Parece que entendi algo errado desde a premissa da disputa pelo posto de deus. O próximo deus não precisa necessariamente eliminar seus adversários na disputa, apenas ter a anuência de todos para virar deus, ainda que essa se dê de maneiras “questionáveis”, vale frisar.

Despreocupadamente deixei passar o que as modificações na abertura indicavam sobre a trama, mas dessa vez foi inevitável. Os candidatos restantes já mostraram a cara nela e com isso bem claro quem vai ser o vilão. Platinum End só fugiu do óbvio uma vez, não espere outra.

Antes de mais nada, que animação ruim a desse episódio, hein? Houveram cenas constrangedoras que só perdoo mesmo porque a Saki esteve fofa em mais um de momento. Agora, sério, não temos que perdoar nada, a gente sabe muito bem como anime assim funciona.

Chegando na metade, no máximo um pouco antes ou um pouco depois, faltam recursos para manter o nível médio da produção, então o jeito é se virar com o que tem, o que é ainda mais compreensível em um episódio que não exigia muito da animação. Poderia ter sido pior, vale nota.

Como o anime poderia estar pior. Acho que depois da morte do Metropoliman, um personagem ruim e chato, não é nem que a trama melhorou, mas com certeza ficou menos pior. Como o relacionamento dos protagonistas ficou menos pior, ainda que haja uma flecha vermelha no meio.

Digo, está na cara que o Mirai está com um pé atrás com a Saki por causa da flecha vermelha, como se desconfiado de que ela está sendo tão amorosa com ele só por causa dela. Aliás, não é estranho alguém que lança flecha vermelha em outra pessoa estar com uma?

Se as flechas se acumulassem o Mirai teria o amor de uma mulher casada, o que seria um crime para o rapaz todo certinho que ele é. Deixando delírios bobos de lado, é melhor falar dos agentes que abordam os protagonistas e resolvem agir por conta. Mais uma dupla dinâmica.

É claro que essa saída é melhor que a prisão, mas fico um pouco receoso pelo fato de novamente os protagonistas estarem se associando com um adulto. E dessa vez dois. Tudo bem, sei que eles podem controlá-los a qualquer hora, mas a gente sabe que isso não vai acontecer.

Pelo menos a justificativa do Hoshi dá para engolir, afinal, o único usuário de flechas brancas conhecido é o Mirai e ele detém um poder enorme nas mãos. Duvido que ele achasse que o Mirai usaria esse poder (se achasse não teria se aproximado daquela forma), mas e o resto do mundo?

O Mirai até tenta desconfiar das ações e intenções da dupla, mas é só para inglês ver, a gente sabe que os quatro se associariam e que, apesar de ser uma repetição de dinâmica, essa não é necessariamente uma saída ruim. Pelo menos dessa vez os protagonistas têm a “vantagem”.

Diante dessa nova perspectiva de trazer a disputa pelo cargo de deus para dentro da sociedade acho razoável pessoas (mesmo policiais) colocarem suas opiniões pessoais a frente das da instituição para a qual trabalham, afinal, ninguém sabe o que pode acontecer com esse poder.

Mas mesmo com toda a minha boa vontade não tem como não questionar a forma de investigar da polícia, que mobiliza recursos levando hastag de twitter em conta quando a explicação de ser colega de turma (até observando a Saki e o Mirai, que foi vê-lo) fazia mais sentido.

Aliás, esse é um problema grave da obra que eu repito a esmo, mas não tem como ser de outra forma. O elenco de candidatos a deus é todo muito sem graça, não à toa aparece um quadro geral dos candidatos quase todo certo, mas não tive ânimo para printar e colocar aqui.

Apesar dos vários defeitos que citei, é inegável que o anime melhorou (ou melhor, ficou menos pior), a pergunta que não quer calar é, até quando? Sou só eu que não boto fê (é o contrário) no substituto do Metropoliman? Além disso, que papel o outro candidato vai desempenhar?

Se for só para repetir a dinâmica da primeira fase deve ficar ruim, as diferenças são que dessa vez há menos tempo e a humanidade é vouyer da disputa. É como um BBB, mas as câmeras só aparecem quando os principais envolvidos querem e ninguém vai ganhar exatamente 1,5 milhão.

Até a próxima!

P.S.: Eu esqueci de falar sobre a candidata que só quer aproveitar a vida, mas não tem muito o que falar dela, só que, por mais que faça algum sentido, é um desperdício um batte royale contar com personagens assim (que não movimentam a trama), só mais um erro para a conta da obra.

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