Sono Bisque Doll wa Koi wo Suru – ep 9 – Os três cosplays
A Marin é muito fofa porque mesmo dando a entender que é sem querer, ela faz de tudo para seduzir o Gojo, que tem caído feito patinho, de outra forma não teria um “tempo difícil” após vê-la de biquíni. O Gojo está se saindo um belo de um safadinho, não é mesmo?
Mas o que me impressionou nesse episódio nem foi isso e sim a importação que a Marin cita que fez e demorou tão pouco tempo para chegar, além do resultado final dos cosplays das garotas, que teve direito a uma cosplayer surpresa e um genjutsu melhor que os do Itachi. Simborá?
Sono Bisque Doll segue de vento em popa, eu fico mais animado quando vejo um ep do anime que o Gojo fica duro quando vê mais da pele de sua musa inspiradora, que é a Marin, obviamente, a qual, aliás, não deixa de atiçar e se envergonhar como se fosse a primeira vez.
A Marin tem um jeitinho infantil muito fofo que ela externa muito naturalmente em vários desses momentos que a gente aprecia no anime e os quais denotam todo seu interesse pelo cosplay, mas também aproveitam para compor melhor esse universo tão complexo e divertido.
Com as roupas prontas, a prova e o ajuste de maquiagem e de outros detalhes, ficou claro que fazer cosplay é algo animador, contagiante. Não que o anime já não tenha demonstrado isso, mas a presença da Juju no rolê reforça essa sensação, ainda mais com o “extra” que tivemos.
Era praticamente uma obviedade suspeitar do desejo da Shinju de fazer cosplay, mas não pensei que minha suspeitas logo seriam se confirmar e de uma forma tão bacana, afinal, não foi só a Shinju se soltando que vimos, mas outra perspectiva sobre o ato de fazer cosplay.
O Gojo, mais uma vez, foi bem perceptivo e atencioso e não só extraiu a vontade da garota de seguir os passos da irmã, como a fez se sentir a vontade o suficiente para entrar de cabeça na empreitada, e uma com dificuldades a mais, devido ao dinheiro, mas também ao perfis diferentes.
Uma garota peituda fazer cosplay de um garoto magro é um desafio, mas é claro que não é uma montanha que um cosmaker dedicado como o Gojo não consiga escalar. Primeiro porque ele pesquisa muito e absorve o que o ensinam, segundo porque ele tem boa vontade e boas sacadas.
E é aí que mora a diferença entre o “cospobre” e o “cosplay”, pois um se vale da justificativa da falta de recursos para validar uma qualidade inferior, enquanto o outro pode ganhar vida mesmo sob adversidades maiores. O Gojo está virando profissional no cosplay e tenho dito!
Ademais, foi muito divertido ver os dois pensando em como superar as adversidades para fazer o cosplay, a cena do botão que mais parecia uma bala também foi impagável, quase tanto quanto a cena dos seios da Shinju tocando o corpo do Gojo foi constrangedora.
E nisso não há nenhuma surpresa, pois esse é o nível de “zoeira” e coisa pior a qual essa obra se propõe e o qual eu perdoo levando em consideração todo o divertimento e deleite que ela provoca, seja por ter uma narrativa tão ajustada, seja por ser tecnicamente belíssima.
É por isso que passo pano porque, honestamente, em que outros animes veríamos tantos detalhes acerca da prática do cosplay em meio a um claro e positivo desenvolvimento de personagens? Tanto da Shinju, que se afirmou ao fazer cosplay, como do Gojo, que evoluiu como cosmaker.
E nem foi só isso não, pois aquela reclamação que vinha fazendo rotineiramente nos últimos artigos foi atendida de maneira excelente quando o Gojo começa a elogiar a Marin e a falar como ela o influencia a se arriscar mais, a fazer tudo com mais brio. Se isso não for paixão não sei o que é.
Infelizmente, diferente dela ele não nota o sentimento exatamente pelo que ele é, mas isso é só questão de tempo, o importante é que ela não é só um material de masturbação ou uma amiga para ele, há uma relação muito foda sendo construída entre os dois ao longo do anime.
Por fim, as reações das cosplayers mais experientes ao cosplay da Shinju não poderiam ter sido melhores. Depois desse episódio vejo motivo para cada uma delas gostar um pouco mais do Gojo, mas, principalmente, vejo motivo para gostarmos um pouquinho (ou muito) mais do anime.
Até a próxima!