humanóides em geral).

E nessa situação atual o nosso querido rei provisório tem que tomar uma difícil decisão sobre 3 “recursos” extremamente valiosos: Georg Carmine, Carla e Castor Vargas. Tanto Castor quanto Carmine são dois generais excelentes que estiveram à frente de suas forças por décadas.

Isso já mostra muito sobre eles. São dois ativos que conseguiram ter valor e relevância por muito tempo, abaixo de diferentes governantes. Perdê-los é uma lástima, porém, que escolha Souma tem? Aliás, ainda que a morte do Carmine seja inevitável, a de Castor talvez seja possível de reverter.

Já sobre a Carla creio que será mais fácil inocentá-la, ainda mais sendo uma subordinada. Ainda assim há muito o que se pensar, sobretudo após o comentário do Carmine revelando que além dele existem outros que participaram do movimento.

Sabemos que o reino ainda possui nobres corruptos e elementos podres que impedem certos avanços. Porém, sem provas e claro, com o objetivo de limpar sem fazer muito barulho, Souma não pode agir descuidadamente.

Aliás, fora isso ainda existem outras possibilidades perigosas, como uma revolta civil ou vazamento de informações privilegiadas após deserção. Enfim, todo o cuidado é pouco quando se trata dessa limpeza e até aqui, Souma tem obtido sucesso.

E talvez até por isso tenha sido interessante vê-lo bem irritado com o Carmine. A raiva não era porque ele iria perder um valioso ativo, mas também tinha a Liscia envolvida nisso. Com a possível morte dele, ela iria perder uma importante figura paterna.

Aliás, achei decepcionante que o episódio não tenha desenvolvido mais sobre a Liscia. Ela recebeu friamente a notícia e calmamente respondeu afirmando que já sabia. Entendo que ao considerar a situação esse cenário era o mais provável. Mas ainda assim ela aceitou sem pestanejar, parecendo que o Souma estava mais preocupado do que o necessário.

Além disso, Souma vai ter mais problemas do que o imaginado. Aliás, até mesmo quando ele foi recompensar seus comandados ele recebeu ainda mais problemas, ainda que eles sejam boas dores de cabeça.

Juna e Aisha expressaram seus desejos em se casar com ele. A sorte é que a Liscia foi bem compreensiva com ele e o azar é que ele não parece muito convencido disso. Mas ok, com o tempo ele deve se tornar mais maduro e pronto para a tarefa em questão.

Aliás, pensando nisso o nosso querido Souma começa a construir um harém. Não deve parar por aí, ainda mais considerando que no encerramento nós temos a Rorona, princesa de Amidonia, abraçando ele. Provavelmente ela deve entrar, no mínimo.

Para quem não gosta de harém, bom, talvez a obra já desse indícios que não iria fugir disso desde o começo. A parte boa é que ainda não temos nada muito escandaloso e chato que algumas obras com essa temática apresentam. Aliás, considerando tudo, acho até difícil começar a ter isso.

De qualquer forma Souma ainda está finalizando o pós-guerra. É provável que no próximo episódio ele finalmente termine com a resolução do caso envolvendo a casa dos Vargas. Daí em diante, devemos ver o início da relação entre o reino de Elfrieden e o Império.

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