Como o Karikiri faz pra preservar outros corpos eu não sei, agora que o Shinpei está vendo as coisas dois segundos no futuro (utilizando a habilidade do Ryuunosuke) ele está. Shinpei foi pouco corajoso ao não usar isso para se safar de uma confissão de amor?

Não sei se você sabe, mas parte do desespero do Shinpei se deve as leis japonesas que são mais restritas quanto as armas de fogo, então eles não conseguem pôr a mão em muitas, o que os deixa em desvantagem após perderem tantas e a Hizuru, o que é ainda pior.

Isso tudo se dá em um cenário de clara sobrecarga para o Shinpei (ainda mais com a morte da Ushio), o qual foi notado e questionado pelo Sou. Achei esse trecho bem bacana no que se refere a passar essa ideia de comunidade que é o que todos eles ali são.

Deixando isso de lado, é óbvio que o principal acontecimento desse episódio foi a possibilidade (e a concretização posterior disso) de volta da Ushio, a qual se deu de maneira muito bem explicadinha, tanto que não tenho o que reclamar dela mesmo.

Na época achei estranho ela ter tido seu corpo “levado” para a linha em que o Shinpei estava, enquanto apenas as memórias dele foram transportadas, o que só aumentou as peculiaridades e mistérios que cercam a heroína, peça chave para a resistência que venho citando.

Mas não podemos falar só dela, não quando sua irmã tomou coragem e fez algo sobre os próprios sentimentos. E foram confissões encavaladas, a do Sou para a Mio e a dela para o Shinpei. Ninguém foi correspondido, mas não foi menos bonitinho por isso, né.

Aliás, o quão divertido é a sombra da Mio ser uma versão menos boazinha e mais objetiva da heroína? É como se ela viesse para compensar a pamonhice da garota, que, apesar de ter declarado seu amor, não é como se tivesse brilhado na prática até então.

Inclusive, podemos dizer que o Ryuunosuke brilhou mais que ela, sendo que continua a ajudar mesmo com a irmã morta. Foi bacana o momento dele com o Nezu, o tipo de coisa que corrobora com essa ideia de comunidade, como se todos ali fossem uma grande família.

E especificamente eles, o Nezu e os irmãos, compartilhavam um segredo terrível sobre uma deusa muito da sagaz visto que fez a leitura correta do plano do Shinpei, só não conseguiu se adiantar a ele pela desvantagem que tem ao não conseguir rastreá-los.

O Shinpei porque deixou o Ryuunosuke acordado, a Ushio por ser apelona, o que é o maior mistério que restou na trama, sendo que até mesmo esse mistério, ao que tudo indica, tem como resposta a personalidade da Haine original, só nos falta conhecer os termos.

Por fim, se o Karikiri não pensa no dia de amanhã, o mesmo não podemos dizer do Shinpei e dos outros, que, ao executar um plano limítrofe, conseguem reaver a Ushio e voltar a fazer frente a Haine ante a um festival definitivo que se aproxima a passos largos.

Agora a guerra voltou aos trilhos, e com direito a reencontro entre os nossos fofos e apaixonados heróis. O que será desse amor quando tudo estiver resolvido? Não vou cravar nada, mas já me adianto, aceitaria uma “desculpa” para eles ficarem juntos numa boa.

Até a próxima!

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