Esse foi um episódio bem interessante, que soube levar o mistério com calma e sem grandes exaltações. Bem, isso até o final, porque lá as coisas “esquentaram”, se é que me entende. Mas antes de falar do final, voltemos ao início.

Moriarty não virou (ainda) um vilão como eu imaginava, muito pelo contrário, ele se tornou um herói. Sem dúvidas ele foi o grande nome desse episódio. Mas Sherlock também teve uma grande importância, mas dessa vez não como detetive, e sim como pessoa.

O episódio de hoje teve uma relação com um crime já decifrado, porém, o que realmente parece muito estranho é a relação desse caso com os últimos que estão acontecendo. Tanto o conhecimento do Moriarty sobre a identidade das criminosas, quanto a relação que garotas normais, um tanto maníacas é claro, mas ainda assim comuns, teriam sobre aquele número misterioso que provavelmente está ligada a trama central, que por sua vez está ligada a 7° prisão. E adivinha, que por sua vez está ligada a Moriarty. Sim, ele está no centro de tudo.

Confesso que ainda que tenha achado bem idiota algumas cenas e ideias desse episódio, como a revelação do caso e o próprio caso que pareceu bem forçado, eu ainda gostei bastante da atmosfera que está se formando e da narrativa. Além da clara construção de personagens que está acontecendo, tanto do Sherlock quanto do Moriarty.

Aquela cena das garotas pegando fogo foi muito boa, principalmente pela forma como Moriarty reagiu a isso, ou melhor dizendo, que não reagiu. Melhor ainda foi a reação do Sherlock, que eu confesso não ter entendido o motivo dele ter se desculpado anteriormente. Mas ele mesmo não sabe o motivo, como ele mesmo diz, ele só “sentiu” que aquilo era o que ele precisava fazer.

E no final tivemos a revelação ao público sobre a ligação de Jack e Moran. O prefeito ao meu ver será de certeza um vilão, e o Moriarty também parece seguir esse caminho. Ainda que sejam pai e filho eu não sei dizer se ambos seguirão o mesmo caminho ou caminhos opostos. Nesse último caso Moriarty ainda pode na verdade se virar contra o pai, e então Moran ser o vilão dessa segunda parte do anime.

Muitas coincidências…

Mas é muita coincidência o Moriarty estar encontrando todas essas pessoas que conhece (tanto que ele fala os seus nomes) e as estar influenciando de alguma forma que acabem por se suicidar. Tudo parece coincidência demais. O roteirista pode ter forçado isso na narrativa, ou o que é mais provável, pode ter dedo do Moriarty nesses encontros “inesperados”. Foram em dois episódios seguidos, veremos como será nos próximos.

Por fim tenho que destacar que ainda que o Moriarty tenha influenciado essas pessoas, elas só parecem reconhece-lo após ele revelar seus nomes para elas. Isso me parece bem estranho, e deixa tudo ainda mais misterioso.

Mas antes de ir tenho que citar a reaparição da Irene Adler. Temos que destacar a pequena participação que a personagem fez, pequena porém muito importante. Eu já estava achando que ela não iria mais aparecer no anime, então foi legal dar uma lembrada sobre sua existência. Ainda que ela não volte a aparecer vai ficar implícito de que ela ainda está lá, em algum lugar daquele mundo, daquela obra.

É só isso mesmo, até mais!

  1. 8020463890…Hmmm…
    Não, não está a um Google o significado deste conjunto de números…Fóruns ao redor do mundo ainda não decifraram…Fica o desafio a um valoroso espectador de KS….

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