Bom dia!

Em animes de ação ou aventura em que há risco de vida real alguns personagens morrem. Não em todos, claro, abundam exemplos de animes em que há risco, mas nunca morre ninguém, nem mesmo vilões. É uma escolha, e há vários motivos para isso.

Mas em uma minoria desses animes há mortes. Raramente de algum personagem central ou um dos heróis, mas os há assim também. Mais raro ainda, morre o protagonista. Essa é uma lista de animes em que o protagonista morre.

Obviamente é tudo spoiler, então prossiga por sua conta e risco.

Ah, mas pode ficar tranquilo que não tem Túmulo dos Vagalumes na lista, ok? Você vai ficar bem.

(Não vai chegar até aqui e ficar com medinho de um spoiler ou dois, vai? 😂)

Uma morte é um evento muito grave em uma história. Embora na vida real possamos morrer a qualquer momento e pelos motivos mais banais, autor nenhum que faça isso escaparia da fúria dos leitores ou espectadores.

Procuramos sentidos para nossas vidas e, reflexivamente, procuramos sentido para a morte também. Uma morte em ficção precisa ter algum significado. Às vezes a história (não raro o próprio protagonista) nos diz literalmente esse significado, e às vezes ele é uma construção narrativa. E às vezes, mesmo com tudo isso, a gente não aceita.

As melhores mortes são aquelas bem justificadas, mas que mesmo assim não aceitamos. Refletem uma construção de personagem carismático, com o qual nos identificamos ou admiramos, com cujas mortes sofremos e ficamos enlutados.

Noutros casos, porém, achamos que a morte é muito bem merecida. Essa lista tem esses dois tipos de animes. São eles:

 

Akame ga Kill!

Akame ga Kill!

Escrito por Kiraht

Akame ga Kill é um caso curioso. Aqui nós temos uma personagem que leva o nome da obra e outros três ou quatro personagens que são considerados “protagonistas”. Sim, é estranho pois antes eu imaginava que tinha no máximo dois. Ah, logo de cara já gostaria de recomendar que não se apegue aos personagens. Só isso mesmo.

Sobre a história, aqui temos uma proposta bem interessante: os “mocinhos” são assassinos que querem derrubar um império. E ok, talvez isso não faça muito sentido no começo, mas quando você conhece melhor quem manda nesse império e o que acontece dentro dele, entende que seu fim é necessário. A partir daí nós seguimos pela perspectiva de Tatsumi, um rapaz que por um acaso do destino entra para esse grupo de assassinos, chamado Night Raid.

Com 24 episódios a obra consegue apresentar o começo, meio e fim dessa jornada sangrenta e sem muitas glórias. A partir do episódio 18 a história do anime acaba indo por uma rota original com relação ao mangá, mas ainda assim ela consegue se manter interessante. No mais, o mangá foi publicado aqui no Brasil pela Panini e possui 15 volumes.

 

School Days

School Days

Escrito por Flávio

Nem sempre romances têm finais felizes. Esse, em particular, acaba em tragédia e com o público traumatizado e com muita raiva do protagonista, que apesar de tudo talvez não merecesse o fim que teve.

A história desse anime gira em torno de Makoto, que mesmo conseguindo conquistar a garota em que ele estava interessado, não se dá por satisfeito, seduzindo o máximo de personagens femininas que encontra pela frente.

Enfim, o forte desejo sexual do protagonista não só o fez cair em desgraça como causou consequências sérias para a namorada traída e a amiga de infância que se tornou amante.

 

Banana Fish

Banana Fish

Escrito por Fábio “Mexicano” Godoy

Banana Fish é um anime ambientado no submundo de Nova Iorque, entre gangues, mafiosos e conspiradores do governo americano. Não é de se espantar que pessoas morram nesse ambiente. Muitas pessoas morrem. Uma delas, ao final do anime, é um de seus protagonistas.

Eiji é um jovem japonês que viaja para os EUA como assistente de fotógrafo, tentando descobrir qual a sua vocação. Lá ele encontra Ash, um jovem americano que nunca teve escolha. Uma amizade forjada no silêncio dos tiroteios e a uma investigação sobre uma droga mortal que cria assassinos sem mente compõem um thriller violento e humano.

O mangá de Banana Fish está disponível no Brasil pela editora Panini e o anime na plataforma Prime Video.

 

Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu

Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu

Escrito por Kiraht

Re:Zero é um isekai que assim como vários outros, o protagonista é um cara que deu azar (ou sorte, depende do seu ponto de vista) ao ser transportado para um novo mundo. Mas aqui ele não é super forte, não tem um harém e nem ganhou poderes absurdos. Aliás, dá até para considerar que ele é bem azarado, afinal, pouco depois de chegar nesse novo mundo ele acaba se metendo em alguns problemas que parecem grandes demais para ele lidar.

Na história nós seguimos Natsuki Subaru, um jovem que após conhecer uma menina diferente, jura protegê-la de tudo e todos. Porém, mal sabia o infeliz que essa garota tinha uns assuntos bem complicados para resolver. Após certos eventos, ele percebe que possui uma habilidade incomum: o retorno da morte. Com essa habilidade, após morrer ele recebe a chance de voltar ao passado e evitar que certos incidentes ocorram, afinal ele mantém suas memórias.

Atualmente a obra possui duas temporadas de 24 episódios, filme e OVA, quase tudo disponível no Crunchyroll. Ou seja, caso goste, não vai faltar episódio para você maratonar. Além disso, aqui no Brasil temos a light novel sendo publicada pela NewPop e o mangá sendo publicado pela Panini.

 

Cowboy Bebop

Cowboy Bebop

Escrito por Tamao-chan

Através de uma trama conduzida ao som de jazz bebop, a história de Cowboy Bebop é desenvolvida, criando um ritmo de muita ação e caçadas pelo espaço. Cada personagem tem sua história e seus objetivos pessoais, enquanto aceitam pegar todo o tipo de bandido que há por aí.

Os caçadores de recompensas, conhecidos como “caubóis”, não têm um segundo de paz. Spike que o diga, protagonista que se enfiou em missões perigosíssimas, mas sua morte ao final do anime tem mais a ver com sua vida antes de se tornar um caçador de recompensas do que com os perigos das missões.

Cowboy Bebop é um anime original e está disponível no Crunchyroll.

 

Comentários