Assim como era de se esperar, o grupo de heróis é… bem decepcionante. Aliás, talvez decepcionante não seja o melhor termo, porque eles são piores que isso. Por outro lado, Kelvin utilizou a luta para evoluir e tamanha a diferença de poder, teve que ensinar seus adversários para ver se teria alguma diversão.

Logo de cara é bom destacar que toda a situação é engraçada. A ideia do Kelvin já é meio absurda logo de cara, mas pior foi a galera ter topado participar. Deu muito certo com as atuações dignas de um Oscar, além, é claro, da burrice ou inabilidade de suas “presas”.

Toya, o suposto líder é o que mais me irrita, de longe. Fica claro que acaba sendo proposital que ele seja tão “bonzinho” apesar dos pesares. Passa a impressão que ele é uma sátira do autor contra esse tipo de contexto e tipo personagem, ainda mais quando Kelvin é tão diferente disso.

É uma ideia interessante quando bem executada e talvez aqui foi na medida. Como disse no artigo passado, podia ser pior, com ele tendo seu harém e as garotas caindo em cima dele toda hora. Aliás, talvez aquilo ainda seja um harém, mas ok, vamos deixar isso passar.

Já o Kelvin, bom, fez o que quis com todos eles. Deu um assento de camarote para seus companheiros e foi lá tentar tirar leite de pedra. A resistência dos inimigos estava notoriamente muito abaixo do desejado, o que acabou sendo um impeditivo para uma luta realmente séria e desafiadora.

Aliás, mesmo o grupo dos heróis pareceu demorar para mostrar alguma coisa útil de verdade. Até então, erraram na avaliação do inimigo e com isso estavam preservando o que devia ter sido posto em campo logo de cara. Resumindo: fizeram o oposto do que deveriam.

Inclusive a luta não rendeu boas cenas como anteriormente. Algumas partes estavam visivelmente ruins, o que não atrapalhou tanto assim a “graça” da luta (que era sem graça de qualquer forma), apenas o visual que acabou sendo ruim.

Por outro lado, apesar dos muitos pesares, nós tivemos a chance de ver novas habilidades do Kelvin e até mesmo o potencial do grupo de heróis. Eles podem ir longe se pensarmos apenas no poder de cada um, além das habilidades e bênçãos.

Já o Kelvin, bom, sabemos que ele é muito especial e me pergunto se a obra vai conseguir trazer um objetivo à altura. Victor chegou perto, mas ainda assim não causou grandes estragos naquela luta. Gerard sofreu, mas todo o restante sequer teve algum ferimento leve.

No final, a lição do dia foi dada e Kelvin deve seguir treinando seus novatos. É notório que ele vai ter boas dores de cabeça antes de conseguir arrumar todos os problemas que esse grupo apresentou, seja individual ou em grupo.

O uso incorreto de habilidades, falha em analisar o poderio inimigo, falta de sincronia/repertório de ataques (individual/grupo) e claro, senso de batalha. Isso são apenas alguns pontos que eles precisam melhorar e provavelmente ele não vai ter tanto tempo assim para deixar tudo certo.

Aliás, não podemos esquecer da deusa também! Ela ainda não voltou de sua “missão”, mas espero que apareça já no próximo episódio. Será uma adição extremamente importante e interessante (fora que com ela tudo fica mais divertido).

No mais, agora que chegamos no sétimo episódio, começam as dúvidas sobre o que será daqui para frente. No próximo episódio já dá pra ter uma boa noção, mas sobre o restante, me pergunto o que está para vir. Se bem me lembro, no mangá ainda demora um pouco para ter algum evento grande, digno de final da temporada.

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