Beast Tamer (Yuusha Party wo Tsuihou sareta Beast Tamer, Saikyoushu no Nekomimi Shoujo to Deau) é um anime do estúdio EMT Squared que adapta o mangá/a light novel escrita por Suzu Miyama e ilustrada por Moto Shigemura (mangá) e Hotosouka (light novel). Segue abaixo a sinopse extraída da Crunchyroll (o streaming oficial do anime).

 

“Rein é um domador de feras que lutou ao lado do Herói para derrotar o Rei Demônio, até o dia em que seus colegas decidem expulsá-lo do bando. Ele então decide se aventurar sozinho, quando encontra uma garota chamada Kanade sendo atacada por um monstro. Rein tenta salvá-la, mas a garota derrota o monstro em um só golpe, revelando-se membro da Tribo dos Felinos Espirituais, uma das raças mais fortes do mundo! Rein então decide “domar” a garota, firmando um contrato com ela, e os dois partem em uma jornada. Mas a força estrondosa da garota-gato não passará despercebida por muito tempo…”

 

Beast Tamer não é um isekai, mas parece quando o protagonista demonstra desconhecer que as características de seu poder diferem do padrão (ao menos do que sua companheira de viagem dá a entender que é o padrão), mas ele começou mesmo foi parecendo com outro anime.

Todo o trecho inicial, focado na expulsão de Rein da party dos heróis, lembra um pouco Shin no Nakama, a diferença é que lá apenas um hostilizou o protagonista e o expulsou do grupo, aqui foram todos. Isso significa que ele vai procurar se vingar? Felizmente, não.

Infelizmente, não é como se ser um slice of life seja garantia de entretenimento também, pois foi tudo o que essa estreia deu a entender que o anime será, a questão foi que eu não me diverti muito. Talvez por que assisti o episódio morrendo de sono? Talvez.

O principal para mim foi a questão da dominação do protagonista, que tenta dominar um ser supremo (tratados por ele mesmo como uma raça superior) e é bem-sucedido, em uma situação distante de qualquer urgência ou justificativa lógica para tal contrato.

Eu entendi que a Kanade foi com a cara do Rein, se duvidar se apaixonou, mas sério que ao ponto de se deixar virar “bichinho” dele? Além disso, o que ela ganha com esse pacto? Ele ganha um ser inteligente e forte que ele pode controlar, é isso ou EU perdi alguma coisa?

Além disso, a OP e a ED dão a certeza de que será um harém, então ele vai dominar outro ser inteligente mais de uma vez, retornando a essa questão problemática que pode não ser equiparada a escravidão devido ao consentimento, mas é problemática sim!

Repito, nada justifica as ações dela. E se ele fosse um pilantra querendo se aproveitar da inocência da garota? Ele não é, mas se apoiar nesse bondade e inocência incólume de personagens a fim de amarrar uma premissa no mínimo delicada é bem tosco.

Por fim, admito que tecnicamente não foi um anime ruim, as expectativas para ação não me parecem altas (o que deve corroborar com a ideia de ser mais slice of life/romance) e a interação dos protagonistas foi okay nessa estreia, melosa demais talvez, mas, né…

Ela foi bem “receptiva” a ele e vice versa. Aliás, que bela forma de sair da fosse após ser demitido, né? Encontrar aleatoriamente uma “waifu suprema” e formar uma party cheia de waifus supremas no futuro. Se derem contexto a sequência talvez eu “engula”, talvez.

Até a próxima!

P.S.: Pelo menos a Kanade é uma fofa, toma aí uma overdose dela.

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