O novo conselho estudantil não tem nada de novo na chefia, mas tem nos arredores, com a adição da Kanon, da Kinako e da figurante. Não basta as duas terem que estudar e ser school idols, elas ainda querem ajudar na administração da escola.

Mas claro que o foco não seria no conselho e sim nas eliminatórias para a grande final, que careciam de um palco novo, um palco de abalar, o que esse episódios nos proporcionou. Gosto da ideia delas viajarem para se apresentar, mas de ter sido “remoto” também.

A Aqours era um grupo do interior, a Liella! é da cidade grande, além de ainda estarmos enfrentando uma pandemia, não à toa o oitavo episódio teve seu lançamento atrasado (o atraso do artigo já não teve nada a ver com isso, juro), mas não é disso que quero falar, né.

Prefiro comentar que finalmente as primeiranistas foram incluídas em apresentações ao vivo da Liella! (já não era sem tempo) e que a Mei e a Keke serem bem parecidas muito me agrada. Aliás, a Shiki ser um alívio cômico pontual me pegou de jeito essa temporada.

Achei que explorariam mais a “apatia” dela, mas não é que a idol até tira sarro de si mesma? Outra que me faz rir muito é a Natsumi, adoro a atuação de voz da Emorin, acho ela a mais desenvolta das quatro, e se ela não adiciona tanto a trama, adiciona a comicidade.

Na verdade, o que é Love Live! senão uma grande zorra? Zorra essa que deu lugar a uma problemática que não era a coisa mais importante do mundo, mas não deixava de ser importante. Inclusive, deixar a viagem de lado para olhar para as raízes foi uma bela sacada.

Até a Aria, a caçula dos Shibuya, aparece e incita na mais velha essa percepção sobre a importância do conceito por trás do palco. Menos a estrutura de palco em si e mais a história, e foi pensando nisso que a Kanon foi atrás de encontrar o palco ideal para as Liella!.

A SunnyPa compartilhar seu momento de alegria com as amigas e isso se conectar a situação problema desse episódio foi um reforço bacana da importância desse palco para a apresentação, e não só para ela, para a conexão entre idols, público e a escola.

Elas são school idols, né? Nada mais natural que se orgulhem e deem orgulho a sua escola. Como último comentário sobre o que a SunnyPa fez, a reação da Keke ao palco delas foi sublime, de uma fofura ímpar. Nesses pequenos detalhes o anime sempre entrega.

Como ele entrega ao apostar no seguro, e meio que óbvio, que era as colegas novamente se oferecerem para cuidar de todos os detalhes que cercavam o palco, restando as nove (só a Kanon na prática) a responsabilidade da decisão pelo local exato da apresentação.

Que foi assumida pela heroína de cabelo laranja que catalisa todas as decisões importantes do anime, sendo essa uma das poucas coisas que têm me incomodado nele. Ainda assim achei muito bonitinho o momento em que ela pensa na rua e corre até lá.

A sacada da rua onde todos os caminhos se conectam foi excelente, o tipo de coisa que trabalha a favor da ideia de manter as idols em seus “habitats naturais” até a final, tendo dado certo dessa vez porque elas passaram, a bola cantada desde o princípio.

Quanto a Chance Way, adorei a música; agora com nove integrantes novas dinâmicas podem ser exploradas nas canções, além do coro ficar mais forte. De novo, como aconteceu com Nonfiction!!, a Liella! me surpreendeu com uma música bem autêntica.

Por fim, apesar de certos desenrolares previsíveis, conceitualmente foi um episódio muito bom, premiado com uma música intensa e refrescante. Contudo, fiquei sabendo que o nove foi ainda melhor. Logo mais você vai saber se concordo com isso…

Até a próxima!

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