Por que a Cayna adotou a Luka? Porque ela tava de bobeira e gostou da menina. Então sim, era óbvio que nesse episódio ela apresentaria a criança para o resto da família e amigos, como faria toda mãe babona com a cria recém-nascida. Por sorte, essa já “nasceu” grande.

Na altura em que esse artigo vai o ar já deve ter saído o último episódio do anime. Não optei por fazer um artigo duplo porque acho mais gostosinho e tranquilo acompanhar Leadale passo a passo. O anime está acabando, o que ele deixará de bom na sua memória?

A Lonti gamou no Roxilius e não a julgo, ela está na idade de corar por rapazes bonitos. Até a Cayna faz isso, apesar de que foi para um fuckin’ homem-dragão. Mas isso não foi o mais interessante no encontro com a Mai-Mai. Você percebeu o que eu percebi?

Não notei se a Luka vê a fadinha, mas ela nota o assistente da Cayna. O que isso significa? Que ela é uma jogadora? Eu não lembro, mas são só jogadores que podem ver essas criaturinhas do sistema? Com a fadinha é assim, não sei se o mesmo vale para o assistente.

Em todo caso, seria bizarro se no último episódio ela revelasse não ser nativa daquele mundo ou pior, ter uma identidade diferente. Seria um plot twist interessante, mas estranho. Prefiro que ela siga sendo a irmã mais nova de uma família de cinco para lá da estranha.

Saindo da simpática Mai-Mai e indo até o espalhafatoso Skargo e o envergonhado Kartatz, tirando toda a zoeira já conhecida com o primeiro, pontuo uma coisa que ele falou que é muito pertinente. A Cayna literalmente criou os três, eles serem como são é “culpa” dela.

Já a Luka é diferente e isso abre um leque de possibilidades outras. Mas como o anime aproveitará isso, claro, se o fizer? Não faço ideia. Acaba que as chances de a essa altura o anime ainda se aprofundar em qualquer questão beiram a zero. Não espero muito disso, não faz sentido.

Então sim, por esse lado o encontro com o Kartatz foi bem bacana, afinal, proporcionou a inusitada cena dos três acariciando a cabeça um do outro e situou ainda mais a garota entre aqueles que serão sua família dali em diante. A Cayna visitou até os parças hahaha.

Inclusive, a cena dela na loja do Elineh foi bem divertida tanto pela propaganda descarada (mesmo com censura) do Amazon Prime, o serviço de entregas e streaming da Amazon, como pelo encontro com sua esposa. A Cayna é respeitada pela sua “fama”.

A carroça ganha ficou como lembrança de uma de suas aventuras e simbolizou isso, a marca que ela vai deixando nas pessoas, o que atrai uma atenção indesejada, mas também a diverte e até ajuda em seus próprios objetivos. A vida é feito disso, é vivida com outras pessoas.

Seguindo junto a trama, a invocação da Roxine deu uma agitada no ambiente familiar que a Cayna está tentando estabelecer, além disso ter facilitado a adaptação da Luka a esse novo cenário, o que foi bom já que a Cayna também buscou se aproximar da garota.

Gosto da forma de pensar dela, ela não quer mimar a menina, mas não acha que ela pode se virar sozinha. A chave de tudo é o equilíbrio e nesse caso ter duas pessoas para ajudar me parece uma forma mais segura de fincar raízes e criar um ambiente familiar saudável para a Luka.

A garotinha não demonstrou tanta personalidade assim (compreensível dado o contexto), mas fez o suficiente para a conhecermos um pouco, não que eu precisasse disso para esperar que ela se desse bem com a Lytt, a outra garotinha que segue a Cayna fielmente.

Por fim, o dia a dia da aventureira promete, pois ela está cercada ou de esquisitões ou de pessoas bem espertas para “caipiras”. A Mimily mesmo encontra seu espaço ao ouvir o conselho perspicaz da Lytt, o tipo de coisa que dará orgulho a qualquer MEI que assistir o anime.

Não sou MEI, mas sou meio zoeiro, então mal posso esperar pela ressaca da Cayna, e ainda mais pelo que virá depois, que é o cotidiano em seu novo lar, o qual deve se revezar com as quests. Como ela as conciliará com a criação de uma criança? É pagar a Crunchyroll para ver.

Até a próxima!

*MEI = MicroEmpreendedor individual

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