É com prazer que anuncio que a temporada de retorno de Spy x Family está aberta! Com direito a um episódio para lá de divertido e um novo personagens que pode mudar bastante os rumos da obra. Para o bem? Para o mal? Só o tempo irá dizer. E a Anya zoando, claro.

Um cão que prevê o futuro (não vou dizer vê, pois não sei se em algum momento o futuro que ele vê será mudado) é o tipo de adição feita a trama a fim de tornar a Anya ainda mais “roubada” do que já é com sua leitura de mentes. Isso é bom? Isso é ruim? Eu adorei, vou nem mentir.

Por quê? Porque pode ajudar muito o Loid em momentos de aperto, além de acentuar o drama eventualmente. E se, por exemplo, o cãozinho vislumbrar um futuro ruim para sua família e a Anya, ao lado de seus pais, tentar mudar isso? Mas sim, isso é algo para o futuro.

No atual momento, o que tivemos nessa (re)estreia foi a apresentação de uma missão que, de maneira até que bem razoável, envolveu a Anya, ao menos se pensarmos que não é estranho ela se interessar por um cão grande, fofo e com um brilho sofrido no olhar igual o seu.

Porque sim, o cachorro-bomba que lê mentes é uma experiência tal qual nossa heroína, então conectá-los faz sim bastante sentido para a narrativa, ainda mais quando isso tudo foi possível devido ao plano dos terroristas envolver o evento de doação de animais.

Sim, o evento é conveniente, eles se ligarem através dele não, como foi conveniente os terroristas serem estudantes, pois eles se enrolaram bastante quando a Anya descobriu o esconderijo, dando margem para o desenrolar que vimos ao final desse episódio.

Ver a Yor ser badass ao proteger a filha compensa um pouco as desatenções dela, que não imaginaria o Loid cometendo pelo fato da Anya ser um fator essencial em sua missão e se tratar de um espião do mais alto nível, que é também um mestre dos disfarces.

Não é porque o Loid é homem, até porque, convenhamos, é mais comuns ver pais desatentos que mães. Em todo caso, essa desatenção que dá margem a aventura da nossa pequena protagonista vem bem a calhar se for para colocá-la em um mínimo perigo.

Não que eu queria ver a Anya sofrendo, mas com certeza quero ver seus pais a salvando. Além disso, sua leitura de mentes tem que ser explorada mesmo, não apenas no ambiente da escola, mas também se confundindo (nesse caso ajudando) com as missões do pai.

Sobre pontos negativos dessa estreia, realmente não gostei da escada em CG quando a Anya foge no cachorro, mas tirando esse pequeno detalhe não tenho mais reclamações. O anime voltou no pique com o qual findou o primeiro cour, irreverente e fofo (tipo, muito).

Além disso, acho que essa ideia de reunir personagens com características bem peculiares e origens um tanto tristes acaba dando a Spy x Family um pano de fundo agridoce o suficiente para que valorizemos o desenvolvimento da família Forger, que se dá a pleno curso.

Por sorte o único projeto Apple que conheço não faz experiências com animais (no máximo escraviza trabalhadores na China), então dessa maçã podre não comerei, até porque estou ocupado demais vendo um anime para a família toda, agora com direito a pet e tudo.

Até a próxima!

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