Diferente da primeira temporada e até mesmo da proposta da obra, o grande “vilão” da vez é um monstro que possui poder suficiente para impedir a vinda das ondas e pior, destruir o mundo. A tarefa é definitivamente complicada, mas será que há esperança?

Naofumi e todo o conselho de guerra se reuniram para discutir um possível plano para derrotar a tartaruga. Informações interessantes foram apresentadas e ficou claro que o autor planeja usar o fato do Naofumi não conhecer sobre o jogo para nos apresentar alguns detalhes desse mundo.

É algo óbvio e até simples, mas que muitos autores não fazem. Enfim, fato é que descobrimos a existência de mais 7 heróis, chamados de estelares, que possuem armas vassalas. Infelizmente foi apenas isso, mas já temos mais conteúdo para explorar futuramente.

Já sobre o conselho de guerra, bom, foi aquilo que qualquer um poderia esperar: todos querem resolver a situação da melhor forma possível… para sua nação. Frente a um problema colossal que põe todos em risco, quase todos querem a glória da vitória.

Gostei da postura do Naofumi de ter colocado ordem na casa, porém, era algo que poderíamos esperar dele também (ainda mais considerando seu temperamento meio esquentado). Fato é que isso pelo menos resolveu o imbróglio.

Por outro lado, achei que faltou explorar mais essa reunião. Gostaria de ter visto mais detalhes de cada nação ali presente e talvez informações rápidas sobre a distribuição delas naquele mundo. Infelizmente não sabemos nem o nome dos que estavam ali presentes…

E tudo bem, é fácil entender que Tate no Yuusha não é uma obra que quer ficar perdendo tempo com detalhes desse tipo. É preparar o terreno e ir para a batalha. Não é ruim também, mas quando se tem um mundo tão vasto para explorar, isso acaba não sendo tão interessante, afinal, sobram dúvidas que nem sempre terão resposta.

Sobre a tática da batalha, bom, não tinha muito o que fazer. Era ajustar a melhor posição possível para utilizar tudo e todos com a intenção de pelo menos parar o grande monstro. E isso deu certo até determinado momento, só que nem tudo são flores.

O primeiro detalhe que precisamos destacar são as baixas sofridas em todos os setores. Desde o princípio era claro que isso seria tudo, menos inevitável, afinal, o adversário era muito superior.

Aliás, vale destacar que além da tartaruga também tivemos os familiares dela. Eles não só fizeram estrago como também foram um fator a ser considerado na batalha. Gasto de energia por parte do grupo do Naofumi e tempo, que era um dos principais ativos.

Como se não fosse suficiente, todas as tentativas de ataque foram apenas medidas paliativas. Talvez podemos até dizer que elas pioraram a situação quando a Tartaruga simplesmente começou a produzir ataques na área da batalha, trazendo diversas baixas.

No final, a ideia de utilizar a conjuração para ajudar no combate foi interessante, mas me pergunto se realmente valeu a pena usar algo tão custoso para abrir uma pequena ferida. É bem verdade que essa ferida foi a porta de entrada para a decapitação do monstro, mas ainda assim acho questionável sua utilização naquele momento.

Aliás, não podemos esquecer da Host, familiar da tartaruga e personagem central nesse arco. No seu pouco tempo de tela, ficou claro sua intenção de ajudar ainda que seu conhecimento não seja tão útil.

Já o seu poder de fogo é o complexo oposto e foi peça fundamental na batalha. Fora isso, sua personalidade mostrou ser bacana e talvez até cômica por conta da atuação que ela tentava manter. Seria legal vê-la no grupo do Naofumi após esse arco, mas isso não deve acontecer.

Quanto ao CG da tartaruga, sinceramente eu não vou entrar no mérito sobre estar bom ou ruim. Achei que ele serve ao propósito tranquilamente e não vejo necessidade de ser melhor e com mais detalhes.

No final das contas esse arco ainda tem muito chão pela frente. A tartaruga ainda está viva, as baixas foram altas demais e a perspectiva de vitória está cada vez mais incerta. Com isso, nosso querido herói do escudo vai ter que tirar um escudo da cartola para alcançar a vitória.

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