No episódio passado Kelvin e sua equipe foram convocados (ou obrigados a ir, como preferir) para uma missão que supostamente envolvia um demônio. Agora era a hora da verdade e foi um episódio bem interessante por tudo o que apresentou e principalmente pelo desfecho final. Enfim, sem mais delongas, vamos lá!

Era uma missão de alta dificuldade, mas se alguém nessa cidade tem condições de dar conta do recado, Kelvin seria o escolhido. Desde o início a obra tratou de deixar claro que os demônios eram seres fortes (acima do normal) e que não era qualquer um que poderia bater de frente.

Pois bem, Kelvin obviamente não se importa com isso e mesmo sem a obrigatoriedade, ele iria aceitar o desafio. Chegando lá, haviam dois demônios e uma história curiosa, visto que envolvia um segredo que por anos foi muito bem escondido.

Logo de cara eu confesso que gostei da proposta que a situação apresentava. Um ser forte, que revelou ser ainda mais forte que o normal, uma situação de perigo onde Kelvin não era apenas um inimigo, mas também um alvo e claro, a curiosa existência da filha do último Lorde Demônio.

Infelizmente talvez demore para tocar nesse assunto, mas gostaria de saber mais sobre essa emblemática figura do Lorde Demônio. O motivo para isso é simples: eles são temidos por possíveis desastres, tragédias e afins, mas acho estranha a relação da figura de Gustav e todo o temor sobre sua raça.

Ele parecia ser um líder respeitável, ao ponto de que Victor mostrou ser leal até o fim, mesmo discordando de certas decisões. A raça demoníaca também mostrou ser mais organizada do que indicava até então, tendo uma estrutura política “comum”, mas aparentemente bem funcional.

Enfim, voltando para a questão da situação inicial, Kelvin encontrava-se na melhor situação possível, afinal, os riscos eram bem altos. No final das contas a luta acabou sendo bem interessante por conta de diversos fatores, inclusive.

O primeiro que eu gostaria de destacar é sobre a gama de habilidades do Victor. Ataques furtivos, uso de servos para gerar pressão numérica e a defesa muito boa e consistente foram fatores que tornaram a luta muito mais interessante do que simplesmente torná-lo muito mais forte que Kelvin e os outros e no fim ser derrotado por alguma idiotice.

Claro, até o fim ficou nítido que ele era mais forte, porém, era notório que mesmo Kelvin sozinho tinha chances, ainda que baixas. Por outro lado, queria ter visto mais da Efil, que até então não teve muitas oportunidades de mostrar o que sabe (mas ok, nessa luta teve uma estratégia que explica sua atuação “contida”).

O segundo fator acabou sendo a animação. Como já mencionei nos artigos passados, o uso de CGI havia se mostrado promissor, ainda mais junto do 2D. Não sou especialista nisso e nem vou inventar de ficar me aprofundando na parte técnica.

Mas gostei bastante do que tivemos nesse episódio. Os momentos que mais tiveram essa tecnologia foram aqueles que envolviam o Gerard, afinal, ele conta com uma armadura. Porém, na parte final da luta foi possível notar que o uso foi mais intenso.

Senti que estava vendo a cinemática de algum RPG japonês, o que eu considero bastante positivo. Enfim, realmente gostei dessa parte e creio que é de se esperar que nos próximos episódios isso continue e aí, bom, vai do gosto de cada um sobre isso. Eu tenho zero problemas com CGI e até acho que em alguns casos ele cai como uma luva, sendo que aqui é um bom exemplo.

Com tudo resolvido, confesso que fiquei um tanto quanto decepcionado com o estado físico de Kelvin e cia. Gerard estava mal, mas isso foi por conta da evolução, enquanto que o resto não parecia ter lutado contra um adversário tão forte.

Isso, somado ao fato de que as memórias envolvendo a Sera e o Victor talvez tenham vindo antes que o necessário acabaram diminuindo a tensão e a “qualidade” dessa luta como um todo. Não vou negar que gostei de ver o passado dos dois e sua relação, mas acho que tudo poderia ter vindo de uma vez só.

No fim Kelvin ganhou mais uma companheira, a filha do último Lorde Demônio, Sera. Ainda não vimos suas habilidades, mas creio que ela deva ser uma ótima adição (visto que seu professor era bem forte). Resta saber agora quais serão os próximos passos desse grupo nada comum.

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