Souma está cada vez mais focado em “finalizar” assuntos antigos que Albert, o antigo rei, tinha deixado em aberto. Dessa vez, o assunto dos refugiados foi o alvo.

De todos os assuntos até agora o de menor importância era o dos refugiados. Não tem um impacto social, na popularidade do governo e na economia não há ganhos significativos num primeiro momento. Aliás, ajudá-los talvez seja um prejuízo e manter a situação como está é pior ainda.

Mas isso não muda o fato de que é necessário resolver isso o quanto antes. O comércio de escravos pode visar essa galera e pior, outros crimes podem aumentar a frequência e com isso a segurança pública do Reino iria por água abaixo.

A solução inevitável para ambos os lados era resolver essa questão e as ideias de Souma eram aceitáveis ao menos. Aliás, diria que elas eram simples e diretas, sem muitas promessas complicadas e com tom de ultimato.

Ou fica e aceita sua situação atual, ou vá embora pois você não é bem vindo aqui. Sendo franco, a proposta é fácil de aceitar e desde o início há várias facilidades para todos, independente da escolha.

Se for embora, você não terá que pagar nada pela estadia ou sofrer algum tipo de consequência. Claro, se tivesse algum tipo de penalidade nem faria sentido prover ajuda para esses refugiados para começo de conversa.

Ao ficar, você terá um lugar para morar e como Souma disse: não passará fome ou frio, desde que faça sua parte, claro. E fazer a sua parte seria apenas trabalhar em prol da pátria que te acolheu. Sim, parece mais complexo do que realmente é.

Essa questão de gratidão pelo Reino pode até parecer meio profunda demais, porém, é bem fácil de entender o pensamento do Souma. Aliás, é fácil de entender o porquê ele optou por isso ao invés de seguir o que o Império fez.

Como ele ressalta, a prática do Império é um mero empréstimo que eles fazem para que os povos façam o trabalho que eles não querem se dar o trabalho de desenvolver. Além disso, os frutos de todo esse trabalho poderão ser do Império por um custo baixíssimo.

Já Souma está dando uma oportunidade. Tudo o que virá disso depende quase que exclusivamente dos indivíduos. Eles vão fazer parte do Reino e trabalhar em algo que vai beneficiar os dois lados. O Reino vai atuar em conjunto, afinal, é um local de seu interesse e no final das contas, quem quiser sair não vai sair perdendo.

No tocante aos descendentes isso permanece ainda mais fácil. O Reino não terá problemas políticos que poderiam evoluir para algo problemático e as gerações futuras poderão desfrutar desse acordo.

Inclusive no meio dessa discussão houve um questionamento para o Souma sobre ele não entender. Teria sido interessante ouvir o que ele tem a dizer sobre essa mudança de realidade e de vida. Houveram raros momentos em que tivemos algum desenvolvimento disso.

Mas ok, não é como se houvesse um grande problema nisso. Problema mesmo teria sido se o bebê que estava para nascer tivesse morrido. Foi algo meio aleatório e talvez tudo aquilo foi apenas para que a Liscia cutucasse o Souma, chamando ele pra ação.

Infelizmente ele recuou novamente e com isso teremos que aguardar mais um tempo até ele tomar alguma atitude. E isso não deve acontecer agora, na segunda temporada. Inclusive ela está acabando e até agora não tivemos nenhum evento “grande”.

Se considerarmos que na primeira temporada houve a guerra contra Amidônia e o conflito com os 3 generais, agora não temos a menor perspectiva de problemas pelo horizonte. Ainda temos 2 episódios e espero que o final seja interessante apesar do pouco tempo que vai ter para mostrar a que veio.

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