Minha nossa, que episódio interessante. Nem aconteceu tantas lutas e para ser sincero foi um episódio que passou rápido demais até. Foi um episódio final digno de uma personagem que de longe é uma das melhores e mais bem construída até então. Como se não bastasse a história contada no episódio anterior, nesse tivemos uma conclusão que não deixou nenhuma ponta solta e simplesmente explicou duas coisas importantes: um pouco sobre o modo de pensar do Boi e os motivos que fizeram a Tigresa evoluir e trilhar um rumo certo.

Confesso que eu acreditava na possibilidade de termos outro tipo de problema envolvendo o Boi e a Tigresa, tanto é que no momento em que ele passa por ela, achei que ia atacá-la ao invés de matar os soldados inimigos. E é claro que não podemos deixar de citar o momento mais interessante dessa cena: a explicação do Boi sobre as causas de suas ações. É algo simples e que muitas vezes nós fazemos naturalmente em atividades ou ações triviais do nosso dia a dia, mas ver isso num campo de batalha é o que torna interessante. Ver que simples palavras simplesmente surtiram efeito o suficiente para mudar a vida de alguém que sequer levava seus próprios deveres e sentimentos em consideração para alguém que tinha ciência dos prós e contras do caminho escolhido para trilhar a sua vida.

E como ato final, um auto sacrifício. Talvez a morte do Coelho foi escandalosa demais para alguém que foi dilacerado sem chance alguma de vitória. Infelizmente, nem morto ele deixou de correr atrás de seus candidatos a novos “amigos”. É de certa forma uma habilidade incrível que possui poucas fraquezas e que quando pensa que é o seu fim, o autor faz questão de surpreender com algo que geralmente não se vê por aí em histórias com necromancers. Sim, morrer e continuar ferrando os outros. Confesso que apesar de surpreso com esse fato, não me surpreendi tanto, afinal, tratava-se do coelho e ele nunca mostrou um plano tão sensato para vencer.

Chegamos ao episódio 10 e com isso, temos apenas mais dois vivos e alguns mortos em jogo. Felizmente Juuni Taisen vem entregando uma emoção que a ending e os spoilers por aí haviam estragado. Saber a ordem com toda certeza é algo grande, mas saber como tudo começou e se formou é mais importante ainda. Ver essas batalhas e conhecer tais histórias me fez refletir em algumas coisas que faziam desse anime algo bem interessante. Por fim, estou de certa forma ansioso para saber quais eram as condições e ambições do Boi, tudo o que ele poderia destruir e é claro, ver seu “lado humano” desde o começo de sua história.

  1. Bem, eu sei que é pouco provável (aliais, muitíssimo improvável) caso o coelho seja o ultimo “sobrevivente”, seria concedido o desejo a um cadáver? por que se ele se tornou um cadáver sobre seu próprio controle então não mudou muita coisa, o coelho é muito maluco, mas ele tem se mostrado um dos mais espertos dos guerreiros do Juuni Taisen, acho difícil ele ter suicidado atoa assim, ele poderia muito bem ficar em um lugar mais seguro e com a proteção da Macaca se quisesse, que aliais é forte pra caramba, deve ter algum motivo para o coelho ter feito esse movimento, como o próprio bordão dele diz (pelo menos no site que vejo) “Usagi, aquele que mata bizarramente (psicoticamente em outras fandubs)

    • Então, eu diria que faria muito sentido ele vencer caso não soubesse o resultado final. Apesar de não gostar do coelho, ele é de longe o guerreiro mais lúcido (ou um dos) que tem no jogo afinal, ele armou estratégias eficientes usando seus elementos surpresa como apoio e assim superando guerreiros mais fortes.
      Agora, sobre a questão do desejo, eu acho que caso ele continuasse sendo um zumbi, seu desejo não seria concedido. Para acabar com essa “festa” dele basta queimar os corpos ou algo do gênero e assim os controladores do mundo não teriam que conceder desejo algum. Outra coisa que vale considerar é que apesar de desconhecer o passado dele, não acho que seu desejo seria algo “bom” ou “normal”. Por isso no final eu acredito que independente da situação o desejo dele não seria realizado de forma alguma.

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