Chainsaw Man – ep 3 – Peitos de gato
Você também ficou com a impressão de que os animadores do MAPPA amam a Makima? A cena inicial com ela foi muito bem animada, destacando sua expressão um tanto mórbida ao olhar para os subordinados trapalhões, dois cães que começaram a se lamber nesse episódio.
“Miauzin” foi de fud*, nessa o tradutor acertou rude. Mas claro que o melhor de tudo foi a resposta cara de pau do Denji a proposta indecente da Power, a qual, como bem vimos nesse mesmo episódio, ela não imaginava que se concretizaria. Power só quer saber do Miauzin…
Vendo como os humanos são, não a julgo, como também não julgo a forma que ela usou o Denji esse episódio. Como, aliás, ele também quis usá-la para atingir seu próprio objetivo. Os dois se conheceram literalmente naquele mesmo dia, como seriam amiguinhos?
Contudo, não é como se a relação deles não tivesse evoluído. Diria que é justamente ao passar por umas m*rdas juntos que os dois devem se aproximar e virar amigos, como o Denji ainda não imagina ser possível. Sim, mesmo com ele secando os peitos dela toda hora.
Chainsaw Man é uma história bem zoeira, não vejo como um problema a momentânea motivação ecchi do “herói,” pois chega a ser óbvio que não vai ficar só nisso de acordo com a evolução do Denji, que ainda está amarrado a seus desejos mais primários, em parte ainda não saciados.
E isso já vimos sutilmente nesse episódio com o breve trecho em que ele lembra da vez em que se desencontrou com o Pochita e usa essa lembrança para se compadecer com a angústia que a Power estava sentindo até aquele momento. E o mais daora? Ela faz o mesmo.
O morcegão engole o Miauzin e ela vira para o Denji e fala que o entende, assim germinando em ambos algo que é bem importante quando convivemos em sociedade, que é a capacidade de entender, respeitar e combater a dor do outro. O primeiro passo para a amizade?
Eu creio que sim, como creio que, mesmo claramente mantendo uma base em CG, a animação de CM está ótima. A composição das cenas sempre está bem encorpada, com tudo preenchido e bem consistente. E a cena de ação final teve momentos fluídos e consistentes também.
Não sei porque o Denji e a Power têm o “sangue ruim”, mas para quem prefere sangue de crianças e virgens imagino que sangue de demônio misturado com sangue de humano não pode ser apetitoso, né? Aliás, apesar de caricato, não desgostei do filho do Batman.
É o tipo de demônio ideal para esses primeiros episódios, em uma situação que claramente só existiu para estreitar os laços entre os protagonistas e tá tudo bem que seja assim. Eventualmente devemos ver o mesmo rolando com o Aki e o Denji, com a Power a tiracolo.
Por fim, uma ED por episódio foi outra ideia muito daora mesmo, algo que agrega a essa percepção que tive de que a intenção do MAPPA é promover uma experiência única a cada semana para o telespectador. Ter só 12 eps ajuda a deixar esse gostinho na boca também.
Mal posso esperar para ver os cachorros da Makima morderem a mão da heroína de voz doce, mas malícia azeda. Vi gente questionando a Tomori Kusunoki como voz da chefinha e só posso rir, ela tem a doçura de uma demônio pronto para dar o bote, só nos resta saber quando.
O futuro é pika!
Até a próxima!