Então a Makima era adestradora e a gente não sabia? Zoeiras a parte, nesse segundo episódio tivemos a apresentação de novos personagens, a revelação de alguns detalhes desse mundo e o Denji com um novo objetivo… Quem não chora não mama, tô errado?

Não, o Denji se “apaixonar” pela Makima pro causa de uma gentileza boba não me soou nada artificial. Por quê? É uma máxima que ainda devo repetir algumas vezes em meus artigos. Quando você não tem nada, qualquer coisa é muito. Tô errado? De novo, não.

Mas sabe o mais legal de tudo? É que a Makima claramente trata o Denji de forma conveniente, como ferramenta, mas é ela, com seu olfato quase canino, que nota o cheiro do Pochita dentro dele. Quem é o cãozinho agora? Aliás, nariz de cão e malícia de gato, né?

Porque está na cara que ela falou que o Denji era seu tipo ideal só para enervar ainda mais seus sentidos, fazendo o protagonista obedecê-la pela devoção, não pela razão. Ainda assim, os detalhes revelados depois claramente vêm para dar algum cagaço nele também.

Denji está nas mãos da Makima e não veria outro cenário para ele mesmo se fosse mais “exigente.” Por quê? Porque se ele se rebelar será tratado como demônio e executado. Aliás, é justamente aí que repousa o “diferencial” do trio, como de toda essa “divisão experimental…”

Que tem um humano em uma posição estratégica, o Aki, o qual me lembra muito um protagonista padrão de battle shonen, o carinha que quer se vingar dos caras maus, enquanto o Denji seria o amigo pervertido que só quer pegar nums peitinhos (literalmente falando).

Ver dois cabaços brigando por uma mulher que é areia demais para o caminhãozinho deles (e parece cilada) foi muito engraçado, mas um momento compreensível de apresentação de dois marmanjos que vão ter que se tornar “parças” a partir de agora.

Como também achei compreensível, até positiva, a falta de explanação do mundo. De onde vieram os demônios? Como os humanos se organizaram a partir disso? Tudo isso perde importância vendo a situação do Denji e sua “ignorância” sobre muitas coisas.

Com o tempo esse universo pode ir se explicando naturalmente, através do que já aprendemos pelos olhos do Denji nesse episódio, mas também através de maiores revelações acerca da função da divisão experimental e a vingança do Aki, por exemplo.

Seguindo no tópico da interação dos dois, não foi divertido a explanação profunda do Denji sobre o motivo de não matar o demônio de forma cruel ter sido jogada no lixo por causa das revistas eróticas? Ao mesmo tempo, será que não dá para aceitar ambas as motivações?

Chainsaw Man acerta ao abraçar o estereótipo de protagonista tarado de ecchi e equilibrá-lo com o de protagonista sofrido porque dá para ser ambas as coisas ao mesmo tempo. Além de que, pensa aqui comigo, não é daora o Denji ser uma espécie de página em branco?

Querer achar o One Piece ou exterminar todos os Titãs é legal, mas é bem menos crível que um adolescente querendo vida boa e sexo, né? E o melhor, ele já elencar outro objetivo ao seu escasso cardápio vai fazendo um sentido de ambição crescer no personagem.

E nós devemos acompanhá-lo nessa aventura, em que ele deve não só definir ambições, como também adquirir uma noção maior e melhor de si. Só assim o Denji terá noção de seu real valor e não se deixará ser usado, como claramente está sendo usado pela Makima.

Quem já não parece estar usando-o (talvez para se dar bem na firma) é a Power, a waiu de chifrinhos que já chegou chegando, mas ainda vai mostrar a que veio. Será que ela realmente espanta outros Infernais ou só estava zoando? E a arma dela, não é estilosa?

O Fujimoto não é otário, ele sabe que garotas com esse perfil (pelo menos quanto ao visual) são um chamariz irresistível para a otakada. Quando a real personalidade dela, a conheceremos melhor nos próximos episódios, que, com todo resPEITO, estou hypado para ver.

Sim, foi um episódio simples para apresentar os co-protagonistas e mostrar um pouco mais do mundo, mas ele foi muito divertido e zoeiro. Ainda assim, é sério, dá para entender a fixação do Denji por peitos, afinal, ele ainda está na base da pirâmide de Maslow…

O futuro é pika!

Até a próxima!

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