A dupla dinâmica do outro dia voltou e com ela apareceu uma nova personagem que mal falou, mas nem precisou disso para cativar o coração da “manteiga derretida” que é a nossa heroína, uma mãe cheia de amor para dar, exceto para sapos, mas ninguém é perfeito, né?

Antes de mais nada, ninguém se preocupa em voltar para casa? Essa é a impressão que eu tenho quando nenhum jogador fala disso quando encontra outro jogador, o que compreendo pelo lado da Cayna, que havia morrido no outro mundo, mas e os outros? Já se conformaram?

Mas sim, sei que isso não é exatamente um defeito ou um problema, mais uma observação sobre a forma como a volta para o mundo original é costumeiramente ignorada no isekai hoje em dia, como a piada da Cayna quase foi completamente ignorada pelo quão ruim era.

E é ainda mais aberrante o quanto a Cayna não liga para seu antigo “mundo real”, ela teve razões para isso, quando do nada ela saca dois sinos, sendo que cada um representa 10.000 horas de jogo. Será que o Exis sabe o por que da Cayna passar tanto tempo jogando? Não sei.

De toda forma, isso não faz diferença, pois mesmo que fizessem parte da mesma guilda, não é como se soubessem de tanto assim um sobre o outro, essa é a impessoalidade que o jogo permite, o que agora não existe mais, afinal, o mundo do jogo e o mundo real são o mesmo.

Ainda sobre a primeira parte do episódio, será que guardaram a maid e só mostraram o mordomo porque ela é mais “peculiar” que sua contraparte? Quanto a facilidade com a qual a quest foi resolvida, bem, o que há de se esperar de alguém com a experiência da Cayna?

Apesar de muitas vezes previsíveis, a trama oferece umas boas sacadas aqui e ali. Inclusive, posso pontuar uma que não foi previsível, me refiro a forma como a quest foi resolvida, com a Cayna lutando, mas não fazendo tudo sozinha e nem atraindo todos os holofotes para si.

Isso me agradou e compensou um pouco a luta rápida, que nunca é bem animada nesse anime, mas acho que engana bem o suficiente para ao menos passar a ideia de que se trata de uma cena de ação. Falando de comédia, me diverti com a lamentação inusitada da Cayna, zoeira pura.

Contudo, entendo ela, pois mesmo que se trate de um NPC do jogo, o jogador se apega, não tem jeito. Outro habito formado foi o do Quolkeh, que continuava falando de uma forma “feminina” mesmo sem precisão. Esse lance de manter o personagem dá um trabalhão.

Quem não deu trabalho foi a Luka, que logo se apegou a doçura da Cayna, e não só a isso, mas a segurança e confiança que ela passa também. Não tem como não se sentir protegida ao lado de alguém que invoca um dragão azul de olhos vermelhos só para dar uma nadadinha.

Aliás, sobre a nova torre, morri de rir da Cayna com medo do sapo, mas também, não é porque ela é overpower no jogo que não tem seus medos. Percebeu que ela foi embora rapidinho após receber o anel de tanto que se sentia incomodada na presença do guardião?

É essa a heroína que adota garotinhas como se não fosse nada, o que não me preocupa, pois ela já formou três adultos gente boa, deve ser capaz de “formar’ uma quarta. A Cayna é a prova de que mulher nenhuma precisa de homem para ser mãe ou o que mais quiser ser.

Até a próxima!

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