Depois de tantas lutas e problemas para resolver, ao final, Kelvin teve o tão esperado momento: uma luta realmente desafiadora. O general de Trycen também era um reencarnado e por isso possuía muitas habilidades de alto ranking, porém, esse era o menor dos problemas.

Com o exército de Trycen derrotado e a vila élfica salva, Kelvin e seu grupo podiam finalmente descansar e aproveitar a estadia. Porém, parece que a ideia de Trycen era destruir definitivamente a vila, afinal, o sucesso dessa operação provavelmente afetaria a moral e a reputação de Gaun.

Querendo ou não, tendo o interesse de iniciar conflitos contra os outros países do continente, Trycen iniciou pequenas operações que visam aos poucos enfraquecer seus inimigos e claro, fazer uma boa apresentação de uma fração de seu poder.

Kelvin felizmente estava no local e pôde contribuir contra esse avanço, porém, acabou se envolvendo numa situação ainda maior. Considerando o desfecho final do “grande” general de Trycen, talvez ele foi enviado ali como forma de testar Kelvin e quem sabe descartá-lo.

Apesar de que o comum seria descartar o general por conta de seu insucesso. Enfim, fato é que o inimigo da vez era realmente irritante. Não consigo entender a dificuldade de muitos, mas muitos autores mesmo, em criar um antagonista minimamente interessante.

Parece que eles não conseguem criar um antagonista que seja interessante e ainda assim engrandeça o protagonista. Sempre fazem o caminho mais fácil, que é criar um personagem ruim e você obviamente vai detestar; então, no final o protagonista sai como o bom samaritano, mesmo não sendo tão bom assim.

De qualquer forma, foi uma luta divertida de assistir. Foi uma mistura de estilos que pode não ter sido a melhor coisa do mundo, mas funcionou o bastante. E claro, foi uma luta complicada que foi decidida nos detalhes, porém…

Sejamos francos: não foi realmente difícil. Foi complicado pois o adversário era poderoso e poderia ter vencido se o Kelvin não tivesse lutado com seriedade. Mas assim, ele não sofreu danos físicos e no final nem parecia cansado. No máximo perdeu um cajado e sequer se importou pois tinha outro.

Além disso, venceu usando uma magia muito forte, mas que não havia sido testada. Ou seja, acabou sendo mais do mesmo de certa forma. Talvez seria mais interessante se a Rion tivesse ido em seu lugar, o que seria bem improvável já que ela não é a protagonista.

Ao menos temos uma possível boa trama pela frente, visto que Trycen parece oferecer perigos ainda maiores do que o imaginado. Ter um herói invocado é algo realmente especial e desperta a curiosidade sobre como fizeram isso sem o conhecimento da deusa responsável.

Ah, tem também os monstros que eles estão escravizando. Parece ser uma tecnologia incomum e aquele fornecedor já mostrou ser alguém bem suspeito, assim como o general que contrata seus serviços. Só acho estranho o restante do conselho de Trycen aprovar esse tipo de coisa, visto que eles parecem não saber de tudo.

Fora isso, vimos que o rei de Gaun estava presente na forma de uma garotinha. É uma ideia eficiente, mas talvez perigosa considerando a situação. Não acho que seja tão inteligente um monarca se arriscar dessa forma, mas parece que ele é forte o suficiente para se garantir.

Inclusive ele disse que o Kelvin terá que participar de uma luta contra outros aventureiros de nível S. Obviamente que isso deixou o viciado bem feliz, porém, infelizmente teremos que esperar por uma possível sequência da obra.

Apesar do episódio terminar com a frase de que a história continua, isso acaba sendo aberto demais, pois não confirma uma sequência, ainda que possa indicar algo. Seria bom que tivesse pois ainda temos alguns assuntos em aberto, como essa questão da luta de exibição e o problema contra Trycen.

No final, parece que quiseram atrair o público com promessas de “grandes” eventos, para no final não ter acontecido nada demais. Já estava claro que isso ia acontecer, mas não deixa de ser um tanto quanto decepcionante. Resta apenas ler o mangá ou a light novel e se contentar com isso.

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