Jojo’s Bizarre Adventure: The JojoLands é a nona parte da magnum opus de Hirohiko Araki, serializada na revista de demografia seinen Ultra Jump. Segue abaixo a sinopse desse arco do mangá.

 

“Dua Lipa é a cantora em alta, e Covid ainda é uma grande preocupação. Nesta ilha, vive um garoto de 15 anos chamado Jodio Joestar. Vivendo com sua família, ele atua como traficante de certas substâncias ilegais. Um dia, sua empregadora vem e mostra uma excelente descoberta: uma pessoa japonesa chegou ao Havaí com um diamante no valor de mais de seis milhões de dólares. Normalmente seria impossível roubar, mas para alguém com um stand… Esta é a história de um garoto e sua busca para se tornar rico.”

 

Você também notou? O nome do protagonista dessa parte é Jodio, “Jo” de “Jojo” e “dio” de “Dio.” Coincidência? É óbvio que não. Isso significa que o Dio vai aparecer nessa parte? Talvez. A única certeza que o piloto nos deu é de que Jodio é o anti-herói que essa saga precisava.

Enquanto o Giorno de Vento Áureo queria parar o tráfico de drogas a todo custo, o Jodio de The JojoLands trafica sem cerimônia e melhor, também comete outros crimes. Não que ansiasse por um Jojo “bad boy,” mas era o tipo de personagem que estava em falta na franquia.

Além disso, como não gostar da Dragona e dos outros personagens? Sei que poucos foram apresentados, mas já deu para ver alguns Stands bem interessantes e, claro, fica o destaque ao Brojo da vez, ou seria Sisjo? O Araki fez a primeira personagens trans oficial ou ele é crossdresser?

Não sei e, na moral, o que quer que seja é daora, pois Dragona tem um design estiloso, um Stand interessante e é um bom irmão mais velho para o Jodio, os dois se dão muito bem. Jojofag que pilhou por ser homem e parecer mulher que se retire do fandom, já vai tarde…

Jojo nunca foi um mangá careta, nem preconceituoso, muito pelo contrário, ainda que sim, valha o puxão de orelha no Araki por ter colocado Dragona em “maus lençóis” tão caricatos já no primeiro capítulo. Por outro lado, não é que a situação foi divertida (a sua maneira)?

Foi meio jocosa e bizarra, mas é Jojo, né. Além disso, se a ideia era mostrar que eles matam fácil quem se coloca em seu caminho, acho que funcionou. O capítulo nos apresenta a poucas situações, mas que são o suficiente para pintar os protagonistas como tudo menos mocinhos.

Digo, em outros Jojos eles seriam os vilões, apesar de, convenhamos, o Giorno da parte 5 não ser nenhum santo… A diferença reside nos limites morais de um em comparação ao outro e não só isso, na ausência de “motivação nobre” do usuário do November Rain.

Jodio quer, e vai se tornar, milionário e para isso não deve medir esforços, mas com certeza veremos uma jornada de amadurecimento de princípios por parte do protagonista (ou ao menos é isso que eu espero). Só o tempo dirá para onde a história vai, só sei que será bizarro.

Não vou me aprofundar em comentários sobre os Stands, no máximo dizer que gostei de seus visuais e poderes, mas claro, ainda faltaram explicações maiores, que devem ser dadas no roubo do diamante. É uma pena que o mangá seja mensal, por outro lado, cada capítulo é maior.

Por fim, indico essa parte 9? Sim, e para todos, afinal, ainda que você só tenha visto o anime ou não conheça nada de Jojo e perca as “referências,” dá para entender tudo tranquilamente. Cada história funciona por si só e essa tem todos os mecanismos bizarros essenciais.

Até a próxima!

Comentários