Psycho-Pass 2 – ep 3 – Alguns reencontros
[sc:review nota=5]
O vilão coloca um pouco mais as suas garras de fora. Enquanto isso, parece que os mocinhos ainda estão bastante perdidos. Preferem acreditar na verdade conveniente que o sistema Sibyl pode atestar. Mesmo a Tsunemori parece estar duvidando de si mesma. Enquanto isso conhecemos um pouquinho mais os novos personagens, e um antigo personagem volta a aparecer (não, não é o Kogami ainda, infelizmente). Nesse episódio várias coisas desconexas entram em movimento, e ao final parece que a próxima grande jogada de Kamui pode estar começando. Será que ele quer continuar capturando inspetores? Será que ele ainda tem interesse especial na Tsunemori? Por quê?
Começando com o vilão, Kamui, ele retirou cirurgicamente um dos olhos da inspetora Shisui, aquela que foi sequestrada no primeiro episódio. Ele diz claramente precisar do olho de uma inspetora. Será essa a forma dele andar por aí sem ser notado? Impersonando outras pessoas tomando seus olhos? Isso serve para andar em lugares públicos e em meio a multidões, mas não para entrar sem deixar rastros no quarto da Tsunemori. Tem mais algum truque aí. E qual será o objetivo final dele? Se Makishima queria destruir ou expôr Sibyl, Kamui quer o quê? Ao limpar as matizes das pessoas, talvez ela queira apenas tornar o sistema inútil. Não dá para deixar de reparar também que ele sempre chora quando fala em limpar a matiz alheia. É apenas um traço de psicopatia ou ele revive uma memória trágica?
Tsunemori tem certeza que não foi ela quem escreveu na parede do próprio quarto, mas mesmo assim vai consultar Saiga (o psicólogo da primeira série, especialista em perfis criminais), que agora está preso, e o pergunta se ela parece sã. Foi uma pergunta retórica ou ela realmente está duvidando da própria sanidade? A inspetora Shimotsuki continua achando que a Tsunemori está errada em sua abordagem e parece sentir necessidade de afirmar isso para si mesma (ou para os telespectadores, para que fiquemos sabendo que ela discorda da protagonista). Tsunemori na verdade não faz muito nesse episódio, anda de um lado para o outro, conversa com algumas pessoas, mas sua investigação não sai do lugar.
Enquanto isso, Aoyanagi depois de uma conversa com Ginoza recebe uma ligação de Shisui, ao mesmo tempo em que Shimotsuki saiu para atender uma ocorrência. Bom, para mim era bastante óbvio que Aoyanagi estava sendo chamada para uma armadilha, e se eu me importasse com ela (até agora ela só soube ser antipática) teria até ficado apreensivo com isso. Tanto Aoyanagi quanto Shimotsuki foram lidar com malucos aliciados por Kamui, mas enquanto Shimotsuki não teve problema algum para capturá-lo, Aoyanagi enfrentou um velho cuja matiz estava clara e não pôde fazer nada, sendo subjugada e espancada. O episódio termina assim, e sei lá o que será dela.
A essa altura está difícil fazer qualquer previsão. Eu cheguei a achar que a Tsunemori iria espatifar-se, mas não tenho mais certeza disso agora. Claro, se pessoas próximas a ela continuarem sendo capturadas isso se torna uma possibilidade, e a Aoyanagi parece estar na fila para ser capturada ou mesmo morta. Um dado solto à toa no episódio e que pode vir a ter relevância é o fato de que Tougane, um dos novos executores, já teve a mais alta matiz já registrada por Sibyl. Isso foi devidamente acobertado e ele parece sob controle agora. Sibyl confia na Tsunemori para saber dessa informação e observar o executor, que pertence à família do laboratório farmacêutico onde o primeiro inimigo (Kitazawa) trabalhava, e isso também parece ser relevante para a história. E não sei, mas esse Kamui não me conquistou como vilão também.
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