No episódio anterior Rachel traiu Bam. Talvez não fosse uma atitude muito esperada, mas ainda assim, aconteceu. E o episódio final serviu para mostrar tudo o que levou ela a fazer aquilo num momento onde ele tinha acabado de salvar os dois e consequentemente garantido a vitória no teste. E ainda que não tenha tido os elementos que vemos em episódios finais, ainda assim foi um fechamento interessante.

Desde o começo nós acompanhamos Rachel e Bam (com foco nele, obviamente) e assim que eles entraram na Torre, conhecemos uma faceta diferente da Rachel. A verdade é que vendo esse episódio, a impressão que ficou sobre ela é que ser próxima do Bam nunca foi uma escolha, algo que ela gostasse e sim, o que havia restado. Seu objetivo sempre foi a Torre e na primeira oportunidade que teve, agarrou com todas as forças. 

Mas assim como ela nunca quis o Bam, a Torre nunca quis ela. Rachel está ali por conta do Bam e por mais que tenha um ódio tosco dele, é essa a realidade que vai enfrentar do começo ao fim. Ela é fraca, despreparada e não tem boas perspectivas de melhora no futuro. No fim, a única coisa que poderá levá-la longe é a sua ambição de fazer o que for preciso para subir até o topo… ainda que isso tenha uma eficiência limitada.

A morte de Bam foi obviamente lamentada por todos, afinal, ele era querido por cada um que fazia parte do grupo (dos relevantes, claro). Felizmente isso é temporário pois Bam ainda está vivo e com isso, um reencontro é questão de tempo (alô segunda temporada). Por isso, vai ser legal ver o que vai acontecer agora que eles tomaram rumos diferentes, ainda mais o Bam que está junto daquela personagem misteriosa. 

A verdade é que agora pairam mais dúvidas do que conclusões sobre o futuro dos personagens. É notória a insatisfação de Kuhn com Rachel e provavelmente ele não acredita nela em absolutamente nada. Por outro lado, ela também não deve ter planos de aproveitar a boa vontade de todos e subir às custas daquele grupo. Convenhamos, na primeira oportunidade que ela tiver, vai dar o fora dali e tentar usufruir da bondade de outro grupo.

Aliás, seria interessante ver como seria essa dinâmica tendo um peso morto no grupo. A Torre não é para amadores e todos os andares possuem os mais diversos desafios que mesmo para eles, que são um grupo competente, serão difíceis de completar. Eu entendo que subir a Torre com a Rachel é uma forma de pagar a dívida com o Bam, mas será que isso realmente vale a pena considerando quem é a beneficiada?

Mas enfim, ver a forma como a Rachel pensa, seus objetivos e o que aconteceu por debaixo dos panos durante todo esse tempo foi mega interessante. Sabíamos que o administrador não era flor que se cheira e ver mais uma de suas intervenções só testifica ainda mais isso. Aliás, a saída do Lero Lo também deixa dúvidas sobre suas intenções, afinal, de que vai adiantar subir a Torre atrás de respostas?

Se tem algo bem claro sobre a Torre, é que ela é cruel assim como as pessoas que almejam conquistá-la. O objetivo que Kuhn e Bam mostraram ter, são visões interessantes que eu realmente quero ver na prática (e deve acontecer a partir da segunda temporada e nas próximas, se tiver). 

Enfim, para quem se interessar pelo webtoon pode ler no próprio site do lite webtoon ou pelo app (só pesquisar webtoon que aparece). Essa primeira temporada adaptou a “primeira temporada” do webtoon (vulgo primeiro arco, “digamos” assim). Agora, é só ler do segundo em diante (são mais de 300 capítulos) e esperar pela sequência… se houver. 

  1. Rapaz, tava doido a espera desse post – o pessoal que conheço prefere mangás a webtoons então é bom de papear sobre ele com alguém hehe

    Alguns pontos sobre a temporada:

    1- Ainda bem que correram com toda a primeira temporada! Ela é dita como a pior de todas frequentemente, por ter um Baam muito fraco (e chato por ser imaturo), se eles tivessem se alongado poderiam fulminar o anime antes dele engrenar

    2- Senti falta de no final de não ter aparecido o futuro mestre do Baam com a icônica frase que fechou a temporada no webtoon (“tudo bem, eu lhe ensinarei a ser um Deus”) – não era pra ser a guia ali salvo engano;

    3- Esse capítulo foi bom para mostrar algo que ficou implícito em todos nós na temporada inteira: se os mais habilidosos sobem a torre, porque raios um moleque como o Baam pode subi-la a base da sorte? A frase que se desenha na mente de todos é “isso não é justo” e é EXATAMENTE o que move a Rachel! A Rachel ali representa aqueles que têm sonhos e esperanças, mas que, por ficarem à sombra daqueles “abençoados e escolhidos” pela torre ainda ousam buscar seu espaço ao sol, mesmo que para isso tenham de ser o mal (uma alegoria que lembra bastante a história de Lúcifér no Cristianismo inclusive)

    4- O Rak ficou muito idiotizado no anime, detestei

    5- A abertura do anime ficou maravilhosa

    6- Vem ni mim parte 2! hehe

    Abração ao pessoal do blog 🙂

  2. Bom dia Matheus!

    1 – Sim, se fosse mais longo poderia ficar maçante demais e no fim, o resultado final ficou de bom tamanho.
    2 – Eu confesso que não lembro bem como foi o final da primeira temporada no webtoon, mas acho que esse final foi interessante também. Mostrou um norte sobre como o Bam vai se portar frente aos desafios da Torre.
    3 – Essa visão é interessante sim, mas não sei, confesso que considerando a Rachel, não chega a ser isso. Ela simplesmente odeia ele e por isso, qualquer tipo de vantagem ou sorte que ele tenha, será motivo de inveja ou reclamação para ela.
    Em alguns momentos me pareceu que ela se escora nessa narrativa de “sou uma coitada e ele é o privilegiado”.
    4 – Eu achei normal, afinal, de certa forma ele é mais cômico do que assustador. Porém, acho que teria sido legal mostrar um pouco mais dele em ação.
    5 – Sim, a opening é bem legal mesmo rs (música e vídeo). O grupo responsável, Stray Kids, tem umas músicas legais.
    6 – E venha logo rsss

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