Parallel World Pharmacy (Isekai Yakkyoku) é um anime isekai do estúdio Diomedéa que adapta a light novel escrita por Liz Takayama e ilustrada por keepout. Segue abaixo a sinopse extraída da Crunchyroll (o streaming oficial do anime).

 

“Yakutani, um pesquisador da área farmacêutica, reencarna em outro mundo, onde existem poderes e magia, mas o conhecimento médico é bastante limitado.”

 

Mais um isekai de farmácia em que ninguém coloca crédito no celular. Isso está errado? Está certo? Eu acho que o importante para o isekai hoje em dia é divertir, doa a quem doer, e aqui é estreitamente necessário que alguma parte do corpo doa, convenhamos.

Enfim, um trauma de infância motivou o protagonista a seguir carreira na farmacêutica. O problema é que, para quem dedicava sua vida a curar os outros, é triste, mas não incomum, que ele tenha cuidado tão mal de si. O Japão é meio doente mesmo…

Isso o desqualifica como curandeiro? Eu acho que não, ainda mais quando se reencarna em um mundo de fantasia, em uma família de curandeiros e se tem praticamente os poderes do deu das drogas. Das drogas boas, não usem drogas, por favor.

Farma deve ter Elen (sua sensei charmosa) e Lotte (sua secretária direta fofinha) ao seu lado em sua empreitada para construir a Pague Menos do mundo de fantasia usando seus poderes apelões, como o sharingan da cura e sua mana que beira ao infinito e além.

E nisso o que podemos comentar de interessante sobre o anime? Que dentro da proposta, de contar uma vida em outro mundo em prol de realizar um propósito (ainda que não exatamente o que ele tinha na outra vida) esse isekai até que se sai bem.

Porque todos os elementos para que ele se dê bem no que quiser fazer estavam lá nessa estreia, sendo apresentados um a um e de maneira a contribuir para o conhecimento daquele mundo tanto por parte do protagonista, quanto por parte do público.

Isso tornou a estreia bem pouco interessante para mim, ainda que divertida, mas, por exemplo, gostei da censura que ele sofre por conta de seu poder. É como se as pessoas temessem o que esse diferencial pode trazer para ele e para sua família de nobres.

Ao mesmo tempo, isso é o mínimo para o anime não cair na galhofa de cara, pois por outro lado, independentemente de usar tudo o que pode, ele vai atingir seus objetivos. A “graça” fica pelo conceito de farmacêutica explorado como chamariz da trama.

Digo, cair de cara, pois inevitavelmente… Aliás, o Farma não será a própria encarnação do deus das drogas? Mas ele não morreu e só teve sua mente anexada a do garoto? Esse lance do “hospedeiro” morrer no outro mundo para dar lugar ao prota é velho…

Por fim, quero ver esse isekai (meio que vejo qualquer um mesmo) muito pelo que espero de interessante sobre farmacologia vindo dele. Farma (ex-Yakutani) vai doutrinar a medicina no outro mundo? Quem não gosta de isekai eu nem preciso dizer, né?

Até a próxima!

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