Depois de tanto tempo nesse novo mundo Kelvin percebeu que faltava algo em sua vida: arroz. Não julgo, pois sentiria falta também. Claro, o episódio não foi apenas uma busca louca por arroz ou seus similares, afinal, alguns acontecimentos bem interessantes surgiram repentinamente e a oportunidade de enfrentar algum poderoso não poderia ser desperdiçada, certo?

O país de Toraj é uma clássica representação do país nipônico em outro mundo. Várias obras fazem isso e confesso que sempre parece faltar criatividade. É uma cópia fajuta do Japão feudal e pronto, nada mais de interessante para se destacar.

Aqui não foi diferente, ainda que a capital pareça bonita vista de cima. Por outro lado, as ruas são de terra e as construções, bem comuns. De qualquer forma, apesar do objetivo ter sido a busca por arroz, não foi dessa vez que ele deu as caras.

Isso porque Kelvin e seu grupo se meteram em problemas… novamente. Dessa vez trata-se de um grupo criminoso e sinceramente, não animou. Aliás, o próprio Kelvin não estava animado, afinal, apenas o chefe desse bando tinha um nível alto e ainda assim não era lá essas coisas.

Querendo ou não, ele e a Seira estão acima do nível 70. Enfrentar um chefe nível 70 não é interessante e muito provavelmente apenas um deles seria necessário para resolver a questão. Porém, tivemos a chegada dos heróis na cidade.

Sobre eles, bom, finalmente conseguimos ver um pouco mais de suas personalidades e… bom, que situação. O grupo em si não anima em nada inicialmente por ser extremamente genérico em vários aspectos.

O líder/herói é um garoto e o restante do grupo é formado por garotas que provavelmente estudaram com ele. A personalidade dele é mega clichê com aquela idiotice de querer ajudar todo mundo sem pensar muito na situação, ou seja, ele é um cara que deve cansar de fazer burradas que dão certo de alguma forma.

Felizmente ele não é o protagonista, porque do contrário seria difícil de aturar (a menos que tivesse algo para salvar). O restante do grupo parece ser menos irritante e uma delas até parece mais útil, porém, já sabemos que todos são bem fracos.

Aliás, sejamos justos: eles não são fracos no geral, o Kelvin que é forte demais. Considerando que não existem tantos aventureiros de nível A ou maior, eles não estão tão abaixo assim. Claro que se formos pensar na missão primária deles, bom, há um longo caminho pela frente.

Desde o início do episódio ficou claro que Kelvin tinha um objetivo claro ao resolver esse problema dos bandidos: testar o grupo de heróis. A deusa estava preocupada e talvez o Kelvin possa ajudar de alguma forma, ainda que não esteja claro que esse é o objetivo.

Inclusive o encontro entre os dois grupos foi sensacional, parece cena de filme e pior: tudo não passa de uma atuação fajuta. Vamos ver até onde isso vai e claro, quais são as intenções do Kelvin, principalmente agora que a deusa não está por perto.

E falando nela, bem, não dá para esquecer o que ela foi fazer, certo? Gostaria que tivessem explicado mais sobre esses tais avatares (ainda que tenha ficado subentendido), mas acho que nessa altura do campeonato não precisa. Fato é que eu quero ver logo como ela é, para entender o motivo do Kelvin ter se sacrificado tanto por isso.

Fora que ela vai poder fazer parte do elenco principal, o que é ótimo. Até aqui as heroínas são personagens bem legais, mas a deusa é inevitavelmente a melhor. Estando ela na cena tudo fica mais divertido e engraçado, fora que sua força deve ser gigante mesmo sendo num corpo substituto.

Enfim, apesar da loucura com o arroz, o episódio acabou trazendo muito mais que o prometido. Kelvin e seu grupo estão ficando cada vez mais fortes e não consigo deixar de imaginar até onde eles vão com essa evolução toda, ou melhor, quais serão os próximos desafios.

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